E a guerra enfim começou. Depois de tudo o que estava acontecendo nos últimos episódios, o Duque de Hybranz finalmente executou seu plano de conquista. Bom, vale salientar que ele não está sozinho nessa, até porque a organização criminosa Arcame tem um grande papel nesse processo. Com isso, resta saber se a Dorothea e os imperialistas vão conseguir segurar os “revolucionários”.

O Duque de Hybranz estava planejando uma revolta fazia um bom tempo. Nós não sabíamos quais eram os seus motivos e sinceramente eu não esperava que fosse algo tão interessante assim. E de fato não era, afinal, ele é obviamente contra a unificação feita pelo Império e pensa que liberar o uso das fadas seja algo benéfico. É interessante pensar sobre isso pois não sabemos como é um contraponto desse sistema atual (da forte regulamentação dos soldados fada).

É difícil chegar em qualquer conclusão pois só temos uma visão apresentada até então, inclusive isso me faz pensar que a história foca apenas no Império unificado, sem mostrar se existem outros países que podem ser possíveis ameaças. Será que essa tecnologia toda existe em outros países? Seria interessante se houvesse algo desse tipo pois ampliaria o leque de opções que a história poderia ter, o que inclusive não parece ser de interesse do autor.

Mas ok, vamos nos ater ao que temos, que é a tentativa de revolução. Confesso que acho interessante a premissa de uma Monarquia, apesar de todos os problemas que vêm junto dela. Um deles é a questão do Rei/Imperador ser soberano e não ter alguma espécie de pressão. O ponto é que eles ficam rapidamente acomodados com sua posição e poder, logo, isso causa um impacto muito negativo em vários aspectos. No caso de Fairy Gone, parece que temos mais um monarca inútil que não se importa com nada além de si.

Mas isso não justifica as motivações do nosso “querido” Duque, afinal, está claro que ele apenas quer fazer as coisas do seu jeito. Porém, o que me intriga nessa história toda é o Wolfram. Por que diabos ele faz parte da Arcame? Um bando de mercenários que estão seguindo um velho que anseia por dinheiro, poder e afins. Aliás, nem tem como ter uma ideia clara do que se passa na cabeça daquele cara.

Em 11 episódios houve uma preocupação muito grande com o tomo negro, as fadas artificiais e por aí vai, mas não houve grandes desenvolvimentos nos personagens. Talvez possamos “dizer” que a Marlya teve um desenvolvimento legal, mas de resto temos alguns flashbacks que tentam passar algo e falham. Isso se considerarmos que o desenvolvimento dos 3 restantes é muito mais do que alguns flashbacks simples.

E se realmente for o caso, quais seriam as motivações do Wolfram? Teria relação com a morte de sua esposa e sua filha, mas por quê? Alguém matou elas visando prejudicá-lo ou ele “simplesmente” tem ódio contra o Imperador por ter começado com o derramamento de sangue inútil? E bom, além dele e do Free ainda temos a Veronica, que permanece uma incógnita em praticamente todos os sentidos.

Enfim, eu não consigo aceitar que os soldados não acertaram uma mísera bala no líder dos mercenários e nem na líder da Dorothea. Mas ok, quem liga para isso no final das contas? O que importa é o fim que ambos levarão, afinal, o grupo de mercenários parece estar perto de seu objetivos, a líder da Dorothea parece estar a caminho (considerando a situação) e parece que até o Ray Dawn (seria ele o verdadeiro líder?) está indo para o local da guerra. E parece que apesar de tudo a guerra vai receber interessantes adições.