Cá estou eu com mais um achado do mundo dos animes, trazendo dessa vez uma ONA bem amorzinho e levinho que encontrei em 2015. Momokuri é o retrato clássico do casal que se apaixona pela primeira vez e tenta entender como funciona a vida a dois, tudo isso de uma forma extremamente açucarada e emboladamente divertida.
Após quase um mês sem artigos sobre Kino no Tabi, finalmente o retorno menos esperado do ano! Bom, com o tempo essa bola de neve irá virar apenas um floquinho, mas por enquanto bora lá. Nesse artigo — como já está óbvio no título — irá abranger os episódios 6 e 7, que por sinal, são bem agradáveis. Uma coincidência é que basicamente não vimos muito da Kino nesses episódios e — por incrível que pareça — os episódios não foram ruins. Sendo sincero, aparentemente os episódios que a Kino não aparece estão sendo mais agradáveis e isso certamente é um problema, não acha?
Estou um pouco preocupado com as notícias sobre a segunda temporada. A primeira nem havia acabado ainda e já anunciavam Gen Urobuchi (Madoka Magica) como co-roteirista. Dias depois anunciaram o Kazuki Nakashima (Gurren Lagann) também como co-roteirista. Não é possível que estejam insatisfeitos com o resultado do trabalho do Masaki Tsuji, certo? Se o trabalho dele fosse ruim o estúdio Bones sequer teria perspectiva de retorno financeiro na segunda temporada para justificar a contratação de dois pesos pesados do mercado. Isso é apenas a lógica. Não só isso, mas eu pessoalmente estou achando a história muito boa, pelos motivos que apresentei em todos os doze artigos de episódios que já escrevi, no artigo especial, e também pelos que apresento nesse artigo final. Acredito e espero que seja só marketing para aumentar a expectativa, os patrocínios, licenciamentos e, claro, as vendas. Nada contra Urobuchi e Nakashima, adoro o trabalho dos dois. Mas se já está dando certo, mudar para quê? Mais do que isso: o que todo mundo faz junto, ninguém acaba fazendo. O Tsuji já está trabalhando junto com o Shou Aikawa. Será um roteiro escrito a oito mãos? Isso para não entrar no mérito do estilo de cada um deles né. O que o Urobuchi escreve absolutamente não combina com o trabalho do Nakashima, e os dois são diferentes do Tsuji (que é mais velho e mais experiente, poderia trabalhar facilmente com qualquer um deles, não duvido do cara, só estou com medo do resultado não ser tão bom assim).
Bom, já agourei demais a próxima temporada e nem falei desse episódio ainda né? Foi esperado, no sentido de ter terminado tudo com algo grande, muita ação e muita gente envolvida. Mas alguns detalhes em si foram surpreendentes e inesperados. Um fechamento excelente para esse capítulo da história!
Shomin Sample chegou ao fim, e escrevo esse artigo com um bocado de atraso (considerando que deixei de escrever semana passada) mas sem falta. O que foi esse anime? Uma comédia de cotidiano escolar? Um romance harém? Uma dramédia de relacionamentos adolescentes? Foi um pouco de tudo isso e … foi um pouco. Não, pouco é injusto, foi médio. Quero dizer, eu gostei, achei legal, ri bastante em alguns episódios, me emocionei e torci bastante noutros (principalmente pela Aika), fiquei bastante incomodado com fanservice fora de hora (e me entretive medianamente nas poucas vezes em que ele veio na hora e do jeito certos), mas Shomin Sample é tudo menos memorável. Talvez até tivesse potencial para isso (eu gosto bastante dos seus personagens) mas o roteiro não acertou em cheio. O fato é que Shomin Sample é um anime que em uma temporada normal eu sequer teria assistido só por causa da sinopse, mas nessa temporada o que mais tinha para me fazer rir? O que mais tinha de absurdo para assistir? Assim que não apenas assisti mas acabei escrevendo artigos episódicos sobre o anime. E não me arrependo.
Episódio muito bom, um dos melhores de Gundam Orphans até agora. Apresentou a realidade do mundo para as crianças da Tekkadan e para nós da audiência ao mesmo tempo em que teve cenas de ação interessantes (mais pelas táticas do que pela animação). Mas acho que naquilo que esse episódio pretendia ser mais pungente ele falhou. Pode ter sido só comigo, mas eu não entendi direito a cena mais dramática de todas, já no final. Não que eu não soubesse o que estava se passando em frente aos meus olhos, mas sim que eu não consegui compreender porque estavam falando uma coisa e agindo de forma ilógica em seguida. Eu vou chegar lá, continue lendo por favor.
Utawarerumono não acabou nem vai acabar tão cedo, o anime vai continuar na próxima temporada. Aliás, já leu o guia dos animes que vão estrear? Prefiro assistir aquele do tio que é viciado em marshmallow do que Utawarerumono. Tá bom, estou exagerando, mas o meu ponto é: o anime do tio do marshmallow pelo menos é mais honesto (nem começou ainda, mas tenho certeza que será mais honesto).
Eu também vou ser honesto: esse é o último artigo que vou escrever sobre Utawarerumono. Vou continuar assistindo, embora sem a pressão para escrever artigos talvez acabe deixando acumular alguns episódios. Mas nada mais de artigos. Talvez eu comente alguma coisa no twitter – muito provavelmente zombando do anime porque ele não ajuda.
Estive desde o começo do anime aguardando que “algo” acontecesse. Por que o Jirou saiu do Escritório de Super-Humanos? Por que o Akita aparentemente desapareceu ao mesmo tempo em que o Jirou saiu do Escritório de Super-Humanos? Por que o Raito saiu da polícia? E se tornou um terrorista, nada menos? Conforme todos os episódios alternavam entre datas no passado e no futuro, antes e depois dessas mudanças todas, eu me perguntava quando esse “algo” ia acontecer. Mas já aconteceu! E o anime já mostrou!
Considerando tudo, eu não acho que One Punch Man seja o melhor anime de super-heróis do ano, nem o Saitama o melhor super-herói. Mas isso sou eu, pessoalmente. O anime se tornou um fenômeno, ultrapassou as barreiras do nicho e ele tem mérito para isso (independente de eu achar que outros mereceriam também mas não chegaram nem perto). No momento em que escrevo, One Punch Man é a série mais bem avaliada no IMDb, site que contém o maior banco de dados de filmes e séries para TV da internet, à frente de pesos pesados como Breaking Bad e Game of Thrones.
O desfecho da luta entre Saitama e Lorde Boros nesse episódio faz sim justiça a esse reconhecimento. Eu estava pronto para dar cinco estrelas ao episódio final do anime. Mas ele teve uma segunda metade.
O Ikki venceu, conquistou sua inocência e Rakudai Kishi terminou com todos felizes para sempre. Bom, exceto quem não queria que ele vencesse em primeiro lugar, claro. E a família real de Vermillion (ou pelo menos o rei, o que já é ruim o bastante). Enfim, o cavaleiro teve seus momentos de dúvida e fraqueza, mas mereceu toda glória e ovação pelo que conquistou nesse dia, especialmente depois de tudo o que passou apenas por ser o Ikki Kurogane.
E depois de malhar o animesemana sim, semana também, eu sinceramente gostei desse último episódio. É insuficiente para redimir uma série inteira, claro, mas pelo menos não estou morrendo de ódio. Terminei de assistir esse episódio sorrindo, inspirado até. E pensei: por que todo o resto não foi assim? Por que Perfect Insider não foi desde o começo uma história sobre um relacionamento entre duas pessoas, Moe e Souhei, com um mistério correndo paralelamente no fundo com parábolas e metáforas sobre o relacionamento deles e sobre relacionamentos e sobre seres humanos em geral? Teria sido muito melhor que um mistério cuja resolução é tão artificial quanto óbvia – duas coisas que mistérios não podem ser em hipótese alguma. Provavelmente as duas coisas que mistérios menos podem ser, dentre todas as coisas do Universo.