Fim de mais um arco e dessa vez Sakuta teve menos dificuldades (amorosas ao menos). Futaba ao menos pôde expressar seu amor por Kunimi e voltar ao normal, ainda que indiretamente tenha sido rejeitada por conta da relação dele com aquela mocinha chata. No geral foi um arco interessante pois pudemos conhecer melhor a Futaba e até mesmo saber um pouco mais sobre a relação dela com Sakuta e Kunimi. Dito isto, tivemos também uma prévia inicial sobre a próxima vítima dessa síndrome que parece ser irmã da Mai, ou seja, podemos esperar algo bem interessante e cômico com relação ao casal.

Primeiro de tudo um ponto que chamou a minha atenção no episódio foi o motivo da Futaba em fazer aquelas fotos. Sentir-se mal por conta de olhares direcionados ao seu corpo é algo bem presente em nossa sociedade (independente da cultura ou país). Acredito que foi uma boa sacada do autor usar esse tipo de situação, afinal, durante todos esses episódios nós vimos críticas sobre variados assuntos bem atuais e esse é um que não poderia ficar de fora. E apesar de não ter tido uma solução de fato (teve apenas uma ameaça que não deu em nada) expor já é um começo interessante, apesar de insatisfatório.

Tivemos também a questão do namoro de Mai e Sakuta que terá que sofrer um pouco por conta da carreira dela. Fiquei feliz que não tenha sido nada sério que impedisse que a relação de continuar existindo mas me pergunto se irão explorar ela de alguma forma mais para frente, afinal, ela continua sendo uma celebridade e o namoro dos dois continua existindo e considerando que se passa no Japão, eu não ficaria surpreso se houvesse alguma situação envolvendo algum “fã” enraivecido.

Porém o melhor estava por vir. Futaba tinha uma relação interessante com Sakuta e Kunimi mas mostrou que pouco conhecia dos dois e isso foi bem representado durante o episódio. Primeiro tivemos a situação onde Sakuta invocou Kunimi e o mesmo correu para ver se estava tudo bem, algo que fez Futaba entender que mesmo tendo uma namorada e ela sendo apenas uma amiga, ele se importava com ela a ponto de tomar tal atitude mesmo tão tarde da noite. Do outro lado tivemos Sakuta enfrentando um tufão para achar sua cópia e assim, resolver as coisas (ou tentar nesse caso).

E ainda que ela tenha ficado triste por perceber que havia perdido seu lugar (ou achado que havia perdido), Sakuta estava ali, encharcado após enfrentar um tufão só para poder ajudá-la a passar por tal situação e fazer um simples convite. E tal convite acabou sendo a chave de tudo, ou melhor, o gatinho final que fez tudo voltar ao normal. As duas Futabas queriam estar no festival com seu querido amigo e seu interesse romântico enquanto admiravam as luzes dos fogos de artifício, queriam aproveitar um momento que parecia ser simples mas que era muito importante.

Agora, após confessar seus sentimentos Futaba deverá sentir-se mais leve, sem aquele peso em suas costas ou aquele gosto amargo. Ela sabe que não ficará sozinha novamente assim como temia pois tem dois amigos que se importam muito com ela e seu bem-estar, afinal, independente da hora, lugar ou situação, eles irão correndo até ela. E esse talvez tenha sido o melhor arco até então, pois não foi apenas a Futaba que desenvolveu-se mas Sakuta de certa forma também, afinal, depois de tudo que ele passou e ouviu de sua amiga, ele pôde verdadeiramente entendê-la depois de tanto tempo.

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