Seguindo a linha dos dois episódios anteriores, Slime nos trouxe mais um episódio calmo cheio de planos e reuniões. É uma sensação estranha estar assistindo algo que está aquém do que você gostaria e esperava ver, mas ainda assim é igualmente interessante e divertido.

Como era de se esperar, Slime consegue manter um bom nível de divertimento mesmo tendo outro ritmo. Mas afinal, para quê tantas reuniões?

A noite de Walpurgis é bem mais simples do que o nome parece indicar. Claro, deve haver uma certa tensão por conta dos últimos incidentes, mas em geral é uma reunião que serve para alinhar o equilíbrio e as relações entre os lordes.

É meio estranho pensar que o Rimuru está em desvantagem nessa situação, ainda mais considerando os planos de Clayman. Ainda que não fosse ele que estivesse numa situação ruim, pelo menos a Millim deveria estar.

Ela está sendo uma mera marionete dele, mas não muda o fato deque suas ações problemáticas causaram grandes problemas em Eurazania. Milhares de refugiados, a capital destruída e seu grande líder derrotado (se não estiver morto). É muita coisa junta.

Além disso, temos as alegações falsas, ou melhor, incorretas do nosso querido Clayman. Sim, sabemos que ele quer ferrar com o Rimuru, mas acaba sendo meio decepcionante ver que os planos dele vão de mal a pior.

Ah, ainda tem a invasão final contra Eurazania, porém, até para isso Rimuru deve ter algum plano de contenção. Vai ser um plano imperfeito e o tempo é curto, mas Benimaru (ele deve ser o escolhido para cuidar disso) e cia vão ter que fazer funcionar, não tem jeito.

Por outro lado, as movimentações para Youmu se tornar o rei de Falmouth devem começar. Sinceramente não vejo mérito em devolver a liberdade do Razen e do arcebispo, mas ok, no final eles não fazem diferença.

Ainda assim, estou bem curioso para saber como isso vai se desenrolar. Temos um herói que surge como candidato ao trono de um lado e do outro, um rei que foi realizar os desejos da santa igreja e falhou, perdendo todo o seu exército.

E precisamos lembrar que o Rimuru limpou as provas, ou seja, talvez o rei seja considerado louco, o que tornaria o processo ainda mais fácil. Por outro lado, Razen ainda pode incomodar, mesmo tendo Diablo na jogada.

Voltando para as reuniões, o grande destaque foi para o desenvolvimento das relações entre Tempest e as nações aliadas. Novamente Rimuru mostrou saber negociar boas condições para seu país de diferentes formas.

Uma nota rota comercial, geração de empregos com a construção da nova estrada e claro, exploração comercial dela com instalações comerciais e pedágios. Infelizmente foi uma parte bem pequena do episódio, mas ao meu ver, bem interessante pelo conteúdo.

Ah, e não podemos esquecer da Ramiris! Ela veio dar um aviso que num primeiro momento não tinha importância, mas que se revelou ser vital para o presente e para o futuro. Claro que no final das contas, o ponto alto da participação dela foram os momentos cômicos.

Aliás, além dela, também tivemos a Shion errando todos os nomes que tentou falar. Essa cena em especial foi muito boa por conta de seus constantes erros e claro da participação da Ramiris que insistentemente torrava a paciência do Rimuru para poder ficar em Tempest.

No final das contas, resta saber qual será o futuro de Rimuru e cia. Tempest cada vez se torna mais forte e marca sua importância no continente, seja por poderio militar, economia ou acordos internacionais. Com essa crescente influência, confesso que fico cada vez mais curioso para saber que tipo de Tempest vamos ver daqui para frente.

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