Outros animes deviam aprender com Re:Zero a como dar uma festa do chá. O anime está acabando, mas o retorno já está marcado para 2021. Quem viver verá!!!

O Retorno da Morte é um ato de egoísmo com quem fica? Pelo menos se existe multiverso em Re:Zero e é anime, né, não duvido que exista, que a Satella saiba disso e que dar o Retorno da Morte ao Subaru tenha uma segunda intenção embutida aí, como se o herói pudesse, e só ele pudesse, encontrar uma rota que a Satella deseje. Todo mundo ali tem seus interesses…

O peso da morte voltou com ainda mais força com a demonstração do que aparentemente rola toda hora que o Subaru morre, foi interessante ver o sofrimento dele que poderíamos pensar que estaria acostumado a esse tipo de situação, mas não está e ninguém fica, ao menos não sem perder a humanidade.

E o Subaru ainda a tem, a mantém aos trancos e barrancos, não é à toa que demonstrou tanta tolice sobre o que esperava da índole da Echidna, ou ao menos quero pensar assim, pois é muito estúpido nem ao menos desconfiar.

Enfim, sobre o “aparecimento” da Rem nem tem tanto o que comentar, ela é a amiga na qual nosso herói se apoiava emocionalmente e com a qual contava todas as vezes em que levava uma rasteira da vida. É à toa ela incorporar a figura da empregada e ser muito fofa e gentil? Não.

Inclusive, é um dos fatores que fizeram da personagem um grande sucesso na primeira temp e uma ausência notável nessa segunda, o jeito dela é todo pensado para agradar o público, mas aí é que tem uma pegadinha, mesmo assim ela incentivava o Subaru, não passava a mão em sua cabeça e o fazia mal. É o contrário, tanto que aceitava os sentimentos dele por outra pessoa. Não tem como não gostar, né?

Mas o ponto em que quero chegar é outro, é como a construção de uma personagem assim pode acabar sendo perigosa, ao menos se seguir por um caminho tôxico ou minar o desenvolvimento dos personagens. Inclusive, desgosto da ausência da Rem por adorar a personagem, mas isso caba fazendo bem ao Subaru.

Digo, dá a ele q chance de tentar acertar mais sozinho e cooperar mais com outras pessoas enquanto falta apoio emocional, conforto. Sem a Rem o Subaru sai bastante de sua zona de “conforto”.

O resultado estamos vendo agora, com todos os erros e acertos e também uma certa valorização do papel dela, afinal a gente vê como ela fica carente sem ter a maid fofa por perto. Quase foi tapeado, né.

Enfim, enfim, enfim, se continuar a escrever sobre Rem vai vir crítica a seguir e vou querer aprofundar, então, acho melhor finalizar logo e falar da Carmilla, a Bruxa da Luxúria. Não sei se o gap é esse, mas os pecados das bruxas são inversamente proporcionais a alguma característica delas?

Pior que nem vi muito disso nas outras, mas a Carmilla me pareceu tudo menos uma criatura luxuriosa, apesar de que pode ter uma outra perosnalidade, vai saber. De toda forma, o importante é que o aparecimento dela já entregava o óbvio, que tudo acabaria em uma festa para lá de inusitada…

E que forma estranha da Echidna ajudar o Subaru, né? Aliás, essa bola eu cantei varios episódios atrás. Não tenho muito o que falar agora, só que o discurso dela foi até melhor do que eu esperava. Digo, no fundo ele é “maligno”, egoísta, doentio, etc; mas é cru, tão cru que chega a ser “inocente”, genuíno.

A Echidna tentou se aproveitar do Subaru em seu momento de fraqueza, foi maliciosa e não teria como ser de outra maneira, afinal, ela é uma bruxa, o que bato na tecla de novo é a leseira dele em perceber que estava sendo usado, em questionar os contras do contrato.

Vou dar um desconto pelo desamparo emocional com o qual se encontrava, mas é meio difícil de engolir, ele virou cachota de bruxa. Se salvo ao dar um pé na bunda dela. Se qualquer garota de cabelo prateado servisse era só arrumar peruca para a Rem, né, a fixação do Subaru é mesmo com a Emilia.

O pagamento pelo contrato era uma devoção de mão dupla que certamente seria prejudicial ao Subaru e não a Echidna, afinal, ela não liga para sentimentos, a megera só liga para informação e informação pura e simples não tem sentimentos.

Tem sentimentos os agentes que se envolvem com a informação, não o conhecimento em si, tanto é que ela não sabe sequer manipular os sentimentos das pessoas, não que tivesse muito o que fazer com a interferência das outras, mas ela não desconversa e nem tenta ludibriar direitinho.

A Echidna é um poço de insensibilidade, o que é contraditório dada toda a suposta ajuda que estava dando ao Subaru. Na real, a ajuda ela estava dando, mas tinha todos os nteresses embutidos ali.

Eu ri ao ver as outras bruxas “entregando” a Echidna, foi divertido e, claro, introduziu Sekhmet, a Bruxa da Preguiça, a última a dar as caras (e ainda deitada) de tão preguiçosa que é.

O corpo torneado dela e perfil mais espalhafatoso me fariam jurar que ela que é a Bruxa da Luxúria e não a fofa e tímida Carmilla. Não que isso faça diferença, é só um detalhe que mostra a variedade de biótipos e estilos com os quais o autor trabalha.

Quem roubou a cena foi a já metida Echidna e quem apareceu no fim para agraciar a festa. Não sei o que esperar da continuação dessa festa, mas vou me decepcionar muito se não houver o que acrescentar.

Os planos da Echidna para o Retorno da Morte eram os mais egoístas possíveis, obviamente, mas tenho a suspeita de que ela já sabia que não daria certo, pois se era para dar certo deveria ter agido de outra forma a fim de evitar as outras bruxas, como isso não rolou, fico pensando se a intenção dela não era atrair, irritar, emboscar ou testar a Satella.

Alguma dessas ou talvez outra, pois a sequência dela toda eloquente ao falar do que queria e como faria para conseguir foi massa, mas qual era a chance de dar certo, ainda mais após mandar a real? Seria ela ainda mais ardilosa? Teria ela uma carta na manga?

Aliás, qual delas não deve ser mais ardilosa do que aparenta? No caso da Echidna, isso tanto é verdade que quando o Subaru fala sobre a Beatrice fica ainda mais escancarado a total falta de empatia da bruxa.

Ela aprisionou a Beako e deixou por conta dela decidir quem a libertaria, isso é cruel porque para alguém como ela falta força para ir contra seu voto e confiança para depositar em alguém.

Ao mesmo tempo em que isso trabalha em favor do roteiro, afinal, está na cara que o Subaru será o escolhido e que isso virá a calhar, como exatamente vai ajudar é que a genre quer saber. Aliás, e dá tempo para mais?

A tendência é de que acabe com a Beako liberta e só isso, mas antes o Subaru deve lidar com a Satella em posse de suas faculdades mentais ou tomada pelos ciúmes?

A condição dela com certeza define qual é o nível de dificuldade do que está a frente. Só sei que a reunião de seis bruxas já proporcionou um episodio dos mais legais da temporada, imagina com a sétima entrando no páreo e sendo esta a mais importante de todas?

O anime promete e a festa do chá das bruxas pode ser apenas a introdução para coisas ainda mais incríveis e imprevisíveis, não que esse rolê tenha sido dos mais imprevistos também, era só lembrar da OP.

Até a próxima!

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