E chegamos ao desfecho de mais um filme, de um pequeno projeto, de uma trilogia e segmento de uma franquia. Foi gratificante, embora exaustivo, percorrer por tantos sentimentos e imergir nesses cenários que tanto compartilham elementos comuns.
“I am the Bone of my Sword
Steel is my Body and Fire is my Blood.
I have created over a Thousand Blades,
Unknown to Death,
Nor known to Life.
Have withstood Pain to create many Weapons
Yet those Hands will never hold Anything.
So, as I Pray– Unlimited Blade Works“
O despertar de um sonho, um novo pesadelo. Dentre as pontas de uma franquia, um paraíso, um inferno. Fate/stay night Movie: Heaven’s Feel – I. Presage Flower, inicia o arco de Sakura, o desfecho da corrupção do santo graal e a despedida do eixo central da Type-Moon.
Primeiramente, não subestimem Fate, é uma das franquias mais incríveis já feitas na terra do sol nascente. Ouso afirmar, se for para comparar com coisas ditas “ocidentais”, que é semelhante em importância e epicidade a Star Wars, ou mesmo Star Trek, mas ao invés de ser uma ópera espacial, é uma ópera heroica.
Finalmente Fate/Extra revelou quem é Saber! Provavelmente a maioria dos que assistem o anime já sabiam, eu pelo menos já sabia, mas mesmo assim evitei mencionar em todos os artigos anteriores para não estragar o momento de revelação desse episódio para aqueles que porventura ainda não soubessem. Você já sabia? O que achou da revelação?
Antes de começar a assistir esse episódio eu estava fazendo contas. Com 2 episódios por andar, se são 7 andares dá 14, mais o primeiro episódio do nível zero, 15. Ei, sem chance que Fate/Extra tenha 15 episódios, não é? Bom, isso não importa, Fate/Extra eventualmente vai dar um jeito.
No começo do episódio, Saber comenta casualmente sobre como eles haviam pulado o quarto andar. Há! Fate/Extra deu um jeito! Mas o MyAnimeList diz que Fate/Extra vai ter só 10 episódios (aparentemente baseado no time slot em que passa na TV), então ainda tem um bocado de gordura pra tirar aí. Pelo menos já estamos descobrindo o que realmente importa, huh?
Você entendeu esse episódio? Eu, sinceramente, não sei responder. Acho que sim. Mas você sabe o que é um Jaguadarte? Eu também não! E não se preocupe: nem quem inventou a palavra sabe. Lewis Carrol, o autor de Alice no País das Maravilhas, criou o Jaguadarte. Na verdade, Jabberwocky, que igualmente não significa nada, e é só uma das palavras sem sentido que ele enfiou em um poema que faz parte de Alice no País dos Espelhos.
Mesmo significando nada, você consegue imaginar um “Jaguadarte”, não consegue? Vamos lá, se esforce. Nosso cérebro odeia coisas sem sentido, ele dá um jeito para tudo. Mesmo assim, você certamente não diria que o que quer que tenha imaginado seja o que o autor imaginou (no caso, o tradutor: Augusto de Campos) – isso na hipótese de que houvesse uma imagem na mente do autor!
Esse arco, em especial nesse episódio, sob forte e óbvia inspiração das obras de Carroll, eu acredito ter entendido – mas não sou louco de dizer que com certeza é aquilo que eu penso ser!
Nessa semana em Fate/Extra mais um episódio cheio de prosa e vazio de ação. O cenário bonito e a forma misteriosa como a história foi contada, além da fofurinha que é a personagem nova e da empolgação por ver uma velha conhecida, carregaram nas costas o que, por qualquer outro ângulo que se analise, foi um episódio fraco.
A resolução do segundo nível foi um pouco anticlimática, não foi? Descobrimos quem era o servo, descobrimos seus poderes especiais – inclusive um muito legal que infelizmente ele nem teve tempo de usar, ele e a Saber lutaram, ele foi derrotado, e enquanto isso o Hakuno derrotou o mestre fora da tela. Tá bom.