Não era essa a ajuda que eu esperava, mas com certeza era a que eles precisavam!

“Um episódio de dar água na boca”. É assim que eu simplificaria o episódio dessa semana! A trilha sonora foi espetacular se fazendo presente em praticamente o episódio inteiro e com êxito ao passar sutilmente as emoções, bem como a quebra do momento mais bonitinho do episódio nos últimos minutos; a animação de fato é também um dos pontos mais fortes aqui, em nenhum momento eu senti algum tipo de oscilação ou alternância entre dois polos neste quesito; e bem, o roteiro do episódio fazendo algumas surpresas é com certeza a parte mais agradável aqui.

Já era evidente que a Sophie ficaria magoada por tudo que aconteceu com seu irmão, e bem, agora que ela sabe que o motivo de tudo isso foi ela, as coisas acabam piorando um pouco. Este acontecimento é totalmente verossímil, e às vezes eu chego a ter um certo dó dela como personagem, pois mesmo depois de passar por tudo que passou, ainda se mantém em pé e foca no objetivo de ajudar as pessoas e salvar quantas ela puder. Talvez Garo: Vanishing Line seja, acima de qualquer coisa, um grande ato de humanidade – sim, humanidade, porque dentre todos, ela é a mais humana, e não digo apenas em questão de ser “fraca”, mas sim como personagem. Ela sofre, chora, cai, mas alguém vai lá e diz algumas palavras e ela levanta, enxuga as lágrimas e vai atrás de ajudar mais gente.

Há algumas semanas venho falando que seria legal o aparecimento de algum aliado. Pensei em algum cavaleiro makai quando disse isso, mas bem, não foi bem isso que ocorreu. O Zaruba é de fato a melhor ajuda naquele momento, não só por ser o parceiro do Garo, mas por ter se sacrificado em nome de um bem maior. Não sei até que ponto isso é ruim para os outros espectadores, por ter a quebra do mártir que houve, mas para mim foi a melhor decisão, e de fato, foi totalmente inesperada. Eu esperava aparecer qualquer outro, menos o Zaruba.

Gina e Sword me parece um bom casal – antes de mais nada, preciso dizer que eu gosto muito de romance. Bom, não exatamente como foco da obra, mas uma pitadinha de romance no meio até me agrada bastante – a relação desses dois não foi em momento algum o foco de qualquer um dos vinte e dois episódios, mas por mais que o Sword seja como ele é, sempre deu para ver que eles tinham alguma química, e bem, antes tarde do que nunca, certo, Gina? Devo dizer também que eu adoro mulheres que têm atitudes como a que ela teve aqui. QUE MULHER. Agora, o pobre Sword não pode morrer! Ele deve um favorzinho para ela, e bem, ele precisa viver para pagar essa dívida, que com certeza ela vai cobrar depois.

No final, apesar de ter sido dominado pelo King, o Martin ainda pode ser um dos heróis, já que deu o acesso para a Sophie; ela pode salvar as almas que estão presas. Será que em algum momento ele vai sabotar o King? É algo extremamente possível já que ele ainda se encontra consciente dentro do King. E caso isso aconteça, ele vai estar um pouco mais perto do meu vilão preferido da vida (Darth Vader). É claro que estar mais perto não é estar no mesmo patamar, ele nunca vai estar no mesmo patamar do Vader, mas eu tendo a torcer para que qualquer obra que acompanho fique cada vez melhor, afinal, eu que tenho ganhos com isso.

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