Um início de partida muito bom. É hora de home run!

Quase retiro o que escrevi sobre o episódio passado já que nesse o receptor do time da Michiru veio com aquele papinho safado de “mesmo você sendo uma garota” de novo, ainda mais depois de decidir praticar basebol em pé de igualdade com uma.

Menos mal a prévia ter dado a entender que a Tao e a Yayoi vão se incomodar finalmente, passando a confiar mais no próprio jogo sem se subestimar por serem garotas. Ao menos é a expectativa que essa prévia me fez ter.

Não sei se dá para considerar essa abordagem uma falha de roteiro, temos que ver se a visão dos caras da Oobi vai mudar mais uma vez a depender do que ocorrer no jogo.

Quanto ao início da partida, fazer o básico bem-feito foi mesmo a melhor estratégia que o Daigo poderia adotar e se deu esperança a Fuurin, ao mesmo tempo atiçou o adversário a pensar em algo para reverter a situação de aparente igualdade. Não precisou de muito, pois a estamina do Nishina…

De toda forma, foi um início de partida interessante e até mesmo inesperado, o normal em jogo grande é o time do Daigo apresentar dificuldades logo de cara e só ao longo da partida ir encontrando as soluções.

A primeira parte do episódio também foi legal porque expôs a falha do Daigo em orientar seu companheiro. O Nishina não conseguiu dosar bem sua resistência e logo se tornou um elo fraco na defesa, mesmo que os erros individuais tenham definido a desvantagem.

O Daigo até tentou duelar estrategicamente, mas só retardou o desenrolar inevitável. Os erros individuais, por outro lado, foram aquele temperinho que o autor sempre coloca nas partidas a fim de propôr desafios aos personagens.

Só questiono se não seria melhor a Oobi superar a Fuurin na estratégia e não na sorte, pois, ainda que o imponderável e nervosismo sejam fatores que eu entenda fazerem parte do jogo de um time em uma final, errar tanto foi muito conveniente.

A queda da equipe foi tão brusca que o Nishina ficou irritado e isso irritou até o Daigo 2.0 que nem parece o mesmo menino birrento da primeira temporada.

O bacana disso é que esse estresse foi provocado pelo individualismo do Nishina, o que mostra que ainda há muito o que trabalhar com esse personagem.

Ele fica feliz quando a Mutsuko compensa seu erro, mas na vez em que ela errou fez birra. Aí nos vemos como é importante o coletivo, para dividir a vitória e derrota.

Ao Nishina falta esse sentido de união com o time e é de se esperar que ele mude no decorrer da partida, se não nessa, nas próximas.

Para isso é necessário que veja o esforço e a maturidade dos companheiros de time. Tem gente que é assim, tem dificuldade em confiar, mas quer receber um voto de confiança.

Ele deve cair em si e com isso o time se fortalecerá, seja para vencer a final ou sair mais forte de uma eventual derrota. Que virá? Veremos. A Fuurin lutará até o fim!

Até a próxima!

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