Episódios atrás nós conhecemos Ishikawa e soubemos que havia algo entre ela, Aragaki e Nozomi. Nada tinha sido explicado até então, e agora na semifinal ela iria ser a oponente de uma Aragaki lesionada.

A relação entre Ishikawa e Aragaki era uma incógnita quando se descobria sobre o ocorrido. Ninguém havia feito algo de errado mas havia um sentimento de inveja plantado entre as duas. A escolha do técnico também não foi bem explicada e no fim, ao menos essa parte, acabou deixando a desejar. Já na partida tivemos um embate muito interessante, digno de semifinal. As duas tinham grandes problemas para resolver durante a competição e quando conseguiram, puderam jogar o seu melhor dentro de quadra e ter um confronto satisfatório. Obviamente que o problema de Aragaki em seu joelho era bem mais grave, porém, sua teimosia era praticamente imparável, enquanto que para Ishikawa havia correntes que a prendiam. Eram correntes difíceis de se livrar e por isso ela precisou de um gatilho extremamente específico para se revelar e obter sua liberdade.

Olha, essa soberba é extremamente irritante

Confesso que desde o início aquele técnico me incomodava. O interessante é que não tínhamos tido um verdadeiro vislumbre da versão dele dentro de uma partida, o que de certa forma é chato quando se lembra que contra a Nozomi, isso sequer foi necessário. As atitudes dele tinham como objetivo apenas a vitória e como ele mesmo disse no final, estava focado demais nela e havia esquecido o resto. A tática usada também não era algo admirável, afinal, segunda ela Ishikawa deveria focar na ferida de sua ex-companheira para que sua fraqueza física fosse exposta. No fim, com a rebelião de sua jogadora, ele finalmente parou de ter aquele comportamento extremamente irritante que transmitia medo em sua jogadora (algo que também deveria acontecer com as outras do mesmo colégio). Porém, vale dizer que após esse acontecimento a mudança de atitude da água para o vinho acabou sendo rasa e estranha. Faltou um desenvolvimento maior sobre isso para não parecer tão forçado, apesar de que no fim, não era algo tão importante assim.

Fiquei surpreso ao ver que no momento em que ela se rebelava ele ficou em silêncio

No final da partida a vitoriosa acabou sendo Aragaki. Foi um jogo parelho, que apesar de tudo acabou tendo três sets. Porém, apesar da bela partida, havia duas questões que incomodavam: o joelho de Aragaki e as atitudes de Ayano. De um lado temos alguém que já está no nacional, logo, não precisa jogar a final, e considerando o estado de seu joelho, nem deveria. Do outro, temos alguém que teve uma mudança brusca de atitude e ninguém a reconhece. Suas opiniões, falas e ações são no mínimo irritantes e no fim, está sem personalidade, sendo apenas uma máquina que só consegue pensar na vitória e ignora o resto, achando estar com a completa razão. É verdade que o choque foi grande quando ela teve que enfrentar a Connie, mas tudo isso está incomodando, afinal, suas atitudes carregadas de soberba podem e devem ser (torço por isso) sua queda. Ayano precisa ser derrotada e a única que pode e tem a chance de fazer isso é Aragaki, aquela que aparentemente não pode jogar por conta de seu joelho.

Um mal entendido que quando esclarecido ajudou e muito a Ishikawa

No final das contas o treinador Tachibana tem um grande dilema e ironicamente nem sabe. Elena infelizmente não está cooperando como deveria ao não deixar o técnico ciente de tal mudança e por isso a situação se torna perigosa. Eu realmente espero que a Aragaki não seja prejudicada por conta de uma decisão nesse tipo de situação e que a Ayano acorde para a vida. Caso a partida aconteça, será um embate interessante e diferente do primeiro que teve entre as duas. Aragaki evoluiu enquanto que sua adversária subestima seu potencial achando que já tem a vitória em mãos. E que vença a melhor (isso se ocorrer a partida).

Comentários