Todo dia eu me faço essa pergunta: “Mas, afinal, para que eu nasci?” Não é algo fácil de se responder, principalmente quando você se vê de uma forma e as pessoas o(a) veem de outro. Shirogane, cujo nome verdadeiro é Éléonor, foi criada em condições tão exigentes que acabou se tornando uma boneca.

Hoje ela não consegue sorrir e só obedece às ordens que lhe foram impostas antes do pai de Masaru morrer. Tudo o que ela faz é para proteger o seu mestre, e isso a torna totalmente ignorante(não de arrogante, mas de não saber o que fazer em certas situações) em certas situações, principalmente quando se trata de emoções, diferente de Narumi, que é o sentimentalismo em pessoa.

Narumi é aquela pessoa que, mesmo sofrendo da tal Síndrome de Zonapha, e mesmo fazendo(ou tentando fazer, né) as outras pessoas rirem, ele não dispensa ajudá-las, que nem quando ele tentou ajudar um assassino a se livrar das suas luvas que controlavam uma marionete, mas não conseguiu por conta de seu receio no momento, que também foi provocado pelo comentário de Shirogane.

E é difícil mesmo falar sobre sentimentos enquanto tem diversas coisas acontecendo. Enquanto Narumi e Shirogane tentam resgatar Masaru das garras de seu tio malvadão, o menino está com um misto de medo e desconfiança. Afinal, por que diabos ele foi raptado? Qual é o objetivo de todo mundo ali?

E, por pior que fosse a situação, Masaru também estava com curiosidade de desvendar esse mistério. Não foi por um acaso que ele correu de medo e se escondeu em um pequeno armário, onde tinha informações sobre ele ser uma espécie de isca para que as marionetes do time assassino fossem testadas.

Quando Masaru descobre que estava sendo usado.

A partir daí, o garoto de 11 anos foi criando uma espécie de coragem e confiança. O seu tio te batendo o fez perceber que também precisava se defender de alguma forma. Claro que ele só não morreu por uma questão importante: Shirogane e Narumi está vivos.

E claro que seu excesso de coragem o tornou sem noção, pulando do alto daquele castelo(para mim era mais um castelo que uma mansão, porque pelo amor de Deus, que troço alto). As árvores fizeram com que a queda fosse mais amena, e que Masaru matasse o cara que caiu em cima, que inclusive era aquele que conseguiu sequestrá-lo.

Na verdade, casos de uma pessoa se jogar de um andar mais alto e matar a pessoa que estava em baixo são mais comuns que se pensa. Até hoje eu lembro de uma professora de História que me contou que uma mulher queria se suicidar e acabou matando um transeunte sem querer. Que coisa, não?

Mas deixando de lado essa coisa horrível que acabei de contar, Masaru conseguiu se livrar de seu tio, embora estivesse em condições degradantes, e contratou o cara que ia matá-lo. O que o dinheiro não pode fazer? Ele pode não trazer felicidade, mas compra aliados, o que pode ser bom momentaneamente.

 

Outra vez, Narumi tentando fazer rir

Claro que sabemos que a Shirogane não consegue rir de jeito nenhum. Recebendo tratamento sem carinho e cuidado algum, ela acabou se tornando alguém totalmente fechada e que só serve para completar o que foi pedido. Porém, Narumi conseguiu aquecer um pouco o seu coração.

Ele poderia tê-la deixado cair, se machucar e talvez morrer após cair naquele buraco, mas ele preferiu protegê-la, apesar da sua doença ter atacado naquele momento. Além disso, ele disse uma frase que pareceria engraçada em outra hora, mas que arrancou um sorrisinho da Shirogane: “Um dia, você vai ser a minha garota”.

Não sei o que eu pensaria na hora, mas Shirogane parecia feliz, e o coração de Narumi começou a disparar. Que coisa mais bonitinha.

O sorriso que fez o coração de Narumi disparar.

 

Este episódio foi melhor adaptado que os outros e o ar de shounen dos anos 90 continua. É tão bom encontrar uma coisa boa atualmente, não?

Muito obrigada por ler este artigo até o final, e nos vemos no próximo!

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