Malevolência é o que eu emano depois de assistir esses episódios. Não, a história continua boa, mas em algum momento eu achei que o estúdio Ufotable tivesse superado sua incapacidade em escrever roteiros. Que nada. Só parecia assim porque a história era boa mesmo. Mas veja só: teve um episódio só de epílogo; dois episódios do Berseria, que serviu como um background muito distante para o anime; um episódio inteiro nos esgotos ensinando o Sorey a usar seus poderes recém-adquiridos como Pastor. E por aí vai. A maioria dos episódios foi bastante fechada, e assim a história progrediu de forma mais ou menos linear, com escala crescente de conflitos (e com o Berseria socado no meio).

Então em apenas dois episódios aconteceu tudo isso o que aconteceu: a guerra está começando e a princesa Alisha decidiu intervir (teve até toda uma cena de sala de guerra dela reunida com uma personagem conhecida, uma recém-apresentada e um monte de anônimos planejando tudo isso), a Alisha e a Rose tiveram um combate meia-boca e a Rose passou de assassina a seguidora da princesa, descobrimos que existe uma forma anterior ao dragão, chamada Draco (da dublagem eu escutava algo mais parecido com “dragon papi”, mas isso é ridículo demais), e que um desses era o responsável pela epidemia em Marlind – resolvida com o Sorey derrotando-o e depois purificando o lugar todo o tanto que pôde, existe um tipo de serafim chamado normin, e eles são mais fracos mas têm o poder de fortalecer os serafins normais (e são bichinhos fofinhos), e estou esquecendo de citar alguma coisa? É claro que estou.

Aconteceu mais coisa em dois episódios do que nos oito anteriores. O velho problema de ritmo do Ufotable. O lado positivo é que a história é boa.

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Voltando à Zestiria propriamente dito após o arco de Berseria, o ritmo continua lento. Agradável, sem dúvida, mas lento. O anime constrói um pouco o seu mundo ao mesmo tempo em que apresenta mais alguns personagens. E ainda tem personagem da abertura que sequer apareceu em pleno oitavo episódio de um total anunciado de … doze!

Mais quatro episódios para terminar de apresentar os personagens, o grande vilão, o conflito, e resolvê-lo? É impossível não importa que mágica o Ufotable use. Só um truque pode funcionar a essa altura: temporada dividida (split cour). Que por sinal é um dos preferidos do estúdio então estou aqui na torcida forte, porque até agora Zestiria tem sido impecável. Animação muito boa e muito bonita, trilha sonora incrível, personagens interessantes (alguns muito cativantes), seria uma pena o enredo ser capado dessa forma. Não quero acreditar que vá ser o caso.

De todo modo, esse artigo é mais para analisar os episódios 7 e 8 e menos para fazer futurologia sobre a produção do anime.

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Embora tenha sido anunciado como um arco que explicaria coisas importantes sobre o mundo de Zestiria, afinal Berseria se passa no mesmo mundo há muito tempo no passado, acho que esses dois episódios se parecem mais com um “OVA para a TV” do que como parte de Zestiria.

Quero dizer, as grandes questões de Zestiria são a separação entre humanos e serafins e a natureza da malevolência no mundo. A primeira questão jamais é citada nesses dois episódios, e de fato serafins jamais são citados, podemos apenas supôr que esse ou aquele personagens fossem o que em Zestiria seria chamado de “serafim”, e a segunda é, talvez, tangenciada.

Os episódios 5 e 6 são mais uma propaganda de Berseria introduzida em Zestiria do que parte de Zestiria em si. Mas olha, é uma propaganda muito boa, viu?

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Depois de toda a tensão do episódio anterior esse foi bem mais … bem menos … bom, ele não foi tranquilo, calmo, sossegado, mas definitivamente não foi tenso como o terceiro. A princesa foi fazer as coisas de princesa dela (ou seja, tentar convencer os burocratas do governo de que é ela quem manda) e o Sorey foi passear na cidade.

Ou era essa a sua intenção, mas acabou nem entrando nela e ao invés disso foi dar uma volta em uma ruína próxima com Mikleo e Lailah, seus dois serafins codificados por cor. É curioso como pela aparência os dois aparentem ser adolescentes mas a Lailah saiba tantas coisas a mais que o Mikleo, dando a entender que talvez seja bem mais velha. Ou talvez ele apenas nunca saiu do Elysio mesmo.

De um jeito ou de outro é conveniente assim porque soaria estranho se do nada o Mikleo se tornasse o tutor do Sorey, ensinando a ele coisas sobre o mundo e sobre ser o Pastor. A Lailah serve melhor ao papel de instrutora de começo de jogo.

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O primeiro episódio desse anime, que apresentou a princesa Alisha, foi um prólogo, ou episódio zero. O episódio 1 foi o segundo episódio e o primeiro que o Sorey apareceu. Dependendo de onde você assiste Tales of Zestiria the X, verá o prólogo numerado como episódio 1, o episódio 1 como 2 e assim por diante. No caso desse artigo, episódios 2 e 3 são na verdade o terceiro e quarto episódios.

Quarto anime da temporada que eu vou cobrir aqui no Anime21, quinto no total de animes que vou cobrir, e décimo primeiro do blog no geral, fechando assim nossa linha editorial para a Temporada de Verão – Julho/2016! E já comecei com um aviso, não é? Bom, Tales of Zestiria sempre vai precisar desse aviso, infelizmente. É bom até mesmo para mim, que vez ou outra me confundo por estar “um episódio atrás” (não estou), hehe. Não é para dar lição a ninguém, é só para nos sincronizarmos e você saber de quais episódios estou falando mesmo.

Assim, essa que já era a temporada mais esportiva da história do Anime21, com Days (futebol), Battery (beisebol) e Amanchu! (mergulho), um reflexo das olimpíadas da entrada da Tamao-chan, que adora o gênero, agora é também definitivamente a temporada mais fantástica, com quatro animes que aderem ao gênero: Alderamin on the Sky, Berserk, Re: Zero e Tales of Zestiria.

Menor diversidade? Muito pelo contrário. Esses animes são todos muito diferentes, mesmo aqueles sob o mesmo gênero. Quem conhece sabe do que estou falando. Quem não conhece peço que dê uma chance: não vai se arrepender! E depois de tanto aviso esse artigo está mais parecendo um editorial, mas prometo que só falarei de Tales of Zestiria the X a partir de agora!

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Esse artigo deveria ter saído ontem à noite, mas uma série de coisas (como eu ter esquecido que o episódio inicial de Rewrite era duplo) me fez atrasá-lo. Desculpe. Mas obrigado por estar lendo mais um artigo de primeiras impressões do Anime21! Antes desse eu, a Tamao-chan e o Iwan já escrevemos nossas primeiras impressões sobre:

Além desses, a Tamao-chan escreveu também um artigo sobre ReLIFE, o anime da temporada que foi lançado inteiro de uma vez só. Nesse artigo compartilho minhas impressões iniciais sobre animes adaptados de uma comédia do ONE, uma visual novel do estúdio Key e um JRPG da série Tales of. Só nome grande! Será que correspondem à expectativa?

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