Sejam bem vindos a mais uma semana de Conception. Eu não sou ninguém e quero pão também.

Semana passada eu falei sobre os dos episódios anteriores a esse e como me surpreendeu a forma como foi desenvolvida a relação do Itsuki com outras duas sacerdotisas e meia. E nessa semana eu venho vos dizer que ligaram o foda-se para aquilo tudo e conseguiram deixar mais tosco do que o começo da obra. E olha que eu achava difícil voltarem àquele nível.

PARTE 1 – A SACERDOTISA DO PÃO E SEU “SONHO”!

Coma meu sonho, onii-san…

Chegamos ao destino inevitável. A loli dos pães finalmente foi posta na mira do Corcel indomável, que por incrível que pareça, resistiu bem a “tentação”. Por mais que tenha ficado claro que nem todas as cabeças do menino concordavam com seus ideais, ele se manteve firme e mole. Sem fraquejar, apesar de alguns sorrisos fofinhos que me dão sono.

Sacerdotisa de Aquário – Collete é uma menina doce, de baixa estatura, querida por todas na cidade e que cuida da padaria de seu avô que adoeceu e não pode continuar regendo o empreendimento. Desde a apresentação dela no episódio 2, ela já possuía e demonstrava  essas características, então não foi nenhuma surpresa, mas fiquei com a mesma sensação que tive com a Arie, que é apenas uma fachada e que ela ia mostrar a verdadeira face em algum momento. E quer saber? Eu estava errado. Apesar de estar ciente da situação em que está e pelo que terá que passar, ela ainda tem um ar de pureza ao redor de suas ações e falas. Se isso me incomoda? Sim, porque ela ficou parecendo um NPC sem importância alguma. Mas talvez isso mude, tendo em vista que sua rota só será finalizada semana que vem ou posterior a isso.

Situação de Collete: Ela tem o sonho de fazer e vender pães, assim como seu avô, porém, está tendo problemas com uma associação de padeiros que quer expandir os negócios de um produto mais genérico e popular. Graças a isso, ela perdeu muitos clientes e o resto é o de sempre, tentar resolver isso e tals. O legal disso é que quem resolve são os filhos do Itsuki, dando uma puta lição de moral nos seres que incomodam a pobre garota. Legal e ao mesmo tempo bem tosco. Satirizaram ao extremo e ficou parecendo aquelas comédias forçadas que vemos em produções de dois minutos. Detestei isso, não sou chegado a comédia e quando fazem com certo desleixo me incomoda ainda mais. Não foi uma boa primeira parte, mesmo com a aparição de outras garotas.

PARTE 2 – EU NÃO SEI O QUE DIZER…

As orelhas são falsas, são verdadeiras ou é o cabelo?

A outra metade desses preguiçosos 25 minutos tem como anfitriã a Sacerdotisa de Leão, a garota com orelhas de gato e cabelo encaracolado. Já que espantar os indivíduos que incomodavam a Collete ainda não faria os clientes voltarem a consumir seus pães, o pica grossa das galáxias, Itsuki, foi pedir ajuda a Femiruna, filha da família que comanda o negócio concorrente.

Sacerdotisa de Leão – Femiruna é uma garota pintada em tons de donzela, uma garota rica e bem isolada da realidade do mundo fora da sua bolha. Mesmo assim, ela aceita falar com o Ser Divino, apesar de não poder ajudá-lo. Ela se mostra ser difícil de se aproximar por não confiar nos interesses daqueles que a rodeiam e tem um equilíbrio e coordenação motora pior que um Psyduck. Ao tentar fugir dos incisivos pedidos de ajuda do protagonista, a mesma cai e bate a cabeça de um jeito tosco e sem qualquer nexo. Talvez o espírito da Rapunzel tenha dado-lhe uma rasteira por inveja de seu cabelo grande e enrolado, sem precisar de tranças.

Situação de Femiruna: Após chocar a cabeça com uma mesa e perder a consciência, a garota é sequestrada e mantida em cativeiro, sendo alimentada apenas a pão. Nem água teve. Por algum caralho, pensaram que seria uma boa ideia utilizar a Síndrome de Estocolmo para quebrar o gelo entre os dois, juntamente com uma leve pitada de fermento e farinha. A ameba do Itsuki sequestra a garota e a mantém no depósito da padaria administrada pela Collete, e a alimenta com pães feita pela própria loli, porque assim, com toda certeza, ela resolverá ajudá-lo. Óbvio.

Fora o uso do saco na cabeça que me lembra “Todo Mundo em Pânico” e a voz abafada que parecia um alienígena em propaganda de cursos de inglês. A ideia foi de péssima a horrível. Eu nem consegui ver um motivo para essa rota estar acontecendo agora e o desleixo mais uma vez em trabalhar uma personagem me deixa 1000% pistola.

Uma pergunta rápida: por quantos dias ela ficou naquele depósito e para quê? Uma hora o Itsuki mostra que é ele por baixo do saco de pão e mesmo assim ela continua lá, faz manha lá, come lá, é lavada lá, se “apaixona” lá e pra quê? Tipo, sai dali, faz isso fora… quero nem pensar mais nisso. Só lembre do filme “O Quarto de Jack” na hora. Não quero romantizar isso. Nem consigo.

Dar comida na boca de alguém nunca pareceu tão errado.

Conclusão de tudo: para variar, Femiruna aceita dar a luz ao filho do procriador divino e lá se vai mais uma personagem sendo jogado ao vento sem previsão de volta ou de um background melhor. Decepcionante.

E que fim teve a Collete e sua padaria? Continuam sem clientes, mas com uma nova motivação. Na próxima semana devemos vê-la novamente e descobrir o motivo pelo qual ligaremos para a polícia.

Fiquem bem e vos deixo com essa imagem inspiradora para o fim de semana e provável período de provas na escola/faculdade. Até!

Holy shit!! Is that a motherfucking JoJo reference???

~~ Uh uh, o Silvio Santos vem ai uh uh~~

Disse o Nário!

Síndrome de Estocolmo: Síndrome de Estocolmo ou síndroma de Estocolomo (Stockholmssyndromet em sueco) é o nome normalmente dado a um estado psicológico particular em que uma pessoa, submetida a um tempo prolongado de intimidação, passa a ter simpatia e até mesmo amor ou amizade perante o seu agressor.

Psyduck: Um pokémon.

O Quarto de Jack: Um filme incrível.

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