Maia que um anime, um anime de fãs de idols e idols. É hora de Budoukan no Anime21!

Essa semana a Maina apareceu de maid, mas isso com certeza nâo foi relevante em comparação ao avanço que a heroína demonstrou no final ao ser capaz de se expressar com mais clareza para sua fã.

Eripiyo não é e nem nunca deve ser amiga da Maina e isso não é um problema, ou ao menos não encaro assim, mas não posso negar que foi super fofo ver ela querendo se aproximar da fã. Quem sabe um dia?

Não acho que uma idol não deva ser amiga dos fãs por causa do modus operandi da indústria, mas sim porque essa proximidade pode bagunçar a ligação já existente, o que se ocorrer não é bom para ambos.

Entretanto, a Maina não será idol para sempre e nem a Eripiyo wota, então… Enfim, por ora o importante é nos divertirmos com as maluquices da heroína fã e a reação ridícula dela no maid café foi bem isso.

Ela deveria ter aproveitado, mas perdeu tempo com considerações sobre a situação e isso, somado a sua dedicação em comemorar o aniversário da favorita, só reforçou o quanto ela leva a sério seu amor.

É como se a Maina fosse sua própria religião e eu sei que isso não computa só aspectos positivos, muito pelo contrário (é só vermos os emprego da Eripiyo…), mas também não é como se só tivesse o lado ruim.

Ela é feliz ao apoiar a Maina a chegar o mais longe que puder e esse sentimento é digno, e por que não produtivo? Com o canto e a dança a idol alegra a vida da wota nessa relação distinta da amizade comum.

Nessa relação especial em que não há proximidade de modo convencional, mas também não há só troca de dinheiro por entretenimento; elas precisam do apoio de fãs, do carinho e da confiança que passam.

Nem todos fazem isso, e nem sempre fazem direito, mas eu consigo acreditar que, assim como o Cham Jam, existem muitos grupos undergrounds de idols no Japão em que esse tipo de reflexão caberia.

Imagino que existam muitos grupos que flertam com a pessoalidade na relação idol-fã, ao passo em que a impessoalidade inevitavelmente se faz presente. Mas não é tão difícil quebrar essa linha tênue, né?

Entretanto, ainda que não seja tão fácil mantê-la no cenário underground, ela é necessária para proteger os dois lados. Para manter o encanto das idols e nenhum fã ter privilégios sobre qualquer outro.

Enfim, só quis pincelar que o ponto explorado dessa vez tem sua base real, o que nem sempre a gente vê no anime porque a personalidade da Eripiyo propicia situações que devem ser incomuns até para wotas.

Ela é demais mesmo, não à toa até eu fiquei triste ao ver a Maina estreando no pelotão da frente sem ter a Eripiyo lá para vê-la brilhar. Percebe como a história é uma coleção de sucessos e fracassos da wota?

Isso é muito bom, porque mostra que nem sempre as coisas darão certo, mas, ainda assim, podem acabar bem. Ter o que der da Maina, mas perder momentos com ela pelo caminho testam o que as duas sentem.

Não só testam, mas também aprofundam, levando o público a torcer pelo sucesso dessa fã louca, o qual está diretamente ligado ao de sua idol favorita. Aliás, o suceso da Maina que é por tabela o da Eripiyo.

A relação das duas é “superlativa” demais, ao menos no que se refere a Eripiyo, e a inocente Maina não se dá conta de que isso praticamente elimina a chance de uma relação em pé de igualdade entre as duas.

Mas em compensação, ela percebeu que era hora de deixar a timidez e o medo de lado para agradecer a fã que já fez muito por ela, a proporcionando muitas das coisas boas que é integrar um grupo de idols.

Esse momento foi importante para o anime e não foi gratuito, há muitos episódios a Maina se perde em ponderações e não se expressa de uma forma mais objetiva; ela só pensa em fazer isso, quase chega lá…

Mas não chega, então dessa vez, até como forma de lidar com qualquer insegurança e mesmo ciúmes, a Maina era quem tinha que tomar a iniciativa. Okay, a garganta da Eripiyo também contribuiu para isso, né.

Mas não podemos negar a atitude da Maina, assim como não podemos esquecer dos encaixes ótimos da história. Como a doença da Eripiyo e o evento ao vivo (com integrantes do grupos também gripadas).

Além do dia dos namorados, o chocolate a mais e a foto dupla. São situações que consigo imaginar no microcosmo de um grupo de idols e nesse aspecto, de exploração do universo, o anime vai muito bem.

A animação não decepcionou, assim como todos os outros quesitos técnicos. Mas mais importante que isso foi a história continuar em uma crescente, que não vai terminar no Budoukan, acho que não, mas…

Mas me faz crer que o grupo está no caminho certo para relizar seu maior objetivo com o apoio de seus primeiros e valiosos fãs, que podem não conseguir ser seus amigos, mas agregam muito as suas vidas.

Até a próxima!

Alguns closes na Maina porque Maina nunca é demais

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