Sim, a Richemont voltou (a Jeanne também mas dane-se) e já chegou salvando a pele do Montmorency como de costume. Aliás, nada além do esperado da única (deve ter algum outro que preste) personagem que se salva nessa obra maravilhosa. No mais, não foi um episódio ruim ao menos, algo impressionante, mas parece que a obra gira tanto em torno da Jeanne que mesmo tendo alguns acontecimentos parece que nada relevante ou útil ocorreu.

Continuando de onde o episódio passado parou, Ulysses focou em dois pontos: a volta de Montmorency com os reforços e a busca de Astaroth pela bainha da excalibur. E claro que houveram alguns problemas pelo caminho mas como já era de se esperar (ainda mais depois de ler o título do episódio) tudo deu certo e ambos conseguiram cumprir suas missões. E como ponto negativo devo destacar que a obra parece gostar de matar alguns personagens (ou colocar em situações em que esse resultado fica implícito) para depois reviver depois de um enorme drama, ou seja, ele faz e desfaz como se não fosse nada.

Atrapalhar quem já é atrapalhado é maldade

Astaroth morreu, mas ela não pode morrer. O outro personagem iria enfrentar centenas de inimigos e como consequência morrer (na teoria), a irmã aparece com um exército particular quase sendo uma coincidência. A heroína principal morre mas existe uma bainha que vai curá-la e sua inimiga que também morreu não morrerá enquanto tiver um cálice. Percebe? É um tal de morre e não morre que fica difícil se importar ou tratar com relevância qualquer incidente do tipo.

Olha, considerando que você não quis se aliar com a França, está numa base inimiga e a outra está com os franceses, a escolha é meio óbvia

De qualquer forma a solução que a Astaroth achou para pegar a bainha foi interessante e claro, nos mostrou um pouco mais sobre sua misteriosa existência. Inclusive eu gostaria de saber mais sobre ela, seu passado e até mesmo acerca daquele espectro que ela ofereceu para o Montmorency uns episódios atrás. Inclusive houveram perguntas referente eventos passados como o dilúvio e a arca de noé, os quais não houveram respostas e me pergunto se há alguma reclamação dela sobre isso ou se era apenas algum tipo de rejeição por parecer que sua idade era grande demais, afinal, da época do rei Arthur até o dilúvio é um salto temporal grande demais.

Tão velha que os seus servos atuais nem sabem quem é ela… faz sentido isso?

Já Montmorency estava tranquilo após fazer uma garota importante para ele chorar e mentir por culpa dele e suas decisões idiotas. Isso até o primo dele aparecer novamente e tentar ser o grande herói da França com seus planos tortos e ineficientes. Ficou tanto tempo perto da princesa e nunca foi capaz de realizar algum triunfo significante? Teve todo o tempo do mundo para realizar seus planos e no fim, foi substituído na primeira oportunidade que tiveram. Enfim, mesmo tendo um exército que com toda certeza atrapalharia os planos de Montmorency, a “sorte” sorriu para o mesmo e Richemont apareceu para salvar o dia ao invés de ser salva como a mesma diz. E com isso eu espero que tenha sido a volta definitiva dela e não só uma aparição conveniente “para gringo ver”.

A França está muito mal de possíveis heróis ein

Por fim e menos importante, Jeanne voltou a vida (e tinha que ter o beijo, né?) e sua inimiga, a Ulysses negra, também. Particularmente eu estou curioso em saber como essa batalha entre as duas vai funcionar, afinal, a vantagem é do exército francês e eu duvido que o mercenário que lhe feriu conseguirá obter sucesso numa nova tentativa. Tem também a questão da Ulysses negra ser uma das três garotas da promessa com Montmorency e que assim como as outras parece ter sentimentos por ele. Será que ela irá para o lado dele ou vai simplesmente morrer? Aliás, parece que ninguém morre por aqui então ela sairia de cena apenas?

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