Relembrando pela milésima vez a premissa que o anime trouxe quando foi lançado: titãs e humanos nunca se deram bem, estes seres destruíram milhares de vidas. Aí que foram construídas as muralhas há uns 100 anos. Bom, vendo os primeiros episódios do anime, percebe-se que ali há um ambiente bem pesado, pois a realidade é pesada, mas enfim, as pessoas que moravam presas ali só tinham titãs como inimigos.

É notável que o caminho que a humanidade deseja estender agora para o alcance da liberdade não deve ser nada comparado com os últimos 6 anos. Além de titãs, há humanos atrás das cabeças dos Eldianos, aqui se inicia a guerra pelos recursos de Paradis. Deixamos de lado uma batalha entre titãs e humanos para talvez uma guerra mundial?

Não é uma boa troca para o lado dos súditos de Ymir, já que eles perdem na questão de quantidade e, principalmente, qualidade. Uma guerra travada em que uma das equipes só tem 3 titãs originais, uma pequenina tropa de exploração e uns policiais não é nada comparado com alguém que deve ter um bom armamento, diversos titãs originais, além de um fluido que mobiliza diversos titãs. Bom, as chances são quase zero.

 

 

Há ainda chances, não por causa do Levi, e que bom que não é por ele, pois eu deixaria essa obra num instante. Sabemos que o anime tem muitos figurantes que morrem, titãs muito estranhos, titãs inteligentes e duros de matar, mas além disso, nós temos o Eren. Criar um poder tão absurdo, com o qual quase todos os titãs são controlados, foi claramente feito para uma ocasião como esta.

Tratando dos personagens nesta temporada, tivemos momentos bons até, como a Historia. Toda a trama que envolve os desejos do seu pai para consigo foram catalisadores para a mudança da personagem. Eu particularmente gostei do que foi trabalhado com ela, já que parte disso influenciou o nosso protagonista. Eren andava muito desmotivado. Quero dizer, ainda anda, né? Enfim, é como se Historia tivesse dado mais disposição para o personagem, o que foi bastante importante para o 2° arco desta temporada.

 

 

Comentando do 2° arco, temos Armin, talvez o personagem mais desenvolvido nesta parte, creio eu. O desejo de ver o mar logo já estava perto de se concretizar, isso fez com que ele se destacasse, principalmente nos episódios em que houve sua queda e ressurgimento. Ao lado dele, temos Erwin, que sempre ganha algum destaque do Isayama, mas dessa vez não deu pra ele, já estava na hora de dar um nerf na tropa.

Como eu já comentei em uma das últimas análises, ambos tinham um grande nível de ambição, mas Isayama não iria deixar Armin sair logo agora do anime. O autor expressa essa decisão através do limite em que estes personagens têm. Ora, Erwin queria muito entrar naquele porão, mas e depois? Bom, ultrapassar uma porta e chegar no mar são coisas que o anime não cria diferença, a questão é que Armin sabia o que queria após isso, ou talvez se ilude com o que queria. O que é necessário agora é fazer com que o personagem não perca seu rendimento.

 

 

Sobre o Eren, ele cada vez mais demonstra estresse, dúvidas, motivações; são alterações que todo mundo passa. Eu lembro daquela vez em que o Jean fala ao protagonista o peso que ele tem ao querer mudar essa realidade, e cada vez mais é explícito que o personagem está desgastado e preocupado com o futuro e seus deveres. O que se espera dele agora é algo mais preocupante que as outras temporadas, ou seja, o desgaste será maior, pois agora a batalha não é 1×1, mas um único grupo contra o mundo inteiro.

 

 

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