Grancrest Senki – ep 11 – Um mar de desejos irrealizáveis
Que episódio maravilhoso. Sinceramente, eu tenho uma relação de amor e ódio por Grancrest (talvez ódio seja um termo muito pesado). É um anime que eu tinha uma boa expectativa e ele acabou não correspondendo (apesar de ser legal). E de todos os 11 episódios, esse me pareceu ser o melhor, teve romance, batalhas, não teve protagonismo e nem personagens aleatórios em destaque. Ou seja, teve tudo aquilo que Grancrest deveria ter no mínimo.
Ao contrário do que eu comentei no artigo passado, Margareth era de fato leal ao seu antigo chefe e amado, e sua lealdade infelizmente lhe trouxe a morte. Sim, foi ao lado de seu amado que logo tomou o mesmo destino e confesso que isso me deixou triste. O desenvolvimento da relação dos dois não foi tão grande quanto poderia ter sido, mas o fim me pareceu digno. Ambos derrubaram facilmente uma horda enorme de soldados inimigos mesmo sabendo de seu iminente destino. Villar, apesar de ter sido um homem de valor, respeitado (por quem o conhecia) e sábio, tinha seus “pecados” e eles trouxeram-lhe morte e um arrependimento. Ele tinha medo de amar e quando finalmente se livrou disso, era tarde demais. Ele tinha poder e aliados, mas sua falta de ambição foi decisiva para sua ruína. No fim, seu último pedido revelou sua verdadeira posição em relação ao Theo: “A partir de agora, certifique-se de surpreender o mundo”.
E o que podemos falar do desfecho dessa guerra? Ahhhh Marrine, por que você é tão burra? Eu me recuso a acreditar que o mal de tudo não é ela e suas decisões tolas. Dá para fazer uma lista de eventos que poderiam ter sido evitados se ela tivesse feito uma escolha, APENAS UMA ESCOLHA. Dizer: “Eu abandonei a minha felicidade” chega a ser ridículo depois de tudo, porque a sua escolha ferrou com a felicidade de meio mundo, idiota. De qualquer forma foi interessante ver uma nova força mostrando seu poderio militar. Sim, os Vikings também existem nesse mundo (por que não existiriam, não é mesmo?), e podemos facilmente dizer que eles foram o fator que deu a vitória para Marrine. E fica a questão: eles irão dar as caras novamente no futuro?
Voltando nos conflitos iniciais, algo me chamou a atenção: tanto Villar quanto a condessa pervertida, tinham a extrema lealdade de seus súditos apesar dos motivos serem diferentes, exemplo disso foi a última maga líder de Villar morrer ao invés de servir à Marrine. E apesar de não ter renunciado sua vida pela causa, a outra maga me pareceu apenas ter feito uma jogada para preservar sua vida. Paralelo a isso, a condessa pervertida teve sua fortaleza destruída e seus amados servos mortos em batalha numa ação suicida. Vendo essas duas ações, me pergunto se o brasão pode ter esse tipo de influência nos servos (veja bem, não estou dizendo que foi esse o caso). De qualquer forma, outro momento que se destacou foi a conversa entre Villar e sua prima. Sinceramente a conversa deles mais uma vez me mostrou como Marrine é tola em suas decisões. A morte do Villar era realmente tão importante? No fim, não me pareceu que havia tamanho rancor entre ambos.
No fim, sobrou para Theo e Siluca cumprirem seus destinos. Marrine não parece que irá poupar esforços para acabar com o caos e o que estiver no seu caminho. Theo e Siluca agora estão “livres” mas com um inimigo em seu caminho, Milza. Os desejos de Villar de certa forma serão herdados por Theo e talvez, tudo isso vai muito além do que apenas os desejos dele. Ou seja, Grancrest tem tudo para se redimir nesse segundo cour com inúmeras batalhas e desenvolvimentos interessantes.
E não se esqueçam, na próxima semana será um recap e por isso não teremos artigo.