Novamente voltamos aqui com outro artigo duplo de Irozuku e o que temos para dizer a respeito desses dois episódios é que eles apresentaram alguns pontos interessantes para a história – alguns muito importantes -, mas que de forma geral o anime continuou com o seu ritmo. Claro que estamos seguindo para um final, isso é óbvio, mas é um final que nos deixa cheios de questões no momento, já que ela tecnicamente não faz parte daquele mundo e que possivelmente ela pode “voltar” para o seu tempo, mesmo existindo a possibilidade dela querer permanecer naquela época, principalmente com o seu primeiro romance.

Inicialmente o nono episódio pareceu apenas mais um daqueles que servem para encher a história principal e render um pouco mais. Particularmente eu – Bella – achei um pouco desnecessário fazer com que o Shou se declarasse para ela, já que todos sabem que a Asagi tem uma queda enorme por ele. Pareceu apenas que queria que ela sofresse um pouco, já que tudo indica que lá no fundo ela sempre se contentou em simplesmente não contar para ele isso, porém saber que ele havia se declarado para outra deve ter sido bem difícil.

A gente pode?

O anime poderia fluir tranquilamente sem que o Shou tivesse feito essa declaração, já que provavelmente todo mundo sempre torceu para que a Hitomi ficasse com o Yuito, algo que é bem vago, já que voltamos para a questão de que ela não faz parte daquele tempo e que pode muito bem não permanecer ali. Ficamos nos questionando qual a real importância do Yuito nessa história toda. Será que ele apenas está ali para ajudá-la, ou eles realmente são almas gêmeas? Ela obviamente gosta dele e ele dela, mas será que esse romance é algo que vai render na história?

Como já foi mencionado, estamos chegando ao final dessa história, porém parece que a Kohaku está longe de conseguir desvendar o mistério por trás da viagem no tempo. Tivemos algum progresso, mas nada realmente importante. Isso influencia muito no que pensamos no momento a respeito do nosso querido casal principal, já que cada vez mais parece que a Hitomi irá permanecer ao lado do Yuito. Parece que de alguma forma um precisa da ajuda do outro.

Eu sei onde ele tá olhando

De qualquer forma parece que o passeio pela cidade foi bem produtivo para a Hitomi, já que ela conseguiu fazer umas capturas bem bonitas e que a agradaram de alguma forma. Uma pena que o Shou tenha a levado a um lugar que tem algum significado para a Asagi. Provavelmente ela ficou muito arrasada.

Algo que não recomendamos de forma alguma quando você quer dar um fora em alguém que você gosta – não romanticamente – é sair correndo quando a pessoa se declarar. É uma forma estúpida de dizer não e a pessoa ainda vai se sentir um lixo com isso. Pelo menos nossa querida Hitomi caiu na real de que tinha sido idiota e foi pedir desculpas sobre isso e explicar o motivo de não nutrir sentimentos por ele. Provavelmente esse foi o ponto alto do anime, já que ela finalmente assunto – indiretamente – seu amor pelo Yuito e então podemos começar a ver algum progresso significativo em relação aos dois.

O décimo episódio desse anime foi algo bem interessante. Ele apresentou elementos importantes para a história, como um novo visual – mesmo que temporariamente -. Um dos destaques desse episódio com certeza foi o fato deles entrarem dentro de uma pintura. Não foi inovador, mas essa parte foi bem legal de ver.

00Essa baleia ai ta nadando ou voando?Lógico que no começo tem o desfecho da briguinha da principal com a outra garota. Até certo ponto do episódio nos perguntávamos se aquilo era necessário mesmo. Quando chegamos na metade do episódio vimos que a magia é influenciada pelas emoções da pessoa e isso explicou totalmente o fato da Hitomi não poder controlar seus poderes do jeito que ela quer.

O desfecho do nono episódio foi muito meia boca, mas aparentemente foi necessário de uma certa forma, porém dispensável na nossa opinião. Provavelmente um conflito ali e aqui é legal, mas do jeito que eles utilizam esse recurso foi meio sem sal. O que deu a impressão que esse mal entendido romântico foi meio que usado como uma escada pra história da infância da Hitomi, que é o ponto principal do anime.

Precisamos elogiar a equipe do anime que produziu a parte deles entrando no desenho do Yuito. Esse momento foi muito bonito de ver e o uso de cores foi muito bom. As cores usadas eram bem chamativas e vivas, o que passava um sentimento de felicidade, provavelmente pelo fato do desenho usar cores felizes, como amarelo misturado com tons de verdes.

Outro fato interessante foi que tivemos uma transição de cenários. Fomos de um cenário de uma floresta com cores bem vivas e felizes pra um quarto bem escuro e cinza. Essa mudança é bem repentina, tanto para nós, quanto para o Yuito. Mas é lá que a gente aprende o trauma da Hitomi, que ficamos sabendo do fato da mãe dela ter largado ela e todo o drama. A história é bem genérica e nada atraente, mas isso é compensado com a arte. Essa transição que o anime fez da floresta para o quarto em alguns segundos foi bem eficaz. É algo bem arriscado, já que vamos de um extremo pro outro, no que resulta numa quebra de clima. Só o fato do anime mostrar isso é o suficiente pras pessoas perceberem o quão sério é o problema.

Para concluir, não tem o que concluir. O anime até agora tem escalado de uma forma bem lenta. Só começamos a descobrir coisas da Hitomi no décimo episódio, até agora só sabemos coisas dos personagens secundários. Sendo sinceros não lembramos de muita coisa deles, mas isso não parece ser importante, já que, como mencionamos antes, magia é relacionada com sentimentos. Se isso for verdade, para Hitomi conseguir controlar seus poderes é necessário que ela tenha uma relação saudável com o resto do elenco, o que faz sentido, já que conforme os episódios passam o controle dela vai melhorando e as relações dela também.

Hello darkness my old friend

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