Em sua nova aventura nossos heróis se dirigem ao país das fadas, que embora belo traz algumas surpresas não tão belas assim, o que será que os aguarda agora?

Acho que um ponto que o país das fadas nos aponta nesse primeiro momento é como honra e tradição tem valor e significado diferentes pra cada pessoa, tendo quem preze por e viva por elas, assim como tem quem não dê a mínima pra nada disso.

Salodeah é uma princesa que vai pela segunda corrente, é uma criança completamente mimada e sem maturidade pra entender as responsabilidades que carrega como futura rainha de um lugar tão complexo e diverso. Ela não vê razão pra aprender sobre coisas que na mente dela não vão atribuir a ela o poder que precisa, então ignora o que é feito por ela, o que considerando o fato de ela ser uma criança, torna toda a situação perfeitamente compreensível.

Bonitinha mas terrível

Por outro lado temos outros dois personagens que aludem a primeira situação, e é engraçado ver como a premissa faccional de Romeu e Julieta continua se reinventando de todo jeito. Paristo e Meneraia (foi só eu que achei uma referência aos inimigos Paris e Menelau de Tróia?) pertencem aos grupos Garandol e Sugaroru respectivamente, esses que são clãs de fadas guerreiras rivais, e que estão em constante luta pela supremacia. A diferença aqui é que as partes interessadas não tem amor nenhum entre eles, pelo contrário, juntar os dois é jogar fogo na gasolina, eles incendeiam qualquer lugar em que se encontrem.

O mundo das fadas nos traz o começo de uma nova jornada e aqui devo lembrar o que eu tinha dito antes, em termos de exploração de mundo, Merc Storia tem um bom potencial em mãos. Ainda não se teve uma exposição devida mas já deu pra entender que o país se divide entre a zona “normal” e a floresta onde ficam as fadas da terra, aquelas que não podem voar, fato esse que ainda não foi explicado, mas que espero desenvolvimento porque me interessou.

Algo que me chamou atenção também foi ver que no universo de Meftelharne de fato, cada país tem suas regras e nesse mundo por exemplo, o portal mágico de entrada reduz o tamanho daqueles que passam por ele pra que eles se adaptem ao país, eu achei isso bem inteligente porque mostra que pra essa coexistência que é apontada desde o começo funcionar de verdade, as coisas precisam ter um certo fundamento e coerência.

Gente, em anime também se fala de acessibilidade tão pensando o quê?

Esse país se mostra como um local de heróis, de lendas sobre batalhas contra o mal que os ronda, mal esse que não se dissipou e que ainda aumentou. Yuu e Merc aparecem aqui com uma missão difícil, se juntar as outras três peças principais desse reino pra acabar com o perigo eminente e trazer a paz, e somado a isso contar com o auxílio das fadas terrestres, o que parece não ser muito fácil dado outro fato apontado aqui: o aparente desprezo das mesmas pelas fadas aladas.

O que vai sair disso tudo? Ainda não dá pra saber, acho que o próximo episódio tem muitas explicações a dar e acima de tudo, a responsabilidade de não falhar, porque toda a construção que foi feita até aqui nos instiga a esperar o melhor na continuidade da exploração desse mundo e na resolução do problema do país.

O anime continua agradável e divertido no desenvolver de seus personagens e mundos diferentes. Embora o episódio tenha sido um pouco inferior ao anterior, por ter sido mais introdutório pra apresentar alguns poucos fatos, além de deixar um gancho pra resolução no seguinte, o reino das fadas mostrou ser bastante interessante, e eu continuo instigado a acompanhar tudo isso.

*Extra*

Porque uma dose extra de Merc com sua fofura e autoconfiança nunca é demais s2

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