Bom dia!

Olha só, vou cobrir Symphogear de verdade dessa vez! Bom, sinto que essa temporada promete mais do que qualquer outra antes dela, então tem isso.

Mas será que há muitos fãs de Symphogear por aí? Será que ajudaria um guia? Você já conhece a franquia ou está tentando começar agora? Talvez já conheça e tem amigos que têm curiosidade, mas acabam assustados com a quantidade de temporadas?

Para todos esses casos, acredito que um bom guia resolveria. Será que devo escrever um? Responda aí nos comentários!

 

 

Na altura do final do quarto episódio de Symphogear XV, as heroínas se encontram em uma enrascada pior do que todas as que já enfrentaram. Não acho exagero dizer que é uma situação pior do que o final de qualquer das temporadas anteriores. E o anime nem está na metade!

É pior do que a ameaça da Lua cair. É pior do que o mundo se desfazendo durante um ritual alquímico. É pior do que uma criatura com o poder de um deus ameaçando a humanidade.

Em todos esses outros apertos elas podiam contar com a própria força para realizar um milagre. Agora precisam de mais do que força, porque sua equipe e amigos foram feitos reféns e elas não estão perto o bastante para socar ninguém. Perderam sua base e correm o risco de terem suas joias confiscadas.

E tudo isso enquanto uma das suas, Tsubasa, está completamente despedaçada por dentro.

 

 

O atentado ao show no segundo episódio foi um golpe duríssimo para a mais antiga das guerreiras, de duas formas diferentes e combinadas:

Era o show de volta dela aos palcos, coisa que ela vinha sonhando fazer.

E a relembrou do fatídico atentado que tirou a vida de Kanade, sua parceira de luta e de música, na distante primeira temporada.

Como ficaria claro no terceiro episódio, o objetivo do atentado era exatamente esse. Nada disso foi dano colateral.

 

 

É enfurecedor como suas antagonistas dessa vez são mais fracas do que em todas as demais temporadas, têm a motivação menos idealista de todas também, e mesmo assim Hibiki e companhia nada podem fazer.

Vanessa, Milaarc e Elsa não têm nenhum objetivo grandioso. Não sabemos as condições delas, mas suponho que tenham sofrido experimentos e acabaram com os corpos que têm.

E elas só querem voltar a ser humanas.

Elas não querem salvar o mundo, ainda que precisem passar por terroristas, como Maria e companhia em Symphogear G. Elas não querem dissolver o planeta inteiro em suas partículas mais elementares, como Carol Malus em Symphogear GX. Elas não querem obter o poder divino a qualquer custo para livrar a humanidade da maldição e derrotar os Anunnaki quando eles retornarem, como Saint-German e suas parceiras em Symphogear AXZ.

Vanessa e suas irmãs parecem algo semelhantes a Chris, na primeira temporada. Apenas garotas quebradas forçadas a trabalhar para poderes maiores que os delas.

Hmm, essa coisa de voltar à primeira temporada parece um tema recorrente.

 

 

O que faz sentido, já que parece ser o fim da SONG como a conhecemos. Sinal de fim da franquia, ou pelo menos de um ciclo dela?

A traição de Fudo Kazanari é a maior infâmia já vista em toda a história de Symphogear – e olhe que estamos tratando de uma franquia que tem o patético pai da Hibiki em Symphogear G.

Mas ele pelo menos foi mais ou menos inofensivo, não é? Enquanto isso, Fudo mandou matar dezenas de milhares de pessoas inocentes só para quebrar o espírito da própria neta (que é na verdade sua filha).

Manipulando as cordas tanto por trás da SONG quanto por trás das antagonistas do Noble Red, ele parece a essa altura imparável.

Sabendo que seus planos envolvem uma relíquia dos Anunnaki e considerando seus arroubos de grandiloquência sobre a nação japonesa ser herdeira dos deuses e sei lá mais quais abobrinhas, sou levado a crer que seu grande plano não seja menos do que terrível.

Por outro lado, até o Doutor Ver teve uma redenção, não é? Realmente torço para que Fudo não tenha nenhuma.