High Score Girl – ep 6 – Reencontro!
Imagina que tu ficou cerca de 2 anos fora da sua cidade, quando você volta o seu melhor amigo, que possivelmente você gosta dele, está jogando com outra garota.
Você ficaria no mínimo bem triste, certo?
É, ninguém é de ferro. Nesse episódio vemos que nem a Ono é de ferro.
Na verdade, reencontros são mais complicados do que separações. No episódio 3, quando Ono tem que se mudar para os USA, eu contei sobre como a separação é algo presente na nossa vida, independente se nós queremos ou não. Mas pior do que se separar de alguém que você gosta, é você reencontrar essa pessoa e ela não reconhecer você, ou simplesmente não lembrar das coisas que vocês fizeram juntos.
Claro, Yagu não fez isso. Ele continua nutrindo o mesmo sentimento por Ono, vendo ela como uma grande amiga e rival nos arcades, o que ele não esperava é que a Ono fosse sentir ciúmes da amizade dele com Hidaka. Mas isso a gente fala mais para frente.
O episódio começa com Yagu jogando gameboy na sala. Sim, ele finalmente desencanou do PCE portátil e aderiu a uma empresa boa.
A Hidaka fica mega happy por ter ficado na sala do Yagu. Na verdade, esse episódio deixa bem claro os sentimentos de Hidaka pelo nosso famoso protagonista sonso. Ela decide até entrar para o mundo dos games para ficar mais próxima do Yagu.
Falando no Yagu, o amigo dele fala sobre uma estudante transferida. Essa estudante é dita como “muito bonita e fofa”. Para variar, ele não dá a bola para o amigo dele e vai jogar SF 2 X. Falando em SF, lembra daquilo que eu falei no artigo passado? Sobre reaproveitar o mesmo jogo? Então…
A Capcom lançou o SF 3 só em 1997, mas em compensação o gráfico era muito bonito, tinha uma variedade enorme de personagens e a jogabilidade era bem gostosinha. O problema é que para sair o 3, teve que sair 1 milhão de variações do SF 2, cara isso satura só um pouco o jogo, mesmo ele sendo um jogo de luta. Na verdade, lançar um jogo do mesmo gênero, ou tema, várias vezes seguidas satura o jogo bem rápido. Tipo Rock Band, tiveram literalmente 20 variações diferentes de Rock Band (só faltava lançarem Rock Band: Legião Urbana), o que fez que o jogo fosse lentamente parando de vender, sem falar da avaliação dos críticos foi indo para baixo. Se tu pegar os Rock Bands “clássicos” a avaliação deles é boa, mas conforme esses RB temáticos foram lançando, a nota foi lentamente caindo. Outro jogo bem conhecido que fez isso foi FNAF (Five Nights At Freddy’s). O criador do jogo, lançou uma quadrilogia em cerca de 7 meses. Em uma entrevista recente, dá para entender o porque ele fez isso, mas eu pessoalmente acho burrice. Você não gera tanto Hype quando solta algo muito cedo, sem falar que se o jogo for feito meio na pressa de ser lançado, ele pode não ser tão bom. Incrivelmente, os 4 jogos que ele lançou (não estou contanto o quinto jogo, já que ele demorou para publicar esse. Também não conta o famigerado FNAF World) eram bons. Não eram exemplares, mas eu gostei de jogar cada um deles, mas em questão de publicidade e notas de críticos, nem todos foram tão bons quanto o primeiro.
Sobre a menina, sabe quem era a estudante transferida?
Isso mesmo! Ela voltou!
Não só voltou, mas parece que morar nos USA deu um pequeno “buff” nela. Já que ela consegue jogar até com o Akuma, um personagem secreto em SF 2.
Falando no Diabo (entendeu o trocadilho? Akuma é diabo em japonês… desculpa), o Akuma era extremamente apelão. Os golpes dele arrancavam muito life, sem falar no especial dele. A tela ficava branca e seu boneco praticamente tomava insta kill para o golpe. Era a conhecida “tela branca do Akuma” aqui no Brasil. Sem falar que ele era extremamente badass, bem na linha daqueles vilões feitos para você gostar dele.
Enquanto as pessoas descobriam esse personagem muito badass, o Yagu insistia no Guile. Inclusive, o Guile é o único personagem que não recebeu nenhum golpe novo nas atualizações. Sim, isso é triste, mas compreensível. O Guile era popular só nos USA, por ele ser um militar de lá e ter toda essa “aura americana”.
O Yagu leva a Hidaka para um arcade e acaba ensinando ela a jogar, através da famosa técnica:
“Observe e aprenda!”
Acaba que ele tem que sair para fazer algo e a Hidaka tem que assumir o controle para ele. O Yagu estava em um Win Streak enorme, mas acaba que ela ferra com isso perdendo. E advinha para quem ela perde? Isso mesmo, para a Ono usando o Akuma!
No dia seguinte, o amigo dele conta que é a Ono quem voltou. Ele fica animado com a noticia, o moleque esperou anos para ter um x1 com ela novamente. Para isso, ele volta para o Arcade onde se encontraram pela primeira vez.
Lá está ela, jogando SF2 com seu Zangief! Com uma win streak de… 104 VITÓRIAS!
Ele fica boquiaberto e logo senta no arcade, louco para finalmente jogar com ela.
Mas Ono sai do outro lado da cabine, abandonando sua win streak. Ela acaba indo jogar Final Fight e o Yagu encontra ela jogando, sem querer ele inicia um multiplayer.
Como Ono não fala, a forma que ela tem de demonstrar o quão enciumada ela ficou, foi ferrando com o co-0p deles. Ela fazia desde dar dano no personagem do Yagu (friendly fire era comum naquela época, battletoads tinha isso e tornava o jogo 200% mais difícil!), até isso:
Ela pegava os itens de cura com o HP cheio!
Por mais que ela estivesse brava com o Yagu, isso é uma maldade enorme. Arrisco dizer que é a maior maldade dos jogos em multiplayer daquela época.
Mas mesmo enciumada, ela ainda nutre um sentimento gigantesco pelo Yagu. Sendo uma questão de tempo até eles se reconciliarem e voltarem as suas jogatinas padrões e divertidas. Ah, e ela voltar a dar uma surra no Yagu no SF2!
(Ler este artigo… Isso te enche de DETERMINAÇÃO!)
~Frisk
Luffy One
demai mano, mal posso esperar pelo episodio ;=; porque ta demorando tanto ;=; shippo demais eles