Deca-Dence – ep 11 – O fim do mundo dentro de um mundo
Outro belo episódio e, infelizmente, o anime acaba no próximo. Vai dar tempo de fechar todas as pontas? Acho que vai, mas a que preço? Talvez a Natsume e o Kaburagi não voltem a se reencontrar? Talvez. Eu só espero que, da forma que for, seja um final feliz. É hora de Deca-Dence no Anime21!
O Gadoll final deu um caldo bom, hein, lutou com a Deca-Dence e a derrotou, até aí nada de surpreendente, só queria pontuar que gostei da coisa, apesar do CG feio, acho que funcionou bem, só não gastaria tanto tempo naquilo tendo apenas dois episódios sobrando…
Enfim, a normalidade com a qual a Natsume lida com toda essa situação ainda me assusta, mas faz todo o sentido, ela já desencanou e nem tem como se surpreender muito mais, né, a vida dos humanos está em risco e cabe a ela e ao Kabu, principalmente ele, tentar resolver a situação.
O “reset” foi uma saída interessante que me deixou com um pé atrás quanto ao desfecho do Kabu. Só eu fiquei com a impressão de que ele não vai voltar depois de assumir controle sobre a fortaleza? De toda forma, também vai ser interessante ver como ele vai conseguir usar a Deca-Dence estrebuchada para exterminar o Gadoll pimpão.
Mas o que já estava ruim não tinha como não piorar e o kaijuu começou a produzir filhotes, o que entendo como uma tentativa de ocupar os lutadores, uma válida e lógica, até porque o Gadoll era um bug, e os bugs, como bem dito no próprio episódio, são imprevisíveis, vão contra qualquer lógica do sistema.
Enfim, a Jill só podia ser alguém responsável pela geração da criança e foi bem legal as tentativas do Kabu de entender porque ela ajudava mesmo sem precisar daquilo, acho que aproveitou bem uma personagem que de fininho foi conquistando seu espaço com muita personalidade.
É claro que a gente pode dizer que ela é uma ferramenta de roteiro útil para permitir “facilidades” ao Kabu, mas é por momentos como os desse episódio que dá para encarar que o anime tentou equilibrar as coisas e eu acho que foi feliz.
Quanto a mudança do Minato, essa bola vem sendo cantada há muito tempo com todas aquelas cenas em que se permitia ver o lado do Kabu e tentava contemporizar. A falta de sintonia dele com o sistema já era tão óbvia que o Kabu se aproveitou disso para ter ajuda, para você ver como o roteiro estava afiado.
Digo, várias coisinhas que tiveram espaço nesse penúltimo episódio já vinham sendo trabalhadas, as pontas estão se fechando, tanto é que senti um climão de despedida quanto a Natsume viu o Kabu no carro e não posso deixar de comentar o banho de carisma dela ao encontrar os outros ciborgues.
A Natsume é maravilhosa mesmo, tem carisma e naturalidade para lidar com uma situação estranha, para dizer o mínimo, sem perder de vista a pessoa que é, suas convicções. E o mais legal é que ela ser assim é só uma das bolas dentro do anime, que mantém consistência e coerência até essa reta final.
Se a coisa vai correr bem no derradeiro final veremos, o importante é que não há mais tempo para ir nem um pouquinho além na sociedade dos ciborgues, então a coisa deve ser resolvida lá em baixo mesmo, na terra, mas como? Veremos, eu aposto em uma libertação definitiva e o fim do jogo. Tem que ser isso, né?
Só assim para o anime terminar de maneira satisfatória. Quanto ao Kabu e a Natsume, espero por um desfecho emocionante, que pode ser triste, pode ser alegre, mas deve ser intenso, para coroar uma jornada que contou com vários percalços e muita força de personagens bem legais.
Até a próxima!