O capitão Green sempre foi uma peça “inútil” no esquadrão Pandora. Fazia um papel básico e limitado por conta de suas capacidades e de sua máquina. Apesar de tudo ele estava em tal posto por puro merecimento e apesar de não ter a melhor personalidade, sempre foi fiel ao grupo. Eis que finalmente ele teve a chance de brilhar num momento em que sua incapacidade foi uma virtude.
A inserção da personagem Kokoro e sua relação com Pikari trouxe uma enorme polêmica a Amanchu! Uma polêmica importada do mangá (já que, apesar de boa parte dos animes que é adaptação se manter bem ou mal fiel a sua origem, pode acontecer dos autores/produtores tomarem certa liberdade com o texto) que levou muitos espectadores a abandonarem a série e taxarem a autora Kozue Amano de homofóbica, seja pela introdução de uma personagem masculina impossibilitando uma declaração de amor entre as protagonistas, seja pela suposta indignação dela ao saber que o público compreendia (e assumiu) que a obra apresentava um subtexto yuri.
Posso começar com especulação de nível fanfic? Posso!
Quão legal não seria se as garotas mágicas descobrissem onde fica a sala onde os Administradores se reúnem, a invadissem de surpresa e derrubassem até o último deles? Ou delas, parece que são todos Administradoras, e vou tratá-las pelo feminino a partir de agora. Com a Aya as liderando, lógico, e varrendo o chão com a Nana no final. As garotas são poucas e as Administradoras muitas e muito poderosas? Que seja então todas as garotas mágicas mesmo. Fazendo as contas pelas duas que conhecemos, é pelo menos cinco garotas mágicas para cada Administradora, estamos falando de dezenas e dezenas. Aquele caderno da Rina era gigante e cheio delas. Deve bastar.
Mas isso é impossível porque não é esse tipo de história que estamos assistindo e a Aya não é esse tipo de pessoa (mas não descarto que ela possa ter arroubos de fúria mais ou menos racionais).
Todo mundo conhece ao menos uma pessoa que fica enrolando na carreira que decide seguir. Seja por um fator de estabilidade no trabalho, seja porque não gosta mesmo de trabalhar, mesmo precisando que dê duro e que futuramente seja mandado embora. Haratake é esse tipo de gente. Homem de muitos contatos, que só chegou onde está por conta de sua simpatia e de sua técnica de cansar os rebatedores do time adversário.
No universo de My Hero Academia, 80% da população têm algum tipo de individualidade. Heróis surgem e desaparecem a todo momento, mas existem aqueles que fazem história. All Might sempre foi mostrado no anime como o Símbolo da Paz e o herói Nº 1, mas vimos pouquíssimas vezes todo seu potencial em ação. A luta que todos queriam ver aconteceu aqui neste episódio, se tornando um divisor de águas. É um daqueles episódios que daria 6 estrelas se pudesse.