Após conseguir ajudar sua senpai Sakurajima Mai, Sakuta encontra-se envolto num novo problema. E nesse novo arco, teremos uma nova síndrome e uma nova garota que acabará recebendo a ajuda do nosso querido protagonista para se livrar de um problema que assola sua puberdade. O alvo dessa vez chama-se Tomoe Koga e inclusive já havia aparecido na obra numa participação um tanto quanto curiosa por conta de suas atitudes. Apesar de sua personalidade de certa forma irritante, Tomoe tem seus problemas e complicações por conta de uma possível rejeição de confissão que está relacionada com suas “amigas” e até mesmo seus colegas de classe.

O episódio começou de uma forma interessante. Sakuta começa a viver repetidamente o dia 27 de julho mas não entende a causa e nem porque está sofrendo com isso. E apesar de ser o dia onde ele finalmente começa a namorar a Mai-senpai, por não passar para o próximo ele acaba não tendo a tão esperada continuidade daquilo que ele esperou por um bom tempo. Porém o problema começa quando ele finalmente entende o problema dessa vida que não sai do lugar. Ao conversar com sua amiga ele novamente acha a luz no fim do túnel e descobre que mais uma teoria científica tornou-se tema de uma síndrome da puberdade (me pergunto qual seria a da irmã mais nova dele).

Encontrar a fonte do problema acabou não sendo tão difícil mas aturar e entender o que ocorre, sim. A garota representa bem alguns adolescentes que não tiram os olhos do celular e saem por aí soltando gírias aos montes  ao falar com alguém (nada contra isso exceto pelo desrespeito que isso pode causar eventualmente). A grande questão e que realmente importa é que nem mesmo ela tinha noção do que estava acontecendo e o que poderia ser o possível problema. Acabou sendo uma confissão e sinceramente os motivos dela me pareceram toscos. Claro que devemos considerar que no Japão a banda toca de outra forma e por isso o problema em si pode acabar sendo mais denso do que se imagina.

Porém, eu realmente não entendo a relação: rejeitar confissão – isso afetar a “amizade com suas “amigas” – ser ignorada na sala. Se ela gostasse do cara e aceitasse a confissão eu até entenderia a relação disso com os outros dois acontecimentos mas ela não gosta dele e pretende ou gostaria de rejeitar, ou seja, isso não atrapalha a amiga dela e muito menos sua relação com o resto da sala. Claro, considerando que ele é popular e que sua “amiga” pode influenciar o resto da sala de maneira negativa dá para entender o receio, mas ainda assim acredito que ela poderia sair dessa com opções melhores.

E no meio dessa indecisão um acontecimento resolve a vida dela e complica a relação do Sakuta com a Mai. De certa forma foi interessante ver tal mal-entendido mas acaba sendo uma espécie de conveniência do roteiro. Primeiro que é meio complicado acreditar que o cara não ouviu a dupla conversando debaixo da mesa e depois tem a questão de ter dado tempo dos dois entrarem num espaço pequeno demais para duas pessoas. Claro, quanto ao espaço disponível isso tudo é discutível mas devemos lembrar que isso geraria barulhos e claro, achar a posição ideal em tão pouco tempo seria impossível. De qualquer forma o ponto realmente importante é que isso rendeu um mal-entendido que Nos trouxe pontos interessantes.

O primeiro é que o loop infinito acabou (ao menos por enquanto) e ambos estão livres para continuar com suas vidas. E o outro vem da Mai que mostrou um lado seu que não só surpreendeu o protagonista como eu também. Eu realmente achava que ele teria que se explicar e com isso, teríamos uma situação engraçada protagonizada por esse casal que é simplesmente ótimo. Mas o fato dela ter aparecido significa mais uma vez que além de diferente ela realmente se importa com a situação por gostar dele e no fim, como minha mãe sempre me disse: “quem realmente se importa ou quer algo, corre atrás”.

QUE MULHER MARAVILHOSA!

E voltando a questão da Tomoe tem algo que chamou a minha atenção. Pode ser que eu tenha tido uma visão negativa demais sobre as “amigas” dela por conta dos comentários das mesmas e da vítima mas, algo não me cheira bem. Na cena onde ele as encontra em seu trabalho (que agora também é o lugar onde Tomoe trabalha) há uma série de perguntas que aparentam ser de pessoas que se importam com o “alvo” mas no meio disso há perguntas que podem ter um cunho maldoso. Mas novamente, isso pode muito bem ser algo da minha cabeça e no fim elas serem boas amigas.

Para finalizar temos que mencionar o pedido de Tomoe: continuar com o mal-entendido. Esse pedido é de certa forma complexo pois ao mesmo tempo que ela não parece se importar com a situação dele, o mesmo não só está envolvido como também será afetado caso não coopere (lembrando que outras opções podem não ser tão confiáveis a “longo prazo”). E sim, será fácil para ele convencer a Mai sobre o que está fazendo (apesar de que para complicar tudo será bem simples) mas sustentar uma mentira de grande escala apenas para se livrar de tal situação não me parece ser uma escolha muito inteligente. E ao final de tudo, por conta do drama de sua irmã ter uma certa similaridade Sakuta acabou aceitando tal pedido e com isso, estou interessado em saber o desenrolar que veremos.

E com a entrada desse novo arco a obra irá explorar novos personagens, uma situação completamente diferente e claro, novos lados do protagonista que (acredito eu) estará comprometido. E eu realmente espero que o nível seja mantido, que a Mai não perca sua importância e muito menos suma pois as cenas onde ambos interagem são simplesmente as melhores. Resta saber qual será o rumo desse novo arco e do anime em si para sabermos o que irá acontecer (lembrando que a obra trabalha com uma garota por arco.

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