Bom dia!

Depois de um episódio tão bem estruturado e bom como o da semana passada, esta semana o episódio 21 de To Aru Majutsu no Index III voltou a decair em termos técnicos, como em termos de roteiro (o famoso rush, que a terceira temporada de To Aru Majutsu no Index III já nos acostumou).

Já faz um bom tempo que eu (Kondou-san) e o Flávio reclamamos do rush da adaptação do material original. O episódio 21 fez isso e certo ponto já nem se sabia em que ponto ia a história e quem eram as novas personagens (em especial a Vasilisa, uma das subordinadas do Papa). A parte técnica teve mais uma vez algumas falhas, em especial no design do Hamazura, Touma e William (Aqua); estas falhas não são novas, mas são compreensíveis a esta altura (a falta de verba e estúdio com excesso de trabalho, dá neste tipo de situação).

Deixando de lado as reclamações, o episódio 21 começou interessante ao dar destaque ao Papa, que foi derrotado pelo Fiamma na primeira metade do anime. O Papa, mesmo debilitado, ainda não desistiu de arranjar uma forma de acabar com a guerra. Mesmo não tendo a autoridade de antes, ainda assim ele ainda tem o apoio de subordinados poderosos, como a Vasilisa, que além de se mostrar forte, vai ser impiedosa com todos os desertores que raptaram a Santa Sasha. Quando o Papa diz para a Vasilisa que os cardeais iriam convocar um Conclave Papal, aqui deixa-se a curiosidade do porquê de os cardeais quererem um Conclave Papa se o Papa ainda está vivo.

A conversa entre o Aiwass (vulgo Dragon) e a Arcanjo do Poder de Deus Misha Kreutzev foi interessante, ainda que a Misha tenha aparecido do nada, sem apresentação prévia. O foco da conversa entre os dois é interessante, a tal existência parecida com a Misha que se encontra na Rússia, faz pensar no quão o Fiamma premeditou o que aconteceria na guerra e invasões que se avizinham na Rússia. Outro ponto interessante é o facto do Aiwass dar uma informação importante a uma Arcanjo e ainda ficar em neutralidade quando pode (isto se alguém ou acontecimento não lhe despertar o interesse).

O pequeno momento de descanso entre o Touma e a Lessar foi bem tranquilo (uma pequena paz no meio do conflito), com o famoso hambúrguer daquela franquia muito famosa (aquela franquia que quase todos os animes inventam nomes engraçados só para não haver perigos de processos).

A parte em que o Hamazura viu os estragos que o Aqua fez na base de operações do Privateers foi bem feita e passou a sensação de poder e boa vontade do Aqua. Ainda nessa parte, o surgimento de um destacamento do exército da Cidade Académica foi interessante e uma pequena demonstração da capacidade logística e tecnológica da Cidade Académica. O apoio do povo da aldeia que o Hamazura tanto fez para proteger, foi muito bonito, o Hamazura e a Takitsubo são inimigos da cidade Académica, o povo daquela aldeia podia ter tido problemas por ter ajudado dois procurados.

Entretanto, o Ace continua a fazer todos os esforços para decifrar as listas de condições de conversões mágicas, que tinha obtido dos soldados que o tinham atacado nos episódios anteriores. Por sorte o soldado que estava ao Lado do Ace, mesmo não sabendo decifrar as listas, sabia para que elas serviam. Ainda nessa parte, o encontro entre o Ace e o Hamazura era inevitável e as circunstâncias em que aconteceu não podiam ser mais convenientes. O simples facto de o Hamazura mesmo conseguindo passar a fronteira da Rússia para as Nações Independentes de Elizalina e um dos exoesqueletos ultra-modernos da Cidade Académica ter invadido uma Nação neutra, só prova que a Cidade Académica não tem medo de possíveis repercussões das suas ações ofensivas.

A parte do diagnóstico que a Elizalina fez à Takitsubo e à Last Order, foi muito interessante, ambas as pacientes sofrem efeitos secundários graves das toxinas que vinham nas drogas, que a Cidade Académica lhes dava. No caso da Takitsubo ela tomava os cristais corporais para expandir os seus poderes de ésper e por pouco vai ser curado pela Elizalina, já o caso da Last Order parece mais grave. Faz sentido a Cidade Académica ter usado drogas pesadas para aumentar a capacidade de processamento da Last Order, ela era e é o terminal principal das mais de dez mil Misakas, agora é esperar que o Ace encontre uma forma de livrar o corpo da Last Order daquelas toxinas.

Finalmente veio a confirmação sobre a origem e utilidades do dispositivo de controle que é usado na Index e o mais interessante que existem dois deles. Faz pleno sentido que um desses dispositivos estivesse nas mãos da Igreja Anglicana (sendo mais exato, nas mãos da líder da Necessarius Laura Stuart), já o outro que era da família real caiu nas mãos do Fiamma. A conversa entre a Laura Stuart e o Stiyl passou uma tensão interessante, a Laura é uma gênio e sabe manipular as coisas, mas o Stiyl desde sempre que protegeu a Index, faz sentido ele se querer rebelar contra sua líder. A parte final do episódio foi muito boa, não só pelo facto de se ter um vislumbre da fortaleza aérea épica do Fiamma, como da chegada da Misaka original e a aparição da Misaka 10777, com isto o próximo episódio pode ser muito interessante.

Por fim, o arco continua interessante, apresentando novos problemas (desafios) a serem enfrentados, todavia, os velhos problemas em relação à parte técnica que vêm desde o começo atrapalha num melhor aproveitamento desse anime.

 

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