Girly Air Force – ep 12 final – Livre arbítrio
O que diferencia uma anima de um zai? A resposta é simples: a capacidade de fazer escolhas. Os temidos inimigos apresentado nesse anime são como vírus, pois surgem do nada, se proliferam e destroem tudo que encontram pela frente. Isso não quer dizer que eles sejam a representação do mal, apenas que tais características fazem parte da sua natureza. Eles não possuem escolha porque não foi lhe dado o livre arbítrio, portanto, eles são obrigados a seguirem de acordo com seus instintos naturais, mesmo que tais instintos possam, hipoteticamente, levar ao próprio fim dessa suposta raça extraterrestre.
Embora seja uma anima, Rhino não tinha personalidade própria, pois ela foi programada para ter um determinado tipo de comportamento, ou seja, a mesma era diferente da animas criadas no Japão, que por sua vez, tinham personalidades próprias e eram parecidas com nós seres humanos, pois tinham defeitos e qualidades.
Os EUA não possuem culpa por terem sido extremamente cautelosos ao lidar com uma tecnologia alienígena que poderia ser perigosa. Apostar no uso da tecnologia dos zai para combate-los é dar um tiro no escuro. Bom, as animas parecem ter sido uma experiência exitosa. Todavia, o excesso de travas que a Rhino possuía, foi o motivo de seu fracasso. Como ela não tinha livre arbítrio, a mesma não teve chance de resistir ao controle dos zai.
O clima mais sério e soturno dos dois últimos episódios foi um clímax de final de temporada interessante. A história continua em aberto (o que é ruim, caso não tenha uma nova temporada), mas, informações importantes foram dadas à respeito dos inimigos e houve uma breve reflexão sobre as animas.
Dar liberdade de escolha para animas as humaniza deixando-as com menos características de ferramentas de batalhas, mas e se elas decidissem se voltar contra os humanos por vontade própria? Então se faz necessária faze-las que elas amem a humanidade e queiram protegê-las, assim como disse o criador das animas japonesas ao Kei. Isso não é uma atitude puramente cientifica, mas há coisas que nem a própria ciência tem a resposta.
Para quem esperava um desenvolvimento romântico entre o Kei e a Gripen talvez deve ter ficado meio decepcionado, pois a relação entre os dois evoluiu muito pouco. Ele por mais proativo que seja, não é do tipo que toma a iniciativa por excesso de cautela. Já a Gripen, além de não ter experiência em relação a questões ligada a romances, não tem muito senso comum. Ela pode até sentir algo por ele, mas pode não saber o que é. As outras garotas não ajudam e nem atrapalham na relação entre o Kei e a anima de cabelo rosa. Fora a Gripen, só a Minghua demonstra ter interesse pelo protagonista, mas a mesma espera que ele perceba os sentimentos dela e tome a iniciativa, algo que dificilmente vai ocorrer.
Esse anime se despede como um show divertido, embora não seja um dos destaques de sua temporada. Para quem viu até o final de forma descompromissada sem esperar um espetáculo épico ou algo inovador, creio eu que a impressão final tenha sido positiva.
Obrigado a todos que acompanharam os artigos sobre Girly Air Force.
Até a próxima temporada!