Que episódio meus amigos! Pudemos ver muitos momentos calorosos nesses últimos momentos, sejam de pancadaria, sejam de sentimentos intensos. Tudo que veio nessa segunda temporada de Mob pôde surpreender em muitos aspectos, mas deixemos esses comentários para quando chegarmos ao findar deste enredo. Porque vamos deixar de lado o fato de o sequestro do Primeiro Ministro não ter servido para nada e ir direto ao que importa.

Durante a exibição do episódio onze, dentre os últimos momentos apresentados, o que teve destaque foi o encontro arrepiante entre o estranho Serizawa e Mob. Esse encontro que tratou mais de empatia do que qualquer coisa, até porque o senhor Serizawa não é maléfico, só é mal compreendido.

A história de Serizawa não é muito diferente da de vários jovens da atualidade, sejam residentes do Japão ou de qualquer lugar do mundo, tirando a parte dos poderes psíquicos é claro. Tudo se resume ao fato de ele ser um hikikomori que se isola porque tem medo de machucar as pessoas, e de se machucar também. Logo então surge Toichiro Suzaku, este que convida Serizawa para sua empreitada sob a indecente proposta de ajudá-lo com seus problemas sociais e controle da força. Welcome to the Dark Side Serizawa-san. De todo modo, o conforto que lhe é proporcionado não é sincero, foi criado simplesmente com o objetivo de usar o deprimido Serizawa.

O fato de Shigeo, após ouvir a história, perceber que Serizawa estava sendo usado e declarar isso em voz alta impressiona tanto o destinatário quanto Covinhas, que estava em companhia. A forma como foi dito e o modo de reação de Mob foi fantástico, afinal, deu para a ideia ser rapidamente entendida por Serizawa, assim como diz aquele ditado: uma torrente de energia carregada com sensações de uma vida vale mais que mil palavras – ou seria “imagem”? Não me lembro. Assim, se encerra esse impasse com uma forte aliança empática de amizade.

Saber que Sho foi espancado e humilhado pelo próprio pai doeu em nossos corações. Imagina como se sentiu Serizawa que assistiu tudo ao vivo? Toichiro estava realmente preparado para aniquilar seu filho, foi questão de alguns segundos entre essa decisão e a chegada de Mob que impediram que isso acontecesse. Seria cruel e miserável.

Falei que nesse mato tinha cachorro! O segredo da energia sobrenatural repentina dos soldados da Garra foi revelado! Quem diria que uma pitada do poder de Toichiro particionada em seiscentas pessoas causariam tanto estrago.

Acredito que Mob tenha sido considerado uma possível futura ameaça ao Toichiro, visto que ele não havia manifestado toda sua energia psíquica, aparte o fato de o ego inflado do “Grande Líder da Garra” o impossibilitar de imaginar a possibilidade de haver alguém mais forte que ele. Logo, diante disso, Toichiro decide eliminar de vez essa ameaça, só não contava com a aparição de um certo mestre.

Já falei como acho ridículas e ao mesmo tempo sábias as decisões de Reigen? Seu ato imprudente, heroico e insano salvaram a vida de Mob, consequentemente de Sho também. Todavia, ele achava mesmo que esse senhor poderia ser nocauteado por um soco simples de alguém que nem exercícios físicos faz? Quatro formas de derrotá-lo? (Risos). Jogada de mestre.

“Permita-me dizer uma última coisa.
Aqueles que não entendem os sentimentos dos outros…
Esqueça…
Às vezes você precisa se machucar para realmente aprender.”
– Shigeo Kageyama

Esse dito prova um amadurecimento tremendo por parte de seu emitente. Traz à tona a ideia de que nem tudo se resolve com diálogo calmo. Há de ser aplicada exortação em alguns momentos, e essa era uma situação propícia para isso. Fico triste somente de saber que isso só acontecerá no último episódio.

O antagonista ficar falando sobre porcentagem de poder manifestado só me faz lembrar de Yu Yu Hakusho. Pegaram a referência?

Existem alguns fatos importantes a serem destacados, como Mob estar se segurando até que tivesse a certeza de todos estarem bem. E se lembram de Hatori, o cara dos Super 5 de quem eu falei na última postagem, pois é… não fez absolutamente nada.

Lá está o inútil.

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