A trama desse episódio foi sobre um grupo de charlatões e suas táticas para ganhar mais e mais dinheiro. Eles vendiam uma gloriosa e sagrada água, que não havia sido retirada da fonte da juventude, mas de uma torneira de pia qualquer.

E claro, temos também um romance rolando. Para resolver esse caso sai Sherlock e entra Mary. E no fim, é o Watson quem sai ganhando.

Ainda assim, o grupo não era normal. Um dos membros fazia algumas coisas muito problemáticas por trás dos panos. E então o que era para ser uma simples trama sobre homens apaixonados, coroas de meia-idade e tolos ingênuos sendo enganados se tornou algo muito mais perigoso.

Porém, vamos falar sobre isso no final. Antes, tenho que dizer que esse não foi um dos grandes episódios, mas pelo menos teve alguns pontos interessantes. Ele foi um dos poucos que conseguiu ao mesmo tempo unir a trama de personagens junto a trama geral.

Claro, a trama geral só está sendo construída agora, e além disso a trama de personagem não apresenta nada novo. Ela simplesmente relembra algo e foca em uma personagem até então esquecida. Sim, Mary Morstan.

Foi só eu falar que a Mary não tinha tido até então nenhuma importância, e pronto, lá foi um episódio inteiro com ela. Sacanagem viu… enfim, que bom que lembraram dela.

Ela tem uma personalidade que realmente completa o John Watson, e não estou falando de uma forma romântica. O John é realmente muito ingênuo, o que difere completamente da Mary. Além dos pontos que ela levantou que também estão presentes em sua irmã, Lucy. Que por sinal, a Mary também já passou a perna em episódios passados.

Mas mesmo com as diferenças, eu diria que ambos tem muito em comum. Ambos são bastante emocionais, eles se apegam de verdade. Mas diferente do Watson que sente empatia por qualquer um e se dispõe a ajudar, a Mary é muito mais seletiva. São poucas as pessoas que ela ajudaria de coração, mas a essas pessoas ela se dedica de verdade. À sua irmã é óbvio, mas até mesmo pelo Moriarty ela chorou bastante, pois era uma pessoa que ela tinha afeto.

É curioso como esse episódio teve um foco bem diferente. O Sherlock resolveu o problema como sempre, mas quase nem apareceu. Não faço a mínima ideia de como ele sabia quem era o cara que tinha drogado o Kyogoku. O Holmes nem tinha visto aquilo. Mas enfim, ele resolveu todo o caso.

O episódio claramente é o início de uma nova trama. O veneno, o cara que se suicida, os números aleatórios que ele sussurrou, tudo muito estranho. Aliás, o cara que morreu na cadeia não poderia ter sido vítima do mesmo veneno? Se sim, é possível que as duas tramas estejam conectadas.

Mas dessa vez parece ser algo maior que um simples assassino. Além disso, o mistério da mancha de sangue do começo do episódio ainda não foi respondido. A cor era a mesma do veneno, então temos aí uma suspeita interessante. Aliás, o cara que morreu na cadeia comeu o prato do Moriarty. Então não estariam atrás dele? E se sim, seria alguém com poder suficiente para encobrir a verdade sobre as manchas também.

Então, seria o prefeito? Acho que ainda não há motivos para sair levantando hipóteses. Ainda falta muitas informações. Mas essa é uma teoria que se adéqua aos fatos presentes. Alguns, como o número aleatório, ainda não fazem sentido. Além disso, novos fatos podem vir a qualquer momento. No máximo isso é uma teoria provisória.

Enfim, esse foi o comentário sobre o episódio, e ele se encerra por aqui. Até mais!

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