Finalmente o arco que eu tanto esperava!

Desde o primeiro episódio eu esperava uma história, ou arco, voltado para falisficação de pinturas, artesanatos ou itens raros. Agora, com todos os personagens devidamente apresentados e com as relações bem trabalhadas, finalmente posso ter o meu querido arco!

Mas, vamos ao que interessa!

Holmes vai ficar o episódio inteiro junto ao Akihito. Ele apareceu no terceiro episódio, ele era o filho do meio do autor que morreu e deixou a herança, lembra? Isso foi algo que me surpreendeu, já que Holmes detesta homens igual a ele e estamos acostumados e ver a Mashiro fazendo o papel de Watson. Akihito iria fazer um seriado em um certo templo (de novo) em Kyoto, contudo ele não sabe de nada sobre o templo e informações sobre ele são extremamente necessárias para uma atuação, principalmente para a naturalidade da mesma.

Então, ele vai a Kyoto e pede ajuda Holmes, ambos acabam indo para o templo em um sábado. Holmes apresenta o lugar e conta a histórias sobre ele. O legal do personagem do Holmes é que acabamos aprendendo muita coisa da cultura xintoista. Mesmo que pareça repetitivo eles irem em templos e festivais quase todos os episódios (se eu não me engano, apenas o episódio três não envolveu templos ou festivais), o espectador é agraciado com curiosidades e informações legais sobre o Japão, principalemente sobre suas histórias antigas.

Descobrimos um pouco sobre o Sherlock, também.

O como ele tem “trauma” com mulheres, já que a única que ele realmente amou, presenteou ele com um belo par de chifres uma traição dolorosa, acaba que ele desabafa um pouco para Akihito. Mesmo o Holmes não curtindo ele, meio que rola um mini bromance entre os dois (caso não saiba o que é Bromance, pesquise no Youtube e se divirta!).

NÃO. ILUDE. A. MASHIRO!

Falando na Mashiro, o Akihito pergunta se ela é especial para ele. Holmes admite que quando viu ela chorando em sua loja pela primeira vez, lembrou-se dele quando mais novo. Acabou que isso gerou uma simpatia de Holmes por ela, sem falar que ela conseguia deixar seus sentimentos transparecerem, coisa que é bem dificil para o nosso querido Sherlock.

Ah, rola uma cena meio desconfortável para o Holmes, já que literalmente após ele dizer que tinha desistido das gurias, o Akihito se oferece para pagar o almoço dele e pega na mão dele.

Foi na broderagem, pô

Sobre o mistério desse episódio.

Nesse templo que eles foram, uma comunidade de monges recebeu uma carta estranha, dizendo que o Dragão do templo tinha sido roubado. Eles fizeram uma checagem de todas as obras que tinham dragões, mas todas estavam em seus devidos lugares.

E é ai, meus caros leitores, que o nosso “Professor Moriarty” entra em ação!

No Sherlock Holmes original, o de Conan Doyle, o principal vilão das histórias do Sherlock é o Prof. Moriarty, aqui em Holmes of Kyoto é o monge Enshu.

Holmes descobre que um pergaminho era falso e quem tinha feito tal falsificação foi o Enshu, eles discutem (tanto fisicamente, quanto verbalmete). Sabe aquele vaso falso do primeiro episódio? Foi uma falsificação feita pelo Enshu.  Suas falsificações são extremamente parecidas, se não identicas, as originais! Isso causa um grande impacto no nosso querido Holmes, já que ele não considera falsificações artes, que convenhamos realmente não é arte. Ele se despede do Sherlock com o famoso:

“Nós nos veremos novamente”

Holmes sente que feriu o orgulho de Enshu o revelando na frente dos outros monges, esses que inclusive sabiam do passado dele, que ele falsificava por puro prazer. Mas quando ele fez os votos no templo, todos acreditavam que ele seria uma nova pessoa.

Fiquei bastante empolgado com esse episódio e espero bastante pelo desenvolvimento dessa história. Agora temos um vilão e trama mais fixos, sem ser histórias de mistério mais simples e “irrelevantes”. Sem falar que eu estava esperando até agora uma história mais profunda sobre falsificações, como essa foi.

Aguardo ansioso como será o desenvolvimento dos próximos episódios.

 

 

(Ler este artigo… Isso te enche de DETERMINAÇÃO!)

~Frisk

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