Perder um ente querido é algo bastante dolorido não importando a idade. Tanto adultos como crianças podem sofrer com a mesma intensidade a dor de perder alguém. Claro, que as reações podem variar de acordo com a pessoa e sua faixa etária. Geralmente, crianças costumam ter mais dificuldades de lidar com a morte do que um adulto. No caso de Misha, ela perdeu a mãe muito cedo, e ao longo dos episódios tem superado a perda gradativamente.

Misha e Tusbame podem não se entenderem na maioria das vezes, mas ambas tem um ponto que as unem. Ambas perderam alguém importante muito cedo, mas as reações de cada uma foram diferentes. Enquanto Tsubame acabou criando um objetivo de vida após o falecimento de seu pai, Misha escolheu a reclusão e a rebeldia.

A empregada por mais maluca que seja ajudou bastante Misha, pois de alguma forma ela a entendia, mas por outro lado, a garotinha ainda não entendia sua empregada. Nesse último episódio, finalmente isso aconteceu. Misha passou aceitar Tsubame, mas não da forma que ela queria (ainda bem).

A menina não podia ficar de luto para sempre, ela tem uma vida inteira pela frente, então ocupar seu tempo com amigos, brincadeiras, tarefas escolares é normal. Portanto, o fato da Misha não estar mais apegada a simbologia que o quarto representava não significa algo ruim, mas sim o contrário, pois significa que ela está pouco a pouco saindo do luto e passando a ter uma vida aparentemente normal.

A paleta de cores mais escura que o habitual, deu o tom necessário para a tensão criada, embora houvesse quebra de tensão quando a Midorin dizia alguma coisa. Enfim, a direção foi competente em criar reforçar a tensão gerada no fim do episódio de número onze.

A simbologia da luz do sol entrando no quarto da menina quando a mesma abre a porta para Tsubame, indicando que tudo está bem foi legal. Outra cena que vale a menção é quando as duas estão fazendo a faxina do quarto, que até então era proibido para a empregada, mostrando a aceitação de Tsubame por parte da garotinha.

Misha evoluiu bastante desde o começo do anime, e embora ainda não tenha chamado o Yasuhiro de pai, mas está próximo, pois ela agora cogita em chama-lo assim, mas tem vergonha, enquanto antes ela nem pensava na ideia de chama-lo de pai.

O anime se encerrou com uma história com personagens divertidos, e até com momentos emocionais. Apesar da premissa parecer chocante e absurda para algumas pessoas (o que é compreensível), Uchi no Maid ga Uzasugiru!, ou simplesmente UzaMaid, foi um anime até bonitinho em algumas partes, se bem que seu ponto forte é a bizarrice de parte de seu elenco, que faz a obra ser bastante engraçada.

Obrigado a todos que leram até aqui, e até o próximo artigo!

 

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