E Holmes of Kyoto chega ao seu fim!

Spoiler alert: Não teve beijo, infelizmente. Mas vida que segue, ainda aguardo ansiosamente por outro beijo nessa temporada, sendo mais importante do que o beijo de Mashiro e Holmes, pelo menos para mim.

Depois da análise do episódio, vou pontuar algumas coisas que eu senti falta no anime, que se tiver uma segunda temporada (o que é bem improvável), seriam tópicos extremamente legais de serem abordados.

O último episódio de Holmes Of Kyoto fala sobre heranças novamente, mas um tipo diferente de herança.

Diferente do episódio 3, onde o dono da fortuna já estava a sete palmos abaixo da terra, neste o dono ainda está vivo, querendo escolher qual seria o melhor herdeiro da fortuna e prestígio de sua família.

Claro, ele faz isso através de um jogo de avaliação.

Holmes e Mashiro vão para a casa do pai biológico do Mini Holmes, já que o pai de seu pai decidirá o herdeiro de uma forma… diferente.

Quando eles chegam lá, descobrimos que outros dois filhos disputaram o jogo de seu pai. Antes do jogo ser explicado, o pai deles começa a encher o saco da Aoi, falando que ela não deveria estar ali, por não ser uma avaliadora. Holmes argumenta que ele a escolheu para ficar junto a ele, que ela até mesmo ganhou um concurso de avaliação (lembra, naquele episódio da festa, ela até ganhou uma viagem para um lugar luxuoso, que inclusive não apareceu).

A fim de testar a Mashiro, ele pega diversas canecas e pede para que ela qual herdeiro da família Kuda fez a xícara.

Ela passa no teste, sem falar que dá um show off no final sobre a família que produzia essas xícaras.

Algo que eu achei estranho nas xícaras do anime, apesar de bem desenhadas, é o motivo delas serem meio tortinhas nas beiradas. Inclusive, tem uma delas que é quase que amassada por inteira, como eu vou beber chá em uma xícara assim? Pode até ser legal esteticamente, mas acho que não funciona muito bem na prática.

Ah, o jogo da herança.

Basicamente, cada filho tinha o direito de chamar um dos avaliadores, o Holmes era o do pai do Rikyu, o do irmão do meio era uma curadora de um museu e o último era…

Ta-daaaa!

Claro, não poderiamos terminar o anime, sem o Moriaty no último episódio.

A missão de cada um deles é achar o item mais valioso da casa, o que o fizesse seria o herdeiro.

Durante a busca, diversas coisas acontecem com a Aoi. Na verdade, esse episódio não é nada focado na busca pelas preciosidades da casa, mas sim totalmente focado no amor da Aoi pelo Holmes. Em uma das cenas, a garota do museu diz que Holmes já dormiu na casa dela, o que desperta uma sensação estranha na Aoi.

Mas o ponto chave do episódio não é a resolução do enigma, como foi nos outros episódios.

Na cena seguinte, Ensho confronta Aoi sobre seus sentimentos por Holmes, na verdade, ele até assedia ela. Ele chegou a encurralar Aoi na parede, enquanto fazia perguntas extremamente rudes.

Eu achei que essa parte do episódio teria algo bem forte, do tipo ele tentar agredir ela ou coisa do tipo, mas não aconteceu.

Claro, isso tem um motivo para isso não acontecer (sem ser o fato que o anime não abordaria um tema desses gratuitamente, principalmente no seu último episódio).

Descobrimos um pouco mais sobre o passado da Aoi. O antigo namorado dela, costumava insistir muito em relações mais… você sabe.

Ele insitia em fazer isso, mesmo ela negando e dizendo o como ficava desconfortável por isso.

Infelizmente, isso é algo que acontece muito com garotas. Se você namora alguém e ela claramente falar que não quer algo assim, não insista. Você provavelmente só vai magoar a pessoa.

O mistério basicamente se desenrola com os três falhando em ser o sucessor/herdeiro, já que o item de maior valor era o significado de uma espada herdade de um nobre guerreiro, este que basicamente fundou a família em questão.

Por fim, temos a cena tão esperada.

Após a resolução final do mistério, Holmes e Mashiro caminham sob o luar, enquanto ela acaba pensando em se delcarar para ele, mas hesita e acaba não o fazendo.

É, sem declaração, sem beijo.

 

Alguns pontos e considerações finais sobre o anime.

Em primeiro lugar, eu estava conversando com o Kakeru sobre o anime e a conclusão dele, sobre como ele faz um “apelo” para as pessoas lerem o mangá. Do tipo, “Hey! Quer ver eles se declarando? Venha dar uma lida no original!”. Contudo, eu realmente gostei do anime, mesmo não tendo o foco que eu gostaria.

O anime foca muito mais no romance e desenvolvimento do mesmo, do que nos mistérios em si. Na verdade, os mistérios são bem manjados e conhecidos à quem lê obras policiais.

Mesmo eu amando os personagens e a história deles, eu não posso me forçar a dar uma nota tão alta para Holmes of Kyoto. Eu fui com uma expectativa totalmente diferente do anime, que não foi correspondida.

Isso não é necessariamente algo ruim, porque mesmo eles me entregando um romance e casos mais “leves”, eu realmente me diverti assistindo e é isso que importa. Entretanto, vale ressaltar que eu esperava mais dos mistérios e do desenvolvimento deles, como um arco com um grande caso.

E com isso, nós despedimos desse anime extremamente fofinho.

Até mais, Holmes of Kyoto!~

 

 

(Ler este artigo… Isso te enche de DETERMINAÇÃO!)

~Frisk