Olá! É com profunda tristeza que faço hoje o último artigo de Nanatsu no Taizai: Imashime no Fukkatsu. Para o(a) caro(a) leitor(a) que acompanha semanalmente sabe que tem sido muito prazeroso para mim trazer as análises dessa obra. Mas, infelizmente tudo tem seu fim, e o da 2ª temporada de Nanatsu é agora. Porém, esse artigo não seguirá com esse clima de funeral, farei o que há de melhor a se fazer, que é ressaltar todos os pontos positivos, e até, por que não, os negativos da obra. Além disso, tratarei da possibilidade de nova temporada. Sem choro, e sem mais nenhuma enrolação, vamos à última página desse livro.

Bom, para começar vejo como interessante traçar uma comparação com a primeira temporada da obra. A grande diferença, ao meu ver, é que na primeira o enredo central da história foi muito pouco focado. Na maioria das tramas não surgia nada que fizesse uma construção de um enredo central, era algo mais desconexo é focado em nos apresentar os personagens, e fazer gostarmos deles, o que sem dúvida conseguiram. Já na segunda temporada, esse enredo foi construído e fortificado, cada elemento novo, discurso, batalha de alguma forma nos ligava a ele. É claro que têm arcos que possuem exceção, como o que é focado no Ban, e o outro na Diane, mas esses comentarei em seguida. Enfim, em Imashime no Fukkatsu a história foi bem mais desenvolvida.

Sobre os arcos que mencionei acima, que são exceções, eles serviam apenas para dar profundidade aos personagens. Confesso que a parte destinada ao Ban me agradou bastante. Ver esse lado mais sentimental dele, todas as enrascadas pelas quais passou, e buscando reviver sua amada. Foi um arco sem muito acréscimo ao plot central, mas que serviu para fortalecer ainda mais a relação do público com a amada raposa avarenta. No arco dedicado à Diane não surtiu tal efeito, foi muito tempo gasto em algo pouco significativo ao público. Vejo que seria melhor dar mais tempo ao romance dela com o King, agradaria mais aos fãs. E por que entendi esse arco como fraco? A história da Diane em si é um tanto quanto desinteressante, não tem nenhuma grande tensão (como na vida do Ban). Isso pode ser fruto também de meu apreço maior ser pelo Ban, então para os fãs da Diane o seu arco pode ter ficado ótimo.

Difícil não se agradar com essa cena.

Vamos ao outro ponto: os novos personagens apresentados na série. Esse tópico irei dividir em dois: aliado dos sete pecados e os inimigos. O primeiro item a ser destacado é ele, claro, ele… O Leão Orgulhoso, Escanor! Esse personagem foi sensacional. Tudo que foi criado em volta dele se justificou em suas aparições, é simplesmente demais ver o pecado do Orgulho em ação. Até em requisitos técnicos a animação das batalhas dele são de longe as melhores. A história dele pode ser mais abordada, entender de onde vem todo esse poder, tornar mais completo o personagem, mas falando do que tivemos até agora, a palavra que resumiria é sensacional!

Não há outro descrição que não seja: Épico.

Bom, indo para o segundo item, chegamos aos inimigos, mais especificamente os dez mandamentos. Eles também foram incríveis,  pois trouxeram a sensação de desconforto e medo que um inimigo deve ter. Quem não tremeu na base com aquela chegada do Galand? Pois é, isso é até certo ponto raro na maioria das obras, vilões que trazem riscos aos mocinhos. E os vilões de Nanatsu trazem a tensão que é preciso. Poderes astronômicos combatidos por poderes astronômicos, é basicamente isso que resume essa 2° temporada. Individualmente, o mandamento do amor, Estarossa e Galand, a verdade, foram os que mais me agradaram. Lógico, eles foram o que tiveram mais foco, e talvez em uma próxima temporada os restantes ganhem tal destaque, principalmente Zeldrys.

Estarossa proporcionou uma das melhores batalhas da obra.

Quanto aos aspectos técnicos, não há o que reclamar na animação. Em muitos momentos se tornou um elemento exuberante, com traços muito bons, e com uma fluidez de dar inveja a qualquer obra. A trilha sonora, aberturas e encerramentos mantiveram bastante o nível. Os efeitos sonoros das lutas também foram bastante bons na maioria das batalhas. Faltou um pouco das músicas de fundo em cenas de ação, algo que é notável na primeira temporada.

De forma geral, esses são os aspectos que têm que ser destacados. A maioria é qualidade, e realmente essa obra foi acima da média. Inclusive isso se resume em números, com a alta crescente da venda de mangás da obra, conseguindo em alguns momentos passar em vendas Boku no hero, uma das febres atuais. Então, essa segunda temporada deixa aquele sentimento de alegria, um pouco de tristeza por terminar, e sobretudo, um aguardo pela temporada que virá.

Antes de comentar dessa próxima temporada, ressalto que haverá um filme de Nanatsu no Taizai. Mas, calma, é uma obra original, ou seja, não dará fechamento à segunda temporada, ou tão pouco finalizar o anime, então pode ficar tranquilo(a) leitor(a).

Falando em terceira temporada, será que vai haver? Comentando sinceramente, como pode não haver? Nanatsu virou uma febre, é de longe um dos animes mais assistidos. Com uma venda de material original (mangá) em números muito bons, disputando cópia a cópia com os líderes de venda. Então, é uma obra muito rentável e que agrada muito a qualquer editora a dar prosseguimento. Em termos de conteúdo, também não há problema para adaptar. O mangá até o final do ano dever passar bastante o anime, deixando assim um ótimo espaço para a adaptação.

“Vendemos bem, hein amigo.”

Bom, esse foi o último artigo de Nanatsu no Taizai: Imashime no Fukkatsu. A obra termina praticamente dando um recado, ou intimando o público: “Vejo você na próxima temporada”. Agora é só aguardar anúncios oficiais e comemorar (pelo menos é o que eu espero).

Como será desenvolvido Meliodas a partir disso?

Obrigado a todos que acompanharam semanalmente, e também aos que leram esse artigo final.

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