Megami-ryou no Ryoubo-kun é um anime do estúdio asread. que adapta o mangá ecchi de Ikumi Hino. A produção é da temporada de verão de 2021 e possui a seguinte sinopse:

 

“Na história acompanhamos Koushi Nagumi, um garoto de 12 anos que tem a casa queimada e é abandonado pelo pai, indo parar na rua com uma mão na frente e outra atrás, mas isso só até conhecer Mineru e ir morar no dormitório que ela divide com outras quatro beldades. Koushi acaba se tornando uma espécie de caseiro do local e vai passar vários apuros com calcinhas e mamilos aparecendo por todos os lados. Para “melhorar”, uma das garotas é avessa a homens. Conseguirá Koushi viver uma vida normal em meio a tentas tentações?”

 

O que eu posso falar desse anime? Que é o ecchi raiz da temporada, que a animação está bem bonitinha e consistente, que o grande destaque nas cenas ecchi é dado a calcinhas e mamilos, e que, seguindo na esteira do sucesso de Sunohara-sou no Kanrinin-san, o prota é “shota”. Sim, uma criança. As heroínas são universitárias e dessa vez não é o homem que sangra pelo nariz e sim a mulher, mas exatamente a Atena.

Mas não a deusa de Cavaleiros do Zodíaco e sim a heroína de cabelo rosa dessa obra. O protagonista é abrigado por Mineru, a cientista louca do grupo, mas fica claro que a principal é a Atena, até por como o convívio com o garoto deve ajudá-la a estar perto de homens sem sangrar feito um protagonista de ecchi bobão. E o mais legal é que essa caracterização não passa do ponto, Atena leva a mão a consciência e ajuda o menino.

É tudo bem clichê, eu sei, mas que mal tem quando a gente sabe que o propósito da história é o ecchi e a comédia? O importante é como esse ecchi e essa comédia são desenvolvidos e acho que Megami mandou bem em ambos, pois houve muito ecchi, e ele foi bem distribuído pelo episódio, além da comédia não ter tomado espaço do drama necessário para apresentar os personagens, suas personalidades e peculiaridades.

É óbvio que esse cenário pode mudar e o equilíbrio pode se perder, mas por essa estreia eu diria que a perspectiva é boa. Claro, isso se você está atrás de um anime para “relaxar” com muita nudez e alguma doçura (uma inusitada mistura). Se não for do seu agrado (ou melhor, se for do seu desagrado) é melhor nem assistir porque há cenas realmente mais pesadas, ainda mais quando a gente lembra que há uma criança nelas.

Nem vou entrar no mérito do anime apresentar uma ideia errada ou não porque ele apresenta, eu sei disso, mas sei também que não é um crime se divertir com ele, até porque a gente sabe que sexo não vai rolar e que não deve passar muito do ponto ao qual chegou esse episódio. Sim, eu consegui me divertir genuinamente com essa estreia; gostei do protagonista, das garotas e das situações “peculiares” que acabam em nudez.

A produção toda está muito bem feitinha e a elogio por ter entregue o que se espera de um anime ecchi sem rodeiros. A única censura que existe é aproveitada para a zoeira, então a tendência é de que o nível de safadeza se mantenha, não retroceda e nem avance. Até porque órgãos genitais não aparecem em animes ecchi, né, no máximo podemos imaginar cenas mais excitantes, mas será que terá algo assim pela idade dele?

Não sei, só sei que simpatizei com as heroínas excêntricas do anime até mais do que com o Koushi, que também não é ruim, ele demonstrou ter muita personalidade. Ele só tem 12 anos e não deveria trabalhar para sobreviver, mesmo que eu saiba que a cultura do trabalho e da família lá no Japão são um pouco diferentes que as daqui, mas não julgo você se apenas relaxar e curtir essa história toda errada, mas bastante “prazerosa”.

Até a próxima!

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