Era óbvio que em algum momento os dois lados fariam uma aliança! Isso é algo que o anime não fez nenhum esforço para esconder de nós, espectadores. E bom, não é como se realmente precisasse fazer isso, visto que ele já se esforça para esconder muitas coisas.

Planet With tem se mostrado um exímio anime de batalha. Ele apenas faz questão de jogar uma comédia – já extremamente característica do autor – e desenvolver personagens superficialmente para que assim, você consiga se importar minimamente com ele ao assistir suas batalhas – não que eu ache isso ruim. Aliás, isso não é ruim de maneira nenhuma, principalmente depois da decisão do objetivo do anime.

As obras anteriores do Satoshi Mizukami – pelo menos as que eu li – não apresentam, de modo geral, um lado de ação tão forte, claro, com exceção de Sengoku Youko, que acaba focando muito mais em batalhas e afins do que na história em si, como é feito com Hoshi no Samidare e Spirit Circle – note que eu não disse que Hoshi no Samidare e Spirit Circle não tem lutas e afins, mas sim que não é o foco principal das respectivas obras. – A variação de tema e ambiente é um grande ganho para os espectadores, ainda mais se tratando de um autor que realmente parece se preocupar com suas obras e faz tudo hoje para que possa usar as pontas amanhã.

O Presidente já é uma pessoa de aparência um tanto “maldosa”, e agora ele revelou sem qualquer tipo de resistência, que na verdade sem plano é dominar o mundo através da violência (psíquica). É claro que é meio idiota colocar um homem forte, com sobrancelhas enormes, expressão facial sempre fechada, voz de vilão e jeito de vilão para ser um vilão se você quiser fazer todos pensarem que ele não é o vilão, mas o que acontece aqui é diferente, partimos do princípio que o anime não faz questão de esconder certas coisas e, uma delas é essa.

É bacana quando os próprios personagens acabam achando suas ações clichês e dignas de um bom mangá de porradaria. E digo mais, os clichês de Planet With são usados de uma maneira pouco incômoda, assim como nas demais obras do autor – é, eu sei que às vezes pode parecer chato esse tipo de comparação, mas me perdoe, eu preciso fazê-las para que a explicação fique “clara” como neblina.

No mais, foi talvez o melhor episódio do anime até agora, pois vimos um ponto de partida para uma grande virada no futuro, onde alguns personagens acabam mostrando seus laços atuais e que, provavelmente não se romperão no futuro, assim, ocasionando em algo com escala gigantesca (eu espero).

Até mais!

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