Os dois mistérios de Holmes Of Kyoto foram bem interessantes. É meio triste perceber que esse anime só teve um bom desenvolvimento de história, no caso os mistérios, lá pelo 9 episódio. Mesmo que os outros fossem legais e interessantes, não foram de longe tão interessantes quanto o do episódio 11, muito menos dramático como o do episódio 10.

No primeiro episódio a ser analisado, descobrimos mais sobre a avó de Holmes!

Sim, ela finalmente aparece. Até agora, tinhamos visto apenas o avô do Holmes (o dono), mas agora conhecemos a “abuelita” dele. E convenhamos, que senhora simpática.

O episódio começa com Holmes convidando a Mashiro para ir com ele para uma cafeteria, eles acabam conversando sobre relacionamento lá. Inclusive, estou preocupado com o meu shipp, estamos no décimo episódio e não rolou nem um flerte sério entre os dois, tipo para valer. Mas eu ainda tenho esperanças!

Era o primeiro dia do ano, então ela foi de quimono para o trabalho.

Eles terminam a conversa e se retiram da cafeteria, na frente dela, Holmes esbarra em sua avó. Holmes apresenta Mashiro à sua avó e vice versa, eles acabam indo para a casa da Senhora para tomar um café e conversar um pouco (mesmo que eles tenham saído de uma cafeteria, mas é coisa de vó, né?!).

Chegando lá, Holmes descobre mais um “caso” a ser resolvido. A sua avó se queixa sobre um boneco de porcelana dado pelo Dono-san, ele tinha comprado um par de bonecos, o feminino para ficar com ele (representando ela) e vice versa. No aniversário dela, atualmente, o Dono mandou flores e uma carta falando desse boneco, ela acabou tirando ele do lugar onde ele estava guardado.

Ai que vem o ponto do mistério.

Se você foi uma criança educada pelo “lendas urbanas” do Gugu, provavelmente também foi traumatizado pela lenda do: “Quadro das crianças que choram”.

Basicamente, a lenda contava que existia um determinado tipo de “quadro amaldiçoado”, que teoricamente o pintor do quadro teria vendido sua alma para o capeta. Coisa leve para crianças assistirem, em um domingo às 7 da noite.

De acordo com a lenda, esse quadro chorava de verdade. Tipo, durante a noite a criança do quadro chorava em agonia.

No caso da vovó do Holmes, o boneco aparecia em lugares estranhos, com lágrimas em seu rosto.

Holmes desvenda o mistério, concluindo que as lágrimas eram do marido atual de sua vó, já que depois dela receber os presentes do Dono, ela se sentiu nostálgica sobre o relacionamento deles. Isso foi o suficiente para deixar o marido dela inseguro, portanto, ele resolveu simular uma “maldição” no boneco, para ela não se apegar a ele.

Por isso toda vez que ela pegava tinha lágrimas no boneco, eram lágrimas do marido dela. Não de uma criança agonizando no inferno, valeu Gugu, tu tirou meu sono de novo e eu tenho quase 18 anos.

O próximo episódio se passa no dia dos namorados. Aoi e Holmes vão em um café para encontrar uma escritora, na verdade, ele tem que resolver um caso para uma escritora chamada Kura (inclusive, a pronúncia do pseudônimo dela é similar a pronúncia de “Agatha Christie”!). Essa escritora, tinha dúvidas sobre um grupo de pessoas.

Quem não tem?

Esse mistério gira em torno de uma tentativa de assassinato. As pessoas chamadas para aquela reunião investigativa, consistia em pessoas suspeitas naquele assassinato, já que ele foi feito para parecer um suicídio.

Até mesmo a nota de suicídio tinha sido plantada no local.

O melhor desse tipo/estilo de mistério é que você realmente não sabe quem matou, pode ser a pessoa mais esquentada ou a mais calma, eu até mesmo suspeitei que teria sido a própria irmã da garota.

A conclusão é simplesmente incrível.

Todos presentes na sala (exceto o investigador) tinham participação na tentativa de assassinato, ao final da “confissão geral” deles, Kura confronta os mesmos com uma arma. Falando que ela iria matar um por um.

Acaba que vira uma confusão, todo mundo joga a culpa um no outro, praticamente confessando todo o crime. O que não esperavam é que a arma era falsa e no colár da irmã dela tinha um gravador. Ou seja, tava todo mundo condenado ao xilindró, só por conta do que falaram.

O mistério é resolvido e Mashiro e Holmes saem da cafeteria. Mashiro comenta sobre como aquele tinha sido um dia dos namorados estranho, sem falar que ela esqueceu o presente que tinha feito para o Holmes.

Ela faz cookies em formato de Sherlock Holmes!

Além de ser um presente meio… subjetivo, talvez? (Holmes é muito lerdo, não dá para acreditar!) Era aniversário dele também! Nosso querido Xerox faz aniversário no dia dos namorados, algo que é bom para ele… ou não?

De qualquer forma, proponho algo divertido no fim dessa resenha. Que tal um… mistério?

“Uma mulher morreu no quinto andar de um prédio, as pessoas tem dúvidas se aquilo foi um assassinato ou um suicídio. A mulher teria se jogado, ou sido jogada, de um quarto virado para a rua. O apartamento estava normal, mas o quarto estava inteiramente fechado.

Um detetive entrou em cada quarto, fumando, jogou um cigarro pela janela de cada quarto, exceto o da cena do crime.

Ele, então, conclui que foi um assassinato. Por que?”

Quem acertar a resposta, ganha cookies da Mashiro no formato de Holmes!

 

 

 

(Ler este artigo… Isso te enche de DETERMINAÇÃO!)

~Frisk

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