Olá, pessoal! Aqui estou eu, Tamao-chan, trazendo um artigo de resenha para o anime 21. Estou aqui para apresentar um dos mangás que me fez voltar às bancas e gastar um pouco do meu suado dinheirinho, que se chama Ao Haru Ride, ou Aoharaido, como o povo resolveu encurtar. O que eu poderia dizer dele? Foi um dos que vi o anime antes para ler o mangá depois. Quando estreou, não acreditei, já que havia gostado do anime, mesmo quando a Futaba deixava a “síndrome de museu” tomar conta de sua vida.

A história é bem simples e cativante. Dois adolescentes gostavam um do outro. Uma se chama Yoshioka Futaba, uma garota meiga e tímida, que não falava muito, e o outro se chama Tanaka Kou, um menino que estudava bastante, e também era bem tímido. Um dia, quando estava chovendo muito, ambos decidiram se esconder debaixo de um teto de um templo, sendo que nenhum dos dois havia percebido que estavam um ao lado do outro. Assim que viram um panfleto de um evento, decidiram ir juntos, mesmo com toda timidez. Dias antes do encontro, houve um mal entendido, e Kou se sentiu triste, como se tivesse vestido a carapuça e, na verdade, era uma resposta ríspida da Futaba para um menino que estava atrás dela. No dia do encontro, Tanaka não aparece, e sim anos depois, com uma nova maneira de pensar, de viver, e até mesmo o seu sobrenome mudou. O que será que Yoshioka fará para resgatar aquela pessoa que ele era no passado, e como será a amizade deles daqui para frente, já que parece que ela também mudou?

Apesar de ser uma história simples, também tem seus momentos complexos. Kou não consegue se abrir a várias coisas por causa de tudo o que aconteceu durante os anos que esteve fora, e Futaba resolveu dar uma repaginada no seu visual certinho e ficar totalmente largada, para que as outras meninas não pensassem mal dela. Apesar dessas mudanças, Yoshioka faz de tudo para que o menino mude e se abra para ela. Mas a história não gira apenas em torno dos dois. No meio dessa confusão generalizada, também temos Makita Yuuri, uma menina que é o clone da Futaba do passado, Murao Shuuko, garota de poucas palavras, porém elas são certeiras, e sua personalidade é fechada, abrindo-se aos poucos, e Kominato Aya, um menino que além de amar a Murao, nunca se declarou, e é muito animado e às vezes acaba falando o que lhe vem à telha.

Os momentos passados em todo mangá são muito importantes, já que são cenas que nos ajudam a entender como cada um desenvolveu, não apenas em termos de vida amorosa, porém também de abertura para novas possibilidades de relacionamento e mudanças de hábito. São pequenos detalhes que, se passarem despercebidos, a história se desencontra. E quem conheceu pela internet e/ou comprou na banca, pelo site da panini, pela Saraiva, enfim, conheceu o mangá de alguma forma, até mesmo pelo anime, sabe que não é nada fácil conseguir fazer um amigo erguer a cabeça em uma situação difícil, e Futaba se sentiu da obrigação de fazer isso, além de que novos amores vão surgindo, mesmo ficando no passado.

E, quem comprou o mangá, também ganhou de brinde dois marcadores: um no primeiro volume e outro no último. Além disso, teve alguns capítulos especiais, como o encontro do pessoal de Aoharaido com o de Ore Monogatari!!!, e também de Strobe Edge, a obra anterior da autora (que eu acho um vacilo ter porque, quem não o leu antes, vai ganhar alguns spoilers).

Ficha técnica:

  • Aoharaido – Ao Haru Ride
  • Editora Panini
  • Coleção completa em 13 volumes
  • Autora: Sakisaka Io
  • 13,7 x 20 cm
  • Capa dura
  • 184 páginas
  • Preto e branco

Muito obrigada para quem leu o artigo até aqui! Beijinhos, e até o próximo!

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