Finalmente estou chegando na conclusão da segunda temporada de Chihayafuru, e acredito que estou mais ansiosa como já estive na temporada passada. Não sei se é porque eu já havia assistido tudo, e reassisti-lo me fez mudar o pensamento sobre muitas coisas, como o Arata ser um par romântico muito melhor que o Taichi, ou então que eu consegui prestar muito mais atenção nos jogos, apesar de muitas regras ainda escorrerem pelos meus dedos.

Ver a segunda temporada de Chihayafuru está sendo uma novidade muito agradável, principalmente porque estava me arrastando para tomar disposição para começar e não estava conseguindo arrumar uma “desculpa perfeita” para conseguir tal proeza. O pretexto de conseguir aproveitar a terceira temporada como se deve me fez ir mais além e está valendo muito a pena.

Agora faltam quatro episódios para terminar de assistir e estou gostando muito. Com esse clima de “consegui finalmente alcançar o que antes era inalcançável”, começo aqui o antepenúltimo Sessão Vintage da segunda temporada de Chihayafuru.

Chihaya, após de machucar o dedo na última partida de jogos em grupo, foi ao médico. Claro que foi muito difícil admitir que a dor era excruciante e que talvez não poderia voltar a jogar em hipótese alguma, porém era impossível esconder aquele inchaço por muito tempo. Já não bastasse que Kanade tivesse tido uma pequena torção, imagina a líder do Clube de Karuta também se machucar?

O problema de Kanade foi resolvido com apenas um paliativo, mas o da Chihaya era ainda mais profundo. Isso porque a médica não tinha certeza se era mesmo uma fratura, então ela teve que enfaixar de uma forma que imobilizasse o dedo e que não utilizasse em hipótese alguma. Claro que, para a protagonista, isso quase significou a morte para ela. Mas Chihaya nunca desistiu de nada em se tratando de karuta.

Chihaya pode até se dar mal no colégio, ser vista como esquisita na frente dos outros (até mesmo para o Taichi, mas ele dá um jeito de acompanhar e de controlá-la quando puder) e tudo o mais, porém, quando é sobre karuta, ela não pensa nem duas vezes de dar a sua vida pelo esporte.

E foi o que aconteceu. Infelizmente eu não lembro o nome de ninguém que ela jogou contra (se bem que a primeira adversária foi bem marcante, pois jogou contra o Youhei e o massacrou com a capacidade de adivinhação de cartas com sílabas parecidas), porém Chihaya deu um jeito de conseguir vencer com a mão esquerda. Isso me lembra uma cena que vi uma vez que fui em uma professora particular, em que uma das alunas chegou lá com o braço todo enfaixado e teve que aprender a usar o outro para escrever. Esta menina e a Chihaya se tornaram canhotas por um tempo, mas valeu a pena.

Na segunda partida, enquanto Chihaya conseguia ganhar da sua adversária, estava tendo uma partida entre Youhei e Arata, e mesmo que tenha sido muito rápida, foi incrível. O anime conseguiu mesmo se focar no verdadeiro problema que o “Porquinho” estava tendo ao pensar que poderia ter se esforçado muito mais pelo Mizusawa, enquanto os outros estavam doando suas almas, e o Arata mostrou jogadas que poderiam ser impossíveis se ele não tivesse tanta capacidade quanto um jogador de karuta profissional. Wataya derrotou Youhei quando pequeno, e o derrotou outra vez após crescer, e mesmo assim, Youhei entendeu o que lhe faltava: ódio treinamento.

Na verdade, Chihaya estava mesmo querendo jogar contra Arata, mas também queria dar um descanso para o seu dedo avariado, e também queria jogar contra a Shinobu. Ela quer várias coisas na sua vida e nunca sabe decidir a ordem, apenas conseguiu saber quando os jogos entre grupos veio antes dos individuais, porém acredito que ela não esperava ter que tirar sua faixa antes do esperado, já que jogará contra a rainha. Será que ela vai arrasar ainda mais o seu dedo, ou vai virar ambidestra para conseguir alcançar todos os lados do campo de karuta?

Muito obrigada por ler até o final, e nos vemos no próximo artigo! o/