Tohru, Yuki, Kyou, Shigure e Hatori foram viajar durante o feriado do Golden Week, que é a junção de 4 feriados entre final de abril e início de maio (do dia 29 de abril a 05 de maio, juntando fins de semana de vez em quando, sendo assim um descanso completo para quem entrega a alma para o trabalho).

Nada melhor que se distanciar um pouco do clima agitado da cidade grande para dar um passeio em volta de um lindo rio e tomar cuidado com o Jason (que Shigure disse, brincando que era um urso, mas era Jason Voorhees, personagem de Sexta-feira Treze, um filme de terror).

Além disso, uma energia estranha estava pairando entre Yuki e Kyou. O que parecia uma briga, na verdade eram mais conflitos internos dentro deles. O que será?

Mas por que cargas d’água Hatori teve que viajar com eles? Ele pensa que é, principalmente porque Kana se casaria em um dos dias do tão esperado feriado prolongado, e não teria que sofrer tanto com isso, mas é que Shigure queria mesmo era um bom motorista. Na verdade, os dois saíram ganhando, porque além do cão se afastar de trabalho e se regozijar de enganar sua editora pela milésima vez, o dragão teve um bom período de descanso.

Hatori gosta de bons livros, mas Shigure só levou os livros que ele próprio já compôs para a viagem.

Além de ser uma viagem de benefício próprio para Shigure e Hatori, embora os objetivos por fim tenham sido diferentes, Yuki e Kyou se sentem esquisitos perante a Tohru por motivos que não podem contar à menina, pois ou ela pode sucumbir de tristeza, ou ela pode acabar desencadeando outros sentimentos que não quer.

Pelo menos, no passado do Yuki, para quem não leu o mangá, já dá para ter uma dica do que aquele boné significa para ele, e para Tohru principalmente, já que ela já disse que pode ser o nascimento do seu primeiro amor, mesmo que novinha.

Esta lembrança do boné e da Tohru vem a mente do Yuki frequentemente, desde o episódio passado.

Para Kyou, o enterro foi algo que o fez lembrar de uma coisa que não queria, e que talvez o fizesse pedir desculpas por causa de algum tipo de envolvimento com a mãe da menina (é difícil fazer um artigo sobre uma obra que você já conhece e tem muita gente que nunca viu nem gordo até este ano).

Tohru logo pensou que eles estivessem com raiva dela, mas na verdade os sentimentos deles têm a ver com ela. Não é nada sobre pena, raiva, e sim, talvez, rancor e tristeza. Os dois não sabiam lidar com os sentimentos perante à menina e se afastaram. Não conseguiam nem brigar, apenas ficaram e se mantiveram absortos em pensamentos que poderiam ser cruciais para acabar com o relacionamento que têm com ela.

Quando tudo pareceu se resolver.

Quando tudo foi resolvido , já que Tohru estava se sentindo mais que culpada sobre tudo que estava acontecendo entre os meninos, Ayame fez a sua aparição, principalmente para poder, não apenas se unir com os seus “amigos do peito”, mas como também conversar um pouco mais com o seu irmão, Yuki, o que logicamente não deu certo.

Esta foi uma cena importante porque, pode parecer que Ayame e Shigure só pensam neles mesmos (o que não deixa de ser verdade), mas quando se trata de Hatori, eles são mais sinceros que nunca.

Apesar de pequenas confusões aqui e ali, as coisas foram se resolvendo aos poucos. Embora Yuki e Kyou ainda não tenham se aberto completamente para Tohru com relação aos seus sentimentos, a relação de ambos têm melhorado, apesar de dizerem que se odeiam ainda mais. Claro que ainda falta muito para se tornarem bons amigos, mas a proximidade deles, pelo menos por enquanto, acalma Tohru e eles sabem disso.

Quem diria que até a professora responsável pela sala de aula de Tohru estaria enfiada até o pescoço no passado do “trio do peito”, principalmente de Hatori.

Muito obrigada por ler este artigo até o final, e nos vemos no próximo! o/

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