Um avião sem asas é inútil. Por outro lado um piloto incapacitado com um caça poderoso sob seu controle é tão inútil quanto. O Kei não possui as “asas” do protagonismo que o permitiria enfrentar os algozes de sua mãe, sendo assim, ele aparentemente tinha uma função mais de suporte do que de protagonista.

Ao passar apoio emocional e psicológico para a Gripen (quem realmente possui o poder para combater os inimigos), o Kei parecia que teria apenas a função de suporte, algo que ele faz bem. Mas ele aos poucos vem ganhando mais importância, pois ele não só cuida de uma Anima, mas administra também conflitos relacionados às demais garotas.

Achava eu que o Kei faria que a Gripen pudesse usar toda a sua capacidade para combater os “Zai”, mas, de fato, ela é incompleta e não pode fazer muita coisa para consertar isso, e aí que entra em cena o “príncipe encantado” da história, para salvar a donzela de ser descartada como se fosse lixo. Ele pode dividir as funções com a Gripen e poder revidar contra àqueles que lhe causaram danos irreversíveis.

O Kei não tem nenhum poder especial para enfrentar adversários tão poderosos, isso é fato, mas agora ele pode sim fazer alguma coisa, mesmo que seja com a ajuda da Gripen. Porém, depender de ajuda não é sinal de fraqueza, e nesse caso específico, existe uma relação de dependência mútua, onde o a Gripen e o Kei precisam trabalhar juntos para que cada um possa suprir a fraqueza do outro.

Não é possível que o Kei tenha as mesmas condições físicas da Gripen, mas com uma divisão de tarefas, eles podem sim trabalhar em equipe e garantir o sucesso de uma eventual missão. Alias, os personagens já estão em missão, então esse será o primeiro teste da dupla Kei-Gripen após a derrota da missão anterior. Agora eles possuem estratégia e já conseguiram resolver os problemas internos relacionado com as demais Animas. Portanto, os personagens podem se concentrarem no problema externo (os Zai), mas não será assim tão fácil. Ao que tudo indica, será um combate exaustivo e imprevisível.

Era obvio que a dupla Gripen-Kei conseguiria convencer a Phantom a trabalhar em equipe. A estratégia adotada pelos vencedores foi boa e conseguiu enganar a oponente. Tudo foi milimetricamente preparado e saiu de acordo com o que o Kei planejou. Mas em um combate com os “Zai”, a coisa é diferente, pois o fator da imprevisibilidade joga a favor dos oponentes, e não a favor dos protagonistas. É necessário estar preparado para qualquer imprevisto, e ter uma capacidade rápida de reação e de improviso, ou até ter uma dose de humildade para recuar e reconhecer a impotência. Guerra é guerra, e não um jogo. Isso é obvio, mas na cabeça da Eagle não é assim. O fato dela ser infantil demais, permite que ela seja facilmente manipulável, o que não é positivo, mesmo que ela seja manipulada para uma boa causa, tal como a Phantom fez no último episódio

Por fim, vale mencionar o misterioso e imponente Daughter, que só deve ser acionado em casos especiais. Ficou um mistério para saber se esse caça especial já possui uma Anima ou não (e se possui, quem seria?).

 

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