Jojo’s Bizarre Adventure: Vento Aureo – ep 9 – Os guarda-costas
Se você não pegou essa referência é porque esteve fora da Terra nos últimos 25 anos e não conhece uma das melhores trilhas sonoras do cinema de todos os tempos. Quem vai se apaixonar pela Trish? Temos seis opções, mas agora não é o momento de pensar nisso, e sim em como o capo Bucciarati e seus Buci boys lidarão com o avanço dos perigosos Stands inimigos. É hora de Jojo aqui no Anime21!
Achei que o novo capo e seus capo boys tivessem dado cabo dos inimigos, mas eles fizeram o serviço pela metade. Isso não é lá um grande problema, só que agora a coisa ficou ainda mais séria, então eu espero mortes de verdade da próxima vez.
O que importou mesmo foi a troca do ouro pelo direito de subir na organização. Só que isso é uma máfia, então mais poder significa mais responsabilidades, até regravar uma versão alternativa de um sucesso da década; só que dessa vez com seis Kevin Costners.
Deixando essa e a infame piada com a bochecha do Narancia de lado – seria ela o cachorro da parte? –, Bucciarati é promovido a capo e com isso tem Nápoles sob o seu controle.
Contudo, o presente de grego que ele recebe é fazer a proteção da filha do misterioso chefe.
Lembrando da parte 4, qual era o objetivo do Kira mesmo? Esconder sua psicopatia e viver uma vida tranquila; não ser descoberto. O que o verdadeiro boss da Passione deseja não é isso? Esconder sua identidade como chefão da máfia.
Isso significa que o grande inimigo dessa parte 5 também tem problemas mentais?
Não exatamente, mas o cuidado que ele tem para não deixar um possível ponto fraco dele ser explorado demonstra o que já era esperado, que ele não chegou aonde chegou por acaso, que tem experiência e sagacidade, além de frieza emocional.
Um inimigo formidável para Giorno e seus cúmplices? Com toda a certeza!
Chegando na filha do chefe, a bela e jovem Trish Una não parece muito diferente do que caracteriza uma patricinha, talvez tirando o fato de que ela sabe como usar uma faca.
Pouco pôde se tirar sobre sua personalidade, mas ela com certeza não é uma pessoa comum e também não deve lidar tão bem com um pai que nunca conheceu; diferente do caso do Josuke.
Uma relação familiar conturbada está a caminho, e no meio disso se encontram nossos heróis. Como eles tirarão proveito disso para chegar até o chefe? Eu não sei, mas isso com certeza dependerá dos ataques dos usuários de Stand inimigos.
Oportunidade perfeita para revelar quais são os outros Stands dos integrantes do time e quais são as suas habilidades? Sem sombra de dúvidas!
Esse é um esquema até previsível de Jojo, mas é bastante funcional ser assim, porque o primeiro arco todo cria a base e dá liberdade para o autor “aloprar” no resto do tempo. Eu quero ver lutas malucas de Stand com desfechos pitorescos – estou aqui por isso.
Enfim, a bola da vez foi o própria Narancia, cuja bochecha e nem paciência passam bem, afinal, ele é atacado por um usuário de Stand com um poder em tese bem fraco.
Mas essa é a graça de Jojo, fazer um inimigo que devia ser fraco se tornar mais trabalhoso que um inimigo forte. Lembra do rato que o Jotaro penou para vencer com o tio-avô? Ele chegou mais perto de matar o Jotaro que o próprio Dio!
Não espero tanto do Formaggio, mas se o Aerosmith tem vantagem no combate aéreo e corre menos riscos se fizer ataques de longo e médio alcance; como o Narancia vai lidar com um inimigo que está dentro do seu bolso?
Se fosse só isso já seria ruim, mas ele também está encolhendo. O combate não deve virar um estranho Davi contra Golias urbano – ou deve – e para sair dessa enrascada o Narancia vai precisar de uma inteligência e frieza que ainda não demonstrou ter na série.
Mas eu confio no Li’l Bomber dançarino, além de que, ainda está muito cedo para qualquer Brojo morrer. Vai lá Narancia!
O episódio acabou bem, pois criaram uma tensão bacana para o restante da luta. Às vezes abrir mão do melódico encerramento vale a pena se for para envolver o público com o risco que o personagem está passando.
Próximo episódio deve ter flashback também, e com a certa vitória do fã de hard rock só vai ficar faltando o desenvolvimento do Fugo – o Bucciarati deve ter tal momento só mais à frente.
O episódio foi bem legal, só acho uma pena ter tido pouca ação, mas ficou bem definido o caminho até o sonho do Giorno e, como sempre no battle shounen, a clara diferença que o protagonista faz após entrar para o grupo.
Quero ver mais da antipática Trish a partir de agora e conhecer mais sobre os traidores. Digo, os traidores antagonistas; pois, mesmo que não seja de conhecimento do resto do grupo, as intenções ocultas do Giorno e do Bruno não os tornam assim tão diferentes dos vilões.
Eles não estão tentando matá-la, mas seriam capazes de usá-la como refém? Fica aqui o questionamento.
Na sessão de referências de hoje há dois nomes de Stands, digo, duas bandas a se comentar. O Little Feat e o Aerosmith.
Confesso não ter ouvido muito o primeiro, mas sei que é uma ótima banda que mistura southern e blues rock com competência, sendo até a banda americana favorita do saudoso Jimmy Page – guitarrista do meu amado Led Zeppelin.
O segundo meio que dispensa apresentações, sendo uma das bandas, se não a mais, influente no meio do hard rock mundial. Figurinha carimbada nas rádios, nos filmes; na mídia mundo afora – mesmo já tendo passado muito tempo do seu auge.
O Araki saiu do rock progressivo europeu e foi para o rock clássico americano. Que outras referências ele fará a seguir? Acho que você não perde por esperar – e eu também não. Até o próximo episódio!