Karakuri Circus – ep 11 – O circo de horrores
O anime está correndo. Ele não está de todo ruim, mas está correndo demais. Acredito que até quem não lê/leu o mangá está sentindo isso. Todo artigo de episódio de Karakuri Circus escreverei isto sem cansar: “ele está correndo demais”.
Mas por outro lado, se não estivesse correndo tanto, não chegaríamos à parte em que os shiroganes encontram o local dos automatas tão cedo. Então posso chegar à conclusão de que descartaram muitas partes que não tinham muita importância, sendo estas contadas de outra forma para ninguém ficar boiando.
Não apenas isso, mas a corrida está sendo importante para chegarmos rapidamente ao clímax da obra. Por isso que estou escrevendo tanto sobre isto: às vezes, cortar é mais interessante que insistir e tornar a obra longa e enfadonha.
E logo no início do episódio é mostrado um pouco sobre a existência de uma nova “raça” de shiroganes, a shirogane-O. Ambas têm diferenças significativas, mas a principal é: shiroganes como Lucille, Guy e Elenor perderam todas as suas emoções para poderem controlar marionetes. Já os shirogane-O foram criados com o intuito de possuírem o próprio poder de marionetes e eles serem os próprios.
Foi algo deveras interessante, porque percebemos que os shirogane-O possuem ataques que só conseguem atingir os inimigos chegando o mais perto deles, que seria o caso do Narumi, que inclusive está mudando pouco a pouco, a começar pela mecha branca (ou até prateada) de seu cabelo.
Para descobrir o local dos automatas, foi necessário o olfato de um cachorro shirogane que estava guardando a fonte de Aqua Vitae ao lado do treinador de Narumi. Pelo visto, esse animal tem os cinco sentidos mais apurados que um cachorro normal. Não é à toa que conseguiu encontrar o circo tão facilmente.
E uma disputa para ver quem sobrevivia, se eram os automatas ou os shiroganes(-O), logo começou. A descoberta da existência de mais tipos de shirogane inclusive confundiu boa parte das pessoas que estavam ali, mas foi crucial para fazerem um comparativo de forças.
O título não poderia ser melhor para este artigo. Assim que uma shirogane-O entra no circo, sua cabeça é degolada e mostrada para quem quisesse ver. E tudo nesse lugar é para tentar fazer com que Francine, a automata, ria. Por ela ser a única com a injeção de Aqua Vitae em seu corpo, é normal que deixasse os seus sentimentos para lá.
Porém, os automatas que não receberam o tal elixir não sabem disso, e como “castigo”, espalham a Síndrome de Zonapha para que outras pessoas sofram o destino de só sobreviverem quando outras pessoas rirem. Para isso acabar, é muito importante que encontrem Francine e acabem logo com tudo isso.
Porém, tudo isso é apenas o começo e o desfecho está longe, apesar de faltarem apenas 27 episódios para o anime ser concluído.
Aquilo que me causou repulsa:
Infelizmente, eu parei de ler o mangá um pouco antes de chegar nesta saga atual. Mas o que me causou repulsa foi o fato de abusarem de garotas para poderem fazer com que o seu poder de ataque diminua, ou até mesmo não tenha algum. Elas se saíram bem no final, mas eu me senti bastante incomodada com a cena. Bem, pelo menos isso ao meu ver.
Muito obrigada por ler este artigo até o final, nos vemos no próximo! o/