O Giorno pode não ser o Jackie Chan, mas ele está num mau dia daqueles. Contudo, caso ele consiga superar todas as adversidades que estão aparecendo em seu caminho, o sonho dourado que o jovem GioGio cultiva em seu coração terá a oportunidade de brilhar mais forte. É hora de Jojo no Anime21!

O episódio começa com o Bruno fazendo inveja ao Neymar e depois dizendo a seu mais novo fratello (mano) que está com ele para o que vier, exceto se ele der com os burros n’água. O Brojo dessa nova geração é o guia de Giorno para adentrar no submundo do crime na cidade, o qual é perpetuado por uma gangue que não deve ser comandada nem pela Clara, nem pelo Fred – sim, eu vi essa novela das 9 –; e muito menos pelo Dio, apesar da flecha ter aparecido e ter me feito lembrar do malégno vilão.

Quando me falarem se eu acho que a vida imita a arte vou mandar esse print…

Todavia, antes de comentar isso com mais calma, acho importante comentar a situação bizarra, com o visual bizarro, na qual os personagens são postos. Uma entrevista de emprego para virar gângster é algo meio estranho de se imaginar, mas dada a natureza dos poderes do Bruno e a incomum situação do seu superior, é de se entender a situação única, um desafio ridículo, a qual o Giorno é submetido.

Em partes anteriores personagens com um corpo deformado já haviam dado as caras, e como nessa parte a criatividade do Araki-sensei no que tece aos poderes dos Stands está a mil, não é “estranho”, ao menos não tanto, que o Polpo seja a sua própria cama, e nem que seu Stand – o título do artigo é um trocadilho com o nome dele – tenha a flecha junto de si – outros usuários já fizerem algo similar, apesar de não terem usado essa flecha como uma extensão direta do Stand – e a use para a seleção.

Esse é o emprego que qualquer um pediu aos céus, não é mesmo? Entretanto, ninguém fica com ele sem passar por entrevista e, para dar uma ótima primeira impressão; bater carteira, dobrar a orelha ou simplesmente se comprometer com uma missão – principalmente isso – não pareceu inadequado.

O Shigechi na verdade sobreviveu e ficou ainda mais gordo. Feel old yet?

Tirando o fato de que o Polpo pareceu um lunático quase o tempo todo, a maneira como ele falou e o que queria do Giorno deixou clara a sua perspicácia para testar os outros. Não é à toa que o Stand dele julga se uma pessoa é apta a receber um Stand ou não; ele deve dar um se julgar que é, pois não poupa a vida humana se julgar que não. Uma situação desagradável que ecoou até um ponto crucial.

O Koichi não poderia ter aparecido em pior momento, mas se o Giorno está em um mau dia sem fim, a represália por suas ações vai ficar voltando para ele em loop até que isso passe, até o fim do dia. Se ele deu sorte de não queimar a mão ao segurar a chama do isqueiro – ele usou de uma “inigualável” destreza ou seria essa mais uma das habilidades, curar o usuário, do Golden Experience? –, não pôde dizer o mesmo mais tarde, pois viu uma vida ser ceifada bem diante de seus olhos e não foi capaz de fazer nada. Devemos recordar que o Polpo é um criminoso, e é isso que o Giorno também almeja ser.

O Koichi é um ótimo personagem pra avacalhar uma situação, não é mesmo? 😊

Então, ele vai ter que matar pessoas eventualmente – ainda que dê a “sorte” de matar apenas outros usuários –, além de roubar, mentir, falsificar e cometer outros crimes de menor periculosidade. Seus 15 anos serão o suficiente para que o Jojo loiro amadureça e chegue ao topo do crime organizado da sua cidade?

Estou interessado para ver como isso vai ocorrer e gostei de ter percebido que em certos momentos ele realmente mostra uma meiguice que eu espero de um moleque de 15 anos. Claro que sem deixar de lado tudo o que ele deve ter aprendido nas ruas e o tornou nesse aspirante a gângster.

Não que ele já não tenha experiência no crime, afinal, sua vivência nas ruas já o marginalizou demais, apesar da sua roupa rosa estilosa e extravagante parecer cara.

Quando o cara é tão ladrão que quer assaltar a própria casa, meu deus!

Enfim, a tentativa de manter a chama acessa – isso não é uma paráfrase com o anime – me lembrou muito a atividade que sempre aparece em séries escolares americanas, na qual o aluno deve cuidar de um ovo igual a um bebê por um certo tempo. O Giorno não é o Chris que todo mundo odeia, mas estava na cara que a chama apagaria, né?

O Stand aparece e ataca quem tentou trapacear no teste, um inocente que só queria ajudar o garoto, mas não teve sorte alguma. Já era de se esperar que a missão comportasse uma armadilha e sendo o Polpo um usuário de Stand, ver a manifestação da sua alma arrancar a de outro do seu corpo a uma considerável distância de onde ele está diz duas coisas imprescindíveis sobre seus poderes.

Primeiro: o alcance é absurdo. Segundo: por já ser usuário de Stand é mais prudente que o Giorno não se deixe acertar pela flecha. Então se trata de uma disputa para acertar primeiro e não se deixar ser acertado.

Além disso, ele deixou a chama ser apagada, então isso significa que perdeu o bilhete premiado para conseguir um papel na novela global? Erradíssimo! Ele dará um jeito na situação. Quem sabe derrote o Polpo e tome seu lugar como um subchefe da gangue? Pode ser. Saberemos disso muito em breve!

Achei fofo ver ele com o c* na mão 😊😂…

Fato é que mesmo em um episódio sem cenas de ação notáveis Jojo continua em um ótimo ritmo, no qual vai desenvolvendo seu personagem principal em meio a situações cada vez mais absurdas – isso é padrão para a série – e dá vida ao universo dos gângsters italianos que não têm só roupas bastante extravagantes, como também Stands.

É como se o Golden Experience tivesse socado Nápoles, dando a ela um buff roubado, fazendo figuras excêntricas brotarem por todo canto. Até o próximo episódio!

E se os Stands virassem waifus naturalmente chavosas? Escrevi e sai correndo!

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