Parece que o plano de Akito de desgraçar a vida de todos, uma por vez, não vai ser totalmente concretizado. O macaco, o serpente e a javali não foram à viagem. Kaguya já recebeu a notícia de que o deus dos doze estava lá a convite do cão, e Isuzu (Rin) foi para lá de teimosia.

A pessoa que mais está se divertindo com tudo o que está acontecendo, além de Akito, é Shigure. Parece que ele quer que as cartas sejam postas na mesa para que haja a queda do “rei”. A falsidade do cão está mais que óbvia, embora Hatori esteja fingindo que nada está acontecendo para se livrar de um desgaste.

No mais, parece que Akito quer deixar Tohru sozinha, já que ela não representa nada para a sua vida. Na verdade, significa uma coisa: é a única que pode trazer a liberdade ao gato, então nada mais normal que querer fazer a vida de Kyou um inferno, assim como os outros.

Como sempre, Kyou é deixado para trás nas “reuniões de família”, e o que parece ser um sofrimento aos olhos de Akito, pode ser um evento muito importante na vida do gato, já que está descobrindo seus sentimentos ao lado de Tohru, assim como Yuki tem feito.

Akito ainda considera Kyou como um monstro, a Tohru feia, o Yuki um brinquedo, o Hatsuharu possuído por um animal que só serve para os outros rirem da cara, Momiji um ser irritante, Kisa um ser frágil, Hiro um moleque, Isuzu petulante, Hatori manipulável, Shigure um traidor e Kureno um prisioneiro. Não tem ninguém nesta viagem que esteja livre de julgamentos prematuros de uma história que dura vários anos.

Claro que só citei os que estão fazendo parte da viagem. Hoje não vejo como seria a interação de Akito com Ayame, Kagura ou Ritsu. Também não consigo ver como seria a vida de Tohru sem as pessoas que ama atualmente, e não digo de amor apaixonado, e sim de um familiar, já que ela vê todos como sendo sua família agora, embora ainda haja com muito pesar.

Akito quer que todos sofram, mas isso é porque quem mais sofre é o próprio deus. Carregar o fardo de ser alguém importante também afeta os sentimentos das pessoas, e o peso dos ombros fez com que se tornasse um ser amargurado. Apesar de Akito ser do jeito que é, vejo que os personagens o tratam com medo, porém nunca com ódio.

Talvez o fato de alguns já terem perdoado e tentarem seguir em frente com suas vidas faz com que não criem sentimentos tão poderosos, como o ódio. Pode até ser que Isuzu deteste Akito com todas as suas forças, porém o que vejo nela não é ódio, o que vejo é que quer tanta liberdade que fez quem mais ama sofrer.

Isuzu sofreu danos assim como Kisa sofreu, porém Rin é mais altiva. A tigresa ainda é bastante retraída e sofreu um bullying pesado no passado. A cavalo ainda tenta fazer as coisas do seu jeito, e por ser impulsiva, acabam indo da maneira contrária que quer.

Ainda tem muita água para rolar nessa viagem, e Akito quer chamar Kyou para uma conversa da próxima vez. Qual será o desenrolar de tudo isso?

Muito obrigada por ler este artigo até o final! o/

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