Bom dia!

Aqui estamos nós (eu e Kondou-san) para mais um artigo desse anime.

Finalmente, após tantos episódios medianos e alguns fracos, To Aru Majutsu no Index III com o seu vigésimo quarto episódio, trouxe quiçá o melhor episódio até ao momento (tarefa quase impossível de ser ultrapassada, tendo em conta que só haverá mais dois episódios, para encerrar a terceira temporada deste anime).

Antes de avançar, tanto eu (Kondou-san) como o Flávio, já tecemos muitas críticas à parte técnica deste anime, mas desta vez há que elogiar a consistência da animação e até o pequeno upgrade na qualidade das lutas neste episódio. Por momentos tanto na luta entre o Hamazura e a Mugino, como na luta entre o Stiyl e Librorum Prohibitorum Index, nem parecia algo feito pelo actual J.C Staff, tal foi a melhoria na qualidade da animação e na coreografia (agora é esperar que os dois últimos episódios tenham essa sorte).

Avançando para o episódio, o mesmo começou da melhor maneira, ao continuar no gancho deixado pelo episódio 23. Ver o Ace a socorrer de imediato a pequena Last Order, foi bonito de se ver, a determinação do Ace para salvar a Last Order cresce a todo o momento. Foi muitíssimo interessante ver a ligação da solução/cura que a Kazakiri Hyouka, quem diria que um acontecimento de um arco de outra temporada, fosse ser uma chave para a cura da Last Order. São coisas assim, que tornam Index uma franquia tão boa e interessante. No actual arco, a Kazakiri Hyouka tem se provado uma excelente personagem de suporte, ajudou a combater o Arcanjo Gabriel e agora no seu último acto antes de desaparecer, forneceu a informação essencial para os planos do Ace, com o bónus de ter facilitado um pouco (ou talvez não) tal tarefa hercúlea. A pequena conversa entre o Ace e a Misaka Worst só confirmou mais uma vez, que inimigos podem colaborar e até virar amigos, quem sabe um dia o Ace faça as pazes com todas as Misakas.

A parte do Hamazura e da Mugino, começou e terminou de forma meio anti-climática. O momento em que o Hamazura procurava a sua amada na neve, aparece a louca da Mugino com a mesma face da Takitsubo e rir-se que nem uma sádica, foi meio estranho (vindo da Mugino, já era meio que esperado). Durante a luta entre os dois, foi completamente respondida a certeza que eu e o Flávio já tínhamos há bastante tempo, a Mugino só perseguiu o Hamazura, a Takitsubo, a Saiai Kinuhata e matou a Frenda por ordens dos líderes da Cidade Académica. O estado da loucura da Mugino foi justificado com a demonstração do consumo abusivo dos tais Cristais corporais (os mesmos que deixaram a Takitsubo doente).

Foi impressionante ver a forma como a Mugino, mesmo sendo forte, ter aguentado tanto tempo com os efeitos colaterais dos Cristais Corporais e a falta de membros, ela não teria suportado tanto sofrimento por ordens superiores, ela tinha que ter algum objetivo pessoal junto de ressentimento (ressentimento que foi mostrado na conversa entre ela e o Hamazura no final da luta). Já era sabido que a Mugino mudou quando o Hamazura atirou contra ela para salvar a Takitsubo,e a partir daí a fragmentação da ITEM aconteceu, tal como as perseguições. Mas na conversa no final da luta, por momentos a Mugino mostrou um ressentimento profundo pela Takitsubo, que pode ser interpretado como ciúmes, já que o Hamazura fez de tudo para salvar a Takitsubo, incluindo ferir gravemente a Mugino.

É certo que ambos cometeram acções que não podem ser perdoadas, o Hamazura fez um mal profundo para a Mugino, e a Mugino matou a Frenda e perseguiu os restantes membros da ITEM. Ambos agiram de forma errada, mas há sempre o caminho da redenção, foi meio inesperado ver que agora, o Hamazura vai procurar a Takitsubo com a maior inimiga de ambos (foi no mínimo diferente, ver o lado calmo e sereno da Mugino).

Por um breve momento, foi muito bom ver mais um pouco do impasse do confronto entre o Mago das Chamas Stiyl e o seu Innocentius contra a Index manipulada, essa parte teve uma animação bonita e até um pouco mais refinada que o habitual. Foi meio impactante quando o Stiyl ia atacar a Index num momento em que o artefacto de controle remoto que a controla estava com um mal funcionamento, aquele pequeno flashback da Index a sorrir, não deixou o Stiyl terminar o seu ataque, afinal a Index é a sua protegida e amiga. Por breves segundos, deu para ver a Laura a brincar com o artefacto de controle remoto correspondente à Necessarius, aqui fica a dúvida se ela vai fazer algo de útil.

Outro destaque do episódio foi o enfrentamento entre o Touma e o Fiamma. As motivações do vilão embora sejam genéricas, demonstram muito bem a sua personalidade soberba que acha que só por ter um grande poder em suas mãos, pode ser mais do que ele é realmente. Tal personalidade, lembra muito a figura de Lúcifer que achou que podia ocupar o lugar de Deus pelo fato de ter um grande poder. Fiamma queria fazer o mundo à sua imagem e semelhança na intenção de corrigir o mundo. Ter boas intenções é excelente, mas ter que ser feito da forma correta. O pecado dele foi justamente se achar maior do que o criador de tudo (na visão cristã). Como no anime existe um  contexto religioso como pano de fundo, a comparação entre o vilão e Satanás é válida e interessante.

A parte em que entra a Lessar e a Misha (Sasha), é o único ponto que se pode reclamar neste episódio, não havia a necessidade de colocar um momento mais virado para a comédia, foi anti-climático. Esse momento não contribuiu em nada, neste episódio (o famoso encher linguiça, tapa buraco).

Já se tornou habitual, a presença da Misaka original e da clone Misaka 10777 no final de cada episódio do actual arco, pena que até ao momento ainda não serviram para algo útil (coisa que pode mudar no próximo episódio).

Até á próxima semana.

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