“Lá e de volta outra vez” era o título que eu queria colocar neste artigo, mas ao final do episódio, lembrei daquele famigerado meme do Homem-Aranha, no qual ele deixa o ladrão fugir e diz para o assaltado “e quem disse que isso é problema meu?” e no final, acabou virando um problema dele, assim como eu acho que vai acontecer com o Kuroi nos próximos episódios.

Agora, qual a explicação para “lá e de volta outra vez”? Bom, primeiro nos foi apresentado a briga e apenas foi comentado sobre o que aconteceu em um passado recente. Após isso, a resolução foi concluída e era necessário explicar o que realmente aconteceu em Sirius no passado, e foi feito! Depois disso, era necessário voltar ao presente para resolver uma “nova velha” briga, e assim está sendo feito.

É interessante fazer um paralelo entre ficção e realidade. Aqui, temos a Facção Lacradora que basicamente acredita que o ser pode ser salvo pela ignorância, e do outro lado temos a Facção Pacifista que acredita na redenção do ser – mais ou menos um paralelo entre o pessoal que acha que deve haver pena de morte e o pessoal que acha que o criminoso pode ser recuperado e reintegrado à sociedade.

Planet With nada mais era do que um simples anime com alguns pontos interessantes e alguns erros técnicos, mas agora eu o vejo como uma obra com muito mais qualidade do que defeito. Claro, não é uma obra-prima, mas consegue ser acima do “ok”, e eu não tenho dúvida alguma sobre essa minha colocação.

Ficou extremamente claro de que o Dragão não morreu, porém, em outro episódio, foi colocado a situação “será que o Takashi é a reencarnação do Dragão?”, então, fica difícil saber o que é verdade e o que realmente é suposição ou “meia-verdade”, já que Planet With raramente crava algo como certeza.

A Criatura que apareceu para o Kuroi me parece algo próximo de um “anjo”, já que ele se denominou a raça mais antiga e usou palavras próximas de ser algo parecido com um anjo, ainda mais sabendo que apenas o Kuroi pôde vê-lo na situação em questão.

Então, humanos traíram a Terra por um bem maior… bom, fica difícil eu escrever que não é plausível, afinal, realmente é um ponto bem interessante para se pensar. É de conhecimento geral que o ser humano por si só já é um “conquistador”, tivemos aí os portugueses como um exemplo maior para nós, brasileiros. Então, é claro que se tivermos meios, nós vamos buscar coisas fora do planeta – como já acontece há anos.

Fico em dúvida na escolha do lado que vou apoiar, pois temos os protagonistas que são bons e carismáticos, mas temos os “vilãos” que apresentam uma ideia muito plausível e não tão má quanto pode parecer.

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