Eu fui trollado pela morte não morte do Polnareff? Não exatamente. Tinha pego um spoiler faz muito tempo e não lembrava exatamente das circunstâncias, tanto que não sei o que acontecerá a seguir, e é de Jojo que estamos falando, então não duvido nada que ele acabe vivo, nem que acabe morto! De momento o melhor é comentar quão inusitado, engraçado e estranho, o quão Jojo, esse episódio foi!

Tony Ramos e Glória Pires que me perdoem, mas Mista e Trish fizeram uma dupla de corpos trocados ainda mais divertida e inusitada que os atores Brazucas, ocasionando uma comicidade inesperada em um momento tenso da trama.

Aliás, corpos trocados não, mas almas, pois, como percebeu Giorno, os corpos não trocaram de lugar, só algo que estava dentro deles, suas almas.

Chariot Réquiem e Diavolo no sétimo sono.

Stands não respondem ao corpo, mas a vontade, a alma, do usuário e, de tal forma, também foi inusitado ver o corpo de Giorno comandando um Aerosmith com força máxima e uma Trish manejando uma arma tão bem, provando que é uma verdadeira femme fatale ou não – não por isso.

O fato é que a flecha não só cria um Stand evoluído, versão intitulada como Réquiem pelo homem que deu uma rasteira na morte, mas também troca almas em pares e fortalece Stands. Efeitos tão específicos quanto aleatórios, né? Eu duvido que haja uma super explicação para isso e, na realidade, o que tem na obra senão a vontade do Araki, né!

Quem não conhece esse meme falhou na vida.

Enfim, no fim das contas foi um episódio em que pouco ocorreu, mas o que rolou foi interessante, ao menos se pensarmos que um objetivo se tornou muito claro: conquistar a flecha.

Quem tiver a flecha em seu poder terá a chave para a vitória e vendo seus efeitos, como ela é capaz de alterar Stands e é imprevisível, não duvido que o raciocínio do Polnareff seja válido. Só acho que é muito arriscado caso a pessoa tenha essa como sua única alternativa para derrotar o chefe de uma “organização criminosa perfeita”.

Dou um belo desconto porque o PolPol é um personagem muito legal, mas é quase loucura apostar todas as fichas nisso.

Prints aleatórios que fazem a fama de Jojo.

Mas vamos lá, não é como se ele não fosse um apostador de risco, pois usou a flecha por saber que seria abatido, trocando as almas para ter uma sobrevida que, de maneira bem conveniente, diga-se de passagem, foi possível graças ao sacrifício da tartaruguinha, que era um personagem bem conveniente de ser sacado e ceder seu lugar – mas sequer estava próxima a ele.

No caso do Bruno e do Diavolo – ou seria Doppio? – foi a mesma coisa. Falam da proximidade dos corpos como justificativa para os pares que trocaram de alma, mas isso não serve para todos os casos, e isso é tão a cara de Jojo que não consigo deixar de dar risada.

Pelo menos o que saiu disso foi espetacular até mesmo para a história mais bizarra de todas. Uma tartaruga guiando garotos com almas trocadas e uma drag queen atacando um Stand emo com uma flecha na mão. Há coisas nessa vida que você só acredita vendo e esse episódio foi uma delas.

Isso foi uma pose?

O Bruno estava com o corpo em frangalhos, então faz o mínimo de sentido que, independentemente de quem foi parar no corpo dele, seu corpo não consiga se levantar tão facilmente. E o mais legal disso tudo é que o corpo do vilão deve cooperar com os seis heróis, ou cinco, já que deu a entender que o Silver Chariot não vai tomar partido algum, para usar a flecha e derrotar o vilão.

Ela vai acertar um Stand e eu nem preciso dizer qual deve ser, não é? Mas, sempre tem um porém, a gente não sabe como isso vai ocorrer, quais as próximas reviravoltas, então o anime continua mais ou menos como terminou episódio anterior.

As coisas estão clareando, mas, é costume que a coisa só afunile nos últimos quatro, cinco episódios; as mais interessantes reviravoltas ainda devem estar por vir e depois de um episódio tão peculiar – foi meio forçado, mas foi legal, vai – não duvido que o anime ainda possa surpreender.

Essa parte adicionou coisas muito legais à franquia, e se não está sendo um primor de coerência, ao menos vale muito pelas várias sacadas criativas cujos resultados têm mantido a trama movimentada, interessante!

Na verdade, é Jojo, sempre é mais style que plot – foi assim até hoje e vou me surpreender muito se isso mudar drasticamente –, então eu só vou rir de todas essas bizarrices e forçações de barra e aguardar ansioso por esse Réquiem silencioso.

Até mais!

Duvido que você tenha pensado que uma cena dessas fosse acontecer!

P.S.: Você notou as mudanças promovidas na abertura? Não vai me dizer que a pulou? Por favor, não me decepcione assim! Depois desse episódio ficou claro que realmente estamos no clímax e que o Giorno vai precisar puxar o protagonismo para si como quase não fez em todo Vento Aureo. Se eu tivesse que apostar diria que ele vai resolver a parada usando a flecha, mas sem perder seu jeitão sabichão. Vai ser no detalhe, mas, sinceramente, o Diavolo deve perder mesmo é por lutar sozinho; o Giorno tem vários companheiros, alguns inclusive morreram ajudando-o a realizar seu sonho, ele não poderia pedir mais que isso. Aliás, nada a ver, mas só o Polnareff e o Koichi foram Brojos de três Jojos – dá para considerar que o Koichi foi de quatro, pois o Joseph apareceu na parte 4 –, isso não é legal?

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