Finalmente chegou a hora do Kei compartilhar da mesma experiência da Gripen, que é voa e combater os temidos e misteriosos “Zai”. Nos episódios dois e três, foi a Gripen que viu o mundo do Kei, podendo ter a chance der agir como uma garota comum, e ampliando seus horizontes, que antes era restrito somente à base.

Gripen deixou de ser apenas uma ferramenta e passou a ganhar “humanidade” ao ter contato com o Kei. Para ela isso foi importante, pois por motivos misteriosos, ele era o que faltava para ela. Os dois se completam (dando margem para a formação de casal) pois ambos dependem um do outro. Ela precisa dele para se manter estável, enquanto ele só tem acesso a base por causa dela. Todavia, não é como se a Gripen servisse de escada para o Kei pudesse enfrentar os “Zai”. Ele iria querer enfrenta-los de qualquer maneira, mas com a Gripen, ele passa a ter uma vantagem que nem outro soldado teria. Além do mais, ele é bonzinho demais para querer usar alguém em benefício próprio.

Tenho a impressão que o Kei trata as “Animas” como se fosse crianças, mas não é bem assim, pois elas são grandinhas demais para serem consideradas crianças, apesar do comportamento infantil apresentado tanto pela Gripen, quanto pela Eagle.

Por falar na nova “Anima”, ela possui uma personalidade muito diferente da Gripen, pois ela é muito energética e alegre. Ela tem um carinho enorme pelo cientista que a criou, chamando-o de papai. Cada uma das animas,tem um modo de tratar o seu criador que varia de acordo com a personalidade.

À principio não há nenhum sinal de interação romântica entre a Eagle e o Kei, embora que para a amiga de infância dele qualquer garota é uma ameaça em potencial. E nisso ela tem razão pois as “Animas” são realmente bonitas. É óbvio, que se tiver algum romance será entre o Kei e a Gripen,

Por ser perigoso, creio eu, o cientista e toda a sua equipe não tiveram a ideia de colocar o Kei como co-piloto da Gripen, pois partindo do pressuposto de que somente ele manteria a estabilidade da “Anima”, então é obvio a conclusão que ele deveria estar ao lado dela durante as batalhas, e não somente nos momentos de cotidiano.

Foi interessante ver o Kei ter o controle do “Daughter” por algum tempo antes da Gripen assumir o comando total do caça. O momento de tensão foi bom para deixar as coisas mais agitadas (estava calmo demais para um anime de ação).

A dinâmica entre o Kei e as garotas aparentemente não serão as mesmas, pois a tendência é que haja variação nas interações, evitando assim repetições (o que é positivo).

Ainda não temos ideia de quem são os “Zai” (talvez nem haja explicação), mas a história está progredindo à medida que aparecem novos personagens, além da evolução natural da Gripen, que jamais iria pro “ferro velho” por ser uma das personagens principais do anime.

 

Galeria de Imagens

 

Obrigado a todos que leram este artigo!

 

  1. Este quarto episódio de Girly Air Force foi bom (dentro daquilo que desenvolveu).

    O começo do episódio teve um misto de engraçado com algo mais sério, a Gripen a ser levada para ambulância parece que vai ser algo recorrente no anime. Por lado tivemos um pouco mais da Eagle e bem ela é exactamente que parecia na ending, é simpática, bem humorada e ao que tudo indica é meio apegada ao cientista que a criou (e talvez um pouco infantil também, traço comum nas animas até ao momento).

    O encontro entre a Minghua e o Kei gerou momentos muito engraçados, a Eagle é mesmo alguém especial (o uso de traço chibi nas personagens, funciona muito bem nestes momentos, a cara de má da Minguha neste formato é muito boa).

    A conversa entre o Kei e a Gripen foi bonita, os dois se entenderão e o Kei ainda motivou um pouco a Gripen, aqui nasceu a dupla entre os dois até ao final do anime (assim o creio).
    A parte do ataque dos Zai foi meio conveniente, ainda assim foi útil para colocar a Gripen e o kei como dupla. Foi interessante ver as medidas de segurança que o mecânico usou no Kei antes deste descolar com a Gripen, aquele equipamento anti força G foi a diferença entre a vida e a morte para o Kei. A luta entre a Eagle os Zai foi muito boa, coisa que se pode elogiar neste anime são as cenas de acção entre os caças. Durante essa luta já vemos algumas diferenças entre as habilidades da Eagle e da Gripen, a Eagle é muito mais forte no ataque e a Gripen destaca-se melhor na defesa (o que faz sentido, os caças F-15 Eagle são caças multifunção e os Gripen são caças de reconhecimento).

    A alucinação/sonho que o Kei teve quando perdeu os sentidos durante a luta, pode ser a indicação que o laço entre a Gripen e o Kei foi formado. Com esse laço quem sabe se o Kei não fique com habilidades sobre-humanas ou inteligência superior (o cientista diz que isso é impossível, que o cérebro humano não tem capacidade de processar as informações das animas, mas o Kei não sonhou, ele teve uma experiência lúcida).

    Como sempre, mais um excelente artigo Flávio.

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