Um episódio mais equilibrado que os anteriores, apesar de ainda ter sido bem calmo na maior parte do tempo. O cliffhanger encaixou bem com o que vinha sendo desenvolvido e reforçou a “moda” da temporada de outono de 2018. Goblins estão em alta! Vai é sobrar para o Kirito se ele não se cuidar!

Apesar de acordar vendo o rosto da irmã – e pensar na Asuna que é bom nada… –, o Kirito não é um siscon, só associou as ações da garota as de uma irmã cuidadosa, o que ela deve ter sido para a irmã que perdeu. Sim, a Selka é a irmã mais nova da Alice, o que por si só já justifica sua apresentação e o desenvolvimento de personagem que tentaram fazer nesse episódio. Válido? Sim. Foi bom? Foi okay.

Freiras garçonetes são sempre fofas nos animes, não tem jeito! 😊

Mas antes de aprofundarem isso, a espada azul reapareceu e desde a estreia eu já imaginava que em algum momento um dos três fosse manejá-la. Como a situação solicita, é praticamente certo que um dos dois – ou os dois – a usará para cortar a árvore e libertar o Eugeo de seu propósito/fardo.

Só fico curioso para saber se a situação vai ficar mais feia que goblin e eles tenham que fugir antes de cortar.

Sendo o caso, eles devem ser perseguidos pelos Cavaleiros da Integridade da Igreja do Axioma – será que entre eles há um demônio do gás oculto? –, o que, inevitavelmente, os levará a Alice, afinal, sua aparição fazendo cosplay de Saber é tudo menos por acaso. SAO é previsível – e isso não é problema.

A Selka ser irmã da Alice também era esperado, mas foi bom porque deu uma função para a menina na trama, além disso ajudar a desenvolver o Eugeo.

Segundo a Selka, ele a culpa por ver a Alice nela, mas me parece claro como o dia que ele não a culpa, pelo contrário, ele se culpa por ter participado da situação que provocou a condenação da amiga de infância, evitando a Selka para não ser julgado.

Tanto é que ela não sabia as circunstâncias que levaram ao infortúnio da irmã, até o Kirito ter falado.

Isso foi uma cena de ciúmes só na brotheragem, Kirito-kun?

Ela ter demonstrado ser uma jovem tão responsável e resignada, mas no dia seguinte ter partido até a montanha para investigar(?) o que ocorreu no passado me incomodou um pouco, achei incoerente para a personagem.

Mas se pensarmos que ela ainda é bem jovem e, de certa maneira, se culpa pela fatalidade, então sua irresponsabilidade se torna até aceitável. E precisava disso para termos goblins!

Adoro essas cenas fofas e embaraçosas.

Os monstros já haviam sido citados anteriormente e vendo uma menina bonita que podiam usar para levantar uma graninha, por que não o fazer? O erro foi dela por ter ido sem pedir a ajuda dos garotos ou ter algo eficaz para defesa. Pior que eles também foram para as montanhas desarmados. E agora?

O Kirito vai dar um jeito, ainda que não use seu protagonismo para fazer surgir uma espada do nada, isso é certo. Ninguém vai morrer, mas isso não significa que as coisas não sairão do controle do herói, como saíram quando ele foi atingido no mundo real, né?

Você prefere os goblins de Tensei Shitara Slime Datta Ken, de Goblin Slayer ou esses de SAO?!

Meu último comentário sobre esse episódio é direcionado ao Eugeo, a como sua hesitação na hora de agir abre espaço para desenvolver o jovem.

Todo co-protagonista de arco em SAO é desenvolvido, vai do ponto A até o B, apresenta significativa evolução esperada para fazer o personagem poder ser integrado ao universo dos personagens fixos, ou justificar o investimento de tempo e envolvimento emocional do telespectador.

Será que o “Geass” tem a ver com a hesitação dele? Ajude seu mais novo brother Kirito!

Eu espero isso do Eugeo e da Alice. Quero ver ele superando aquilo que o faz se acovardar, que se perdoe pelo que ele se culpa, que amadureça e até se declare para a Alice. Desejo o mesmo da Alice, mas preciso esperar ela aparecer para conhecer de verdade a personagem; o que a aflige, o que ela sente, o que ela quer.

O próximo episódio deve ser mais agitado e apresentar o clímax necessário. Se será bom ou não nós só saberemos assistindo, mas para mim ficou claro que SAO está no caminho certo, não complicando o que tem mais chances de dar certo se for trabalhado de forma simples e objetiva; mesmo se lenta.

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