Bom dia!

Esse artigo é um improviso, eu gostaria de estar aqui dando uma notícia muito melhor mas paciência, não foi possível dessa vez. Continuo trabalhando firme e forte.

Por improviso, deveria ter sido rápido e fácil de escrever. Depois de ficar um tempo pensando em ideias, decidi por relembrar os artigos que mais tive satisfação em escrever e que mais gostei do resultado.

Deveria ter sido rápido.

O Anime21 tem mais de 4 mil artigos. Desses, mais de 1300 são meus. Como escolher “os que eu mais gosto” de tantos assim? Filtrei um pouco mais e decidi deixar de fora análises de episódio e primeiras impressões, que somam pouco mais de mil artigos.

Ainda restam mais ou menos 300 artigos. Um ou outro eu sei de cabeça porque realmente gostei ou porque são mais recentes, mas como fechar a lista? Foram quase 3 horas só vasculhando meu acervo pessoal. Mas aqui está o resultado, espero que possa se interessar por pelo menos alguns desses artigos. Me conte, ok?

Talvez eu escreva outros editoriais com meus artigos preferidos de análise de episódio ou os preferidos de outros redatores. Talvez até de outros blogs parceiros? Bom, as ideias estão lançadas.

 

 

Sendo esse próprio artigo um editorial, parte da minha coluna semanal, começo relembrando outros editoriais que eu gostei.

Dos recentes, já da fase coluna, sem sombra de dúvida que meus favoritos são os ensaios sobre gêneros.

Em Isekai e Alta Fantasia: Mundos alternativos, paralelos e virtuais, eu caracterizo o que é alta fantasia, de acordo com autores e críticos literários, para argumentar que o gênero isekai é uma forma de alta fantasia, e procedo a caracterizar um pouco o gênero também.

Já em Mistério, suspense, thriller: Decifrando o enigma dos gêneros, eu disseco as diferenças entre os gêneros tão semelhantes mas tão distintos. Também recorri a autores, editores e críticos da área para isso, e a pesquisa para escrever o artigo foi em si um grande aprendizado para mim. É um artigo fartamente exemplificado também, no qual cito vários animes e argumento como eles se classificam como mistério, suspense ou thriller.

Bem antes de virar coluna, eu já escrevia editoriais. A maioria era apenas para passar notícias sobre o blog, como aniversários, ou para campanhas de recrutamento (aliás, estamos recrutando, inscreva-se!), mas teve um ensaio que merece ser relembrado porque é uma confusão recorrente entre fãs de mangá e anime:

Shonen é romance, Shoujo é porrada! Ou: Público-alvo e gênero. Nesse artigo, explico a diferença entre gênero e público-alvo (ou demografia) e basicamente porque “shonen” não é gênero, entre outras conclusões diretas.

 

 

Sobre artigos antigos, há um que é um xodó todo especial meu: A Música do Anime: Boku Dake ga Inai Machi – Sore wa Chiisana Hikari no you na. Nesse artigo eu traduzi (não sei japonês, usei Google Translator e traduções então disponíveis em inglês para me auxiliar) a letra da música de abertura de Boku Dake ga Inai Machi (Erased), e escrevi sobre como ela se relaciona com a história do próprio anime.

“A Música do Anime” se tornaria uma categoria de artigo, e se eu pudesse teria escrito muitos outros mais. Infelizmente, não só é um artigo muito difícil de escrever como a maioria das músicas de anime têm uma relação apenas superficial com o anime do qual fazem parte, isso quando têm alguma.

Por falta de material e falta de tempo, só mais dois artigos da categoria foram escritos e não tenho planos de escrever outros: A Música do Anime: 91 Days – Signal, e A Música do Anime: Ataque dos Titãs 2 – Shinzou wo Sasageyo!. O de Sore wa Chiisana Hikari no you na continua sendo de longe o meu preferido, mas também gostei bastante de escrever esses artigos.

 

 

Outra categoria de artigo antiga é o Uma cena. Esse não é difícil, e escrevi vários. De fato, provavelmente poderia fazer uma coluna só disso, material de fonte abunda e são artigos fáceis de escrever. Mesmo assim nunca dei continuidade.

Nesses artigos, ao invés de analisar um episódio inteiro ou um anime inteiro (uma resenha), eu escrevo uma análise de uma única cena, às vezes um único quadro. É uma fatia tão pequena de uma obra de arte grande e complexa que, assim tão destacada, é mais fácil nos identificarmos nelas. E também é apenas divertido apontar os truques cinemáticos e narrativos usados.

Não sei decidir qual meu preferido entre Uma cena: Shirobako – ep 4 – Zuka, as árvores e a incerteza sobre o futuroUma cena: Shigatsu wa Kimi no Uso – ep 15 – Só há um caminho. O primeiro é mais sintético e trata de um tema mais abrangente, e foi o que me motivou a criar a categoria em primeiro lugar, enquanto no segundo exploro mais os simbolismos utilizados em uma das cenas mais poderosas de seu anime.

Outros que gostei o suficiente para querer mencionar aqui foram Uma cena: Kuma Miko – ep 12 – Presa pelo destinoUma cena: Kono Bijutsubu – ep 1 – Atravessando a PassarelaUma cena: Death Parade – ep 11 – Patinação artística e o sentido da vida.

Os artigos Uma cena são curtos, você pode ler todos eles em menos tempo do que esse editorial, provavelmente.

 

 

E assim como assistir Shirobako me inspirou a escrever o respectivo artigo de Uma cena, também me inspirou a escrever uma resenha: Shirobako – Sonhar exige trabalho duro. Não sei se é minha resenha preferida, mas é uma das que gosto mais até hoje.

Por motivos bastante diversos, eu gosto bastante de várias resenhas e não consegui reduzir muito a quantidade de artigos dessa categoria que cito aqui.

Além de Shirobako, também gostei muito das seguintes resenhas que escrevi:

– Kanojo to Kanojo no Neko: Everything Flows – Uma fábula pós-moderna
Ghost in the Shell – A existência e seus fantasmas
Violet Evergarden – Uma carta de esperança
– Flip Flappers – O fantástico buraco de coelho para dois
– Nana – Quando me apaixonar novamente

E já que isso aqui virou na prática uma lista…

 

 

Listas eu não escrevi tantas assim, e nem posso dizer que tenha gostado demais de muitas delas. Não é que sejam artigos ruins, longe disso, mas o desafio mental para escrever uma lista é próximo de zero, convenhamos.

Daí que minha lista preferida seja 16 Animes que definiram o gênero Garotas Mágicas, porque ele não se limita a ser apenas uma lista. Eu pesquisei durante semanas sobre o gênero, sua história, suas origens e obras relevantes até chegar no resultado final. O artigo é uma lista, mas está organizado em ordem cronológica e contando a evolução das garotas mágicas ao longo das décadas.

Escrevi a lista de garotas mágicas mais ou menos no mesmo esquema que havia escrito 7 animes que definiram o gênero Robô Gigante um ano antes. Também gosto desse artigo, mas não tanto. Digamos que fui bem menos rigoroso nele, embora esteja confiante nos dados que pesquisei. É só que poderia ter feito algo bem melhor se a lista fosse mais ampla – por isso, aliás, a de garotas mágicas têm 16 animes, ao contrário dos míseros 7 dessa.

Já nesse ano, gostei bastante do trabalho de equipe e do esforço editorial que resultou em uma semana inteira de artigos culminando nos 10 Melhores Animes do Ano de 2018 segundo a Equipe do Anime21.

 

E encerro o editorial dessa semana por aqui. Obrigado por ter lido e me diga se ler algum dos artigos aqui!

 

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