Overlord III – ep 11 – Uma reviravolta massacrante
Nessa semana tivemos um episódio bem interessante de Overlord. Ainz passou longe de ser o destaque, ou melhor, apareceu e teve uma cena similar a outros momentos nesta temporada, algo que sinceramente é bem sem graça toda vez que acontece se tornando uma tentativa de piada completamente falha. De qualquer forma, acompanhamos a Enri e sua vila numa situação bem desagradável e ainda que a tática fosse boa, era questão de tempo para que todos morressem.
Particularmente eu nunca me importei com essa vila, tanto que na segunda temporada eu nem lembrava da existência dela (no geral eu não lembrava de muita coisa da primeira temporada de Overlord) e já na terceira eu passei a achá-la simpática. Enri e Nfirea são personagens interessantes que possuem uma enorme importância para a vila e toda essa relação que é construída entre eles e a vila foi bem legal de acompanhar. Por isso, ver todos eles em tal condição foi bom para termos mais curiosidade sobre o final daquilo tudo. Lógico que Nfirea, Enri e aquela criancinha não iriam morrer mas haviam outras pessoas ali e por isso, algum sentimento negativo poderia despertar e trazer um desenvolvimento interessante.
Mas vamos analisar o príncipe. Primeiramente, ele era muito burro e orgulhoso demais, algo extremamente clichê em histórias e personagens desse tipo. E se por um lado ele era burro em subestimar a força de Ainz e da vila, por outro ele não poderia nem imaginar o poder real de seu possível inimigo, afinal, ter trolls numa vila teoricamente humana é impensável. Junte isso ao exército mais do que suficiente para destruir tudo e você tinha a fórmula perfeita para criar tamanha soberba num ser tão prepotente que só se preocupa com seu futuro cargo. E claro, mencionar tamanha força inimiga sem citar Enri seria totalmente injusto. Ela mais do que nunca foi uma ótima líder e soube lidar com cada estágio da crise de forma calma e ideal. Mesmo com pouca idade ela pôde adquirir respeito e confiança suficiente para liderar todos em tal situação e ainda criar traços de esperança.
E tivemos uma enorme reviravolta com Enri e seu exército de goblins. No início eu achava que seria algo interessante só que em um número menor, afinal, o próprio Ainz tratava com desdém tal equipamento. E isso de certa forma é estranho, afinal, a Enri é importante para ele (de certa forma, é claro) e se o equipamento em questão fosse aquilo que ele imaginava ele poderia acabar perdendo sua fonte de poções. E sim, ele tinha a Lupusregina como garantia de que nada saísse do controle mas ao menos naquele momento ela não parecia que iria surgir para socorrer os aldeões (algo que ela não deve fazer com a mínima vontade). De qualquer forma o exército que surgiu do além era simplesmente incrível e eu até fiquei impressionado quando vi que eram apenas cinco mil soldados goblins. E o ato final, digno de um príncipe foi morrer por um ser que tanto despreza, o que chega ser engraçado e tosco para ele que no fim não teve utilidade alguma para seu país e seu pai.
No fim, foi um episódio que me deixou apreensivo de certa forma e até conseguiu criar um certo clima de tensão em algum momento. Diferente dos outros episódios, foi um onde foi necessário um uso maior de CG e bom, não foi bonito mas nós podemos deixar essa passar, né? E com um estorvo resolvido, voltaremos à guerra e me pergunto se dois episódios serão suficientes para terminar de forma decente sem rushar o material disponível para adaptação.