Último episódio do arco da prisão. O que podemos constatar sobre esse arco? Bem, vamos conversar um pouco sobre isso.

Logo após se encontrar com Habaki, Manji é capturado e aprisionado para ser a cobaia do experimento da imortalidade. Qual o objetivo de Habaki. Ele ambiciona reproduzir a imortalidade de Manji nos servos do Shogun, para assim, de modo devoto e como um bom samurai, ampliar o poder e domínio do suserano sobre o império. O poder shogunal se encontra de algum modo ameaçado. Ao que tudo indica, de modo algum. Mas Habaki, ainda assim, investe todos os recursos que o seu cargo oferece para colocar em prática a sua ambição.

 

 

Blando, médico responsável pelo experimento, investiga as propriedades do corpo de sua cobaia, tenta reproduzir a imortalidade do mesmo junto a inúmeros prisioneiros, e fracassa miseravelmente em descobrir como o corpo de Manji funciona. Dentre todas as pessoas que utilizou como receptáculo para o experimento, alguns conseguiram uma regeneração parcial, mas com duração limitada.

As ações de Habaki e Blando estavam sendo acompanhadas de perto por alguns samurais que trabalhavam no castelo de Edo, fiéis e obedientes a Habaki, e por alguns médicos da cidade, que aparentemente tinham alguma liberdade em observar o experimento.

Dentre todos os que observavam os absurdos cometidos por Blando, alguns estavam bem desconfortáveis, e por isso Rin conseguiu, mesmo sem querer, a empatia de um dos médicos que encontra junto a parte mais interna do castelo de Edo, logo no começo do episódio, e ele se oferece para libertar os presos das celas subterrâneas. No anime isso não fica muito claro, mas é um detalhe que tenho que mencionar.

 

 

Em paralelo a invasão de Rin à ala onde Manji está cativo, sua subsequente luta, ou sura, em Blando, e o constante fluxo de oponentes que, um a um, adentram o local, temos os eventos que se seguem. Manji nocauteia Habaki, não vou entrar em detalhes, creio que assistiram o episódio, mas Manji, em hipótese alguma, em uma situação de combate por habilidade, conseguiria ganhar desse samurai.

Mas com sua estratégia um tanto bizarra, ele consegue se desvencilhar do pior obstáculo a sua fuga. Logo depois presenciamos a chegada de Asaemon, o executor e desmembrador oficial do experimento. Ele possui uma técnica absurda, em termos de combate, provavelmente não se destaca ao extremo, mas é interessante notar a sua maior técnica de luta, o corte de metal.

Doua, que conseguiu reanimar Isaku, ou praticamente o reviver, ao juntar as partes de seu corpo que foram habilmente decepadas, mostra toda a sua habilidade e velocidade ao auxiliar Rin no resgate de Manji, o ponto de destaque da luta infelizmente só pode ser conferido junto ao mangá. Mas de todo modo ela consegue dar suporte para que Manji se livre de suas algemas.

 

 

Com o colapso das estruturas subterrâneas e a inundação do labirinto, todos se deparam com uma corrida contra o tempo para conseguir sair do local. Isso implica no fato de que um dos membros de Manji acabam se perdendo na correnteza, membro o qual é encontrado por Renzo, o pajem e atual brinquedo se Shira.

Temos a finalização desse arco de modo caótico. Blando, após ser salvo por um de seus antigos amigos de profissão, tenta se reerguer como ser humano, sair do poço onde se encontra, e como um monge, fazer o bem novamente, mesmo que com seus limites, mesmo que fracasse.

Doua e Isaku resolvem partir em uma jornada, abandonando a vida de fora da lei, se despedindo de seus amigos, de Rin e Manji, e saindo do bando da Itto-Ryu.
Rin, após resgatar o seu guarda costas, que também é a paixão da sua vida, ruma agora para novos horizontes, ou os mesmos, pois a jornada de vingança continua.

 

Comentários